A opinião é do ministro da Cultura
4.2.2015 – 19:16
Em visita à Campus Party, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, falou ao site Geração Gamer sobre a perspectiva de apoio do Ministério da Cultura (MinC) à indústria dos games. “O Brasil não pode ficar de fora desta mudança, porque ele tem potencial para se tornar um grande produtor de games e de cinema de animação”, afirmou.
“Considero videogames, sim, como parte da cultura brasileira e acredito que teremos projetos focados nesta área”, disse o ministro. “Games e toda essa dimensão de cultura digital vão voltar ao ministério com força total porque nós acreditamos no potencial dessas áreas.”
A percepção do potencial da indústria de jogos eletrônicos, manifestada pelo ministro, vai ao encontro do que mostrou umapesquisa do BNDES, divulgada em abril/2014. O levantamento apontou o país como o quarto consumidor mundial de games, com 45 milhões de jogadores.
Na entrevista, Juca Ferreira indicou uma das suas estratégias para a defesa em investimentos no setor: “Quero mostrar que videogames são uma economia possível para o país”.
Cultura digital
Uma das marcas da primeira passagem de Juca Ferreira no Ministério da Cultura foi a valorização das tecnologias digitais. “Quero fazer intervenções, agora, dentro de metas claras. Se elas forem cumpridas, os brasileiros poderão ser ótimos produtores de jogos”, disse Juca. “Hoje em dia tudo o que você faz tem interferência da internet ou de alguma manifestação da tecnologia digital.”
De acordo com o estudo do BNDES, as perspectivas para o mercado são de crescimento consistente. Cada vez mais, os videogames são consumidos em todas as faixas etárias e gêneros, para diversos fins que vão do entretenimento à capacitação profissional e à ampliação de conhecimento sobre diversos temas. Um dos segmentos a serem explorados é o de “serious games”, jogos voltados para educação e treinamento profissional.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.