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Sônyah Moreira: 'O quinto dos Infernos'

Sônyah Moreira: ‘O QUINTO DOS INFERNOS’

 

Com a nova taxa de impostos sobre os combustíveis,  eu não poderia de deixar de descrever minha indignação em uma crônica, e voltar no tempo, com alguns fatos históricos.

Caro leitor,  vamos ver a quantas andam as aulas de História? Poucos são os que se interessam! Professora  Helena é que o diga!

Quando um povo não preza pela história, cultura e tradições de sua Pátria corre um sério risco de cometer os mesmos erros do passado.

Vejamos a frase,  ou  o ditado “O quinto dos infernos” nosso mártir da inconfidência,  Tiradentes, foi enforcado e esquartejado pelo quinto!

Caro leitor, vamos nos embrenhar nesse dito popular da época do Brasil colônia, naqueles tempos, a coroa cobrava um quinto de toda a produção.

Bom, um quinto, seria na prática 20%, hoje, ao fazer as contas, pagamos mais ou menos   o dobro, ou mais   em impostos, ou seja, quase a metade de tudo que produzimos, vai para o poder majoritário. “Poderíamos lançar “a frase”, “ o dobro “dos infernos”,  é, mas não haveria uma concordância e rima que  fizesse cair no gosto da plebe!

Se houvesse uma fórmula mágica de reviver nossos mártires, como  Tiradentes, ele  poderia nos ensinar como lutar pelos direitos, acreditar que poderíamos mudar a história, sermos  mais altruístas.

Não podemos nos furtar em cumprir as leis, temos que verdadeiramente “Dar a Cesar, o que é de Cesar” (Mateus 22-21). Será? A questão é que  os recursos arrecadados derivados  do suor do povo deveriam  voltar para o povo e  assegurar condições dignas de sobrevivência da coletividade.

Como disseram nossos inconfidentes, Libertas Quae Sera Tamen”. Quem sabe, nossos sonhos, de igualdade e liberdade ainda se realizem no futuro, talvez se os jovens acreditarem, que com união, determinação e altruismo, pode-se mudar toda uma história.

Poderíamos sugerir aos nossos atuais governantes, nos cobrar apenas o quinto, com certeza, não usaríamos mais a fatídica frase “ O quintos dos infernos”

Fazendo uma alusão cômica á nossa situação atual, estamos iguais  a um sapo dentro de uma panela com água, sim, não estamos percebendo o aumento do calor. Quando percebermos, será tarde demais para conseguir escapar.

Estamos acomodamos com a confortável situação de água quentinha, aumenta um imposto hoje, representado apenas  por centavos de reais, ah! Isso não é nada, não mudará minha vida, dirão alguns incautos e acéfalos cidadãos.

É, com esse andar da carruagem, daqui a pouco estaremos pagando, 70, 80% em impostos, e vivendo miseravelmente.

Tiradentes, nosso nobre mártir, não dispunha na época de redes sociais,  porém, mesmo  precariamente, convenceu alguns á lutar pelos ideais altruístas.

Imagine o que podemos fazer com essas novas ferramentas tecnológicas?Melhor nem pensar!

“Antes, as  nossas riquezas, eram levadas em navios”, apelidados pela plebe de     “Naus dos infernos”.

Hoje,  as nossas riquezas continuam sendo  surrupiadas, em malas, cuecas, meias, jatinhos, e mais algumas inúmeras  formas, e com diversos nomes  magníficos.

A coroa continua  a  esfolar o povo brasileiro, só houve a mudança de local, antes colônia de um país Europeu, hoje feudo de um “Planalto maldito dos infernos”!

Jatinho dos infernos, Cuecas dos infernos, Malas dos infernos! Puxa! Que pena! Nada rima!

Sônyah Moreira   sonyah.moreira@gmail.com

 

Sergio Diniz da Costa
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