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Coluna Sergio Diniz da Costa no jornal da APEVO

Coluna Sergio Diniz da Costa no jornal da APEVO – Junho de 2017

LITERATURA, ARTES & CURIOSIDADES

 

A 9.ª Arte:

Banda desenhada (histórias em quadrinhos, gibis, comics…)

 

Banda desenhada, BD, história aos quadradinhos (português europeu) ou história em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha, historieta (português brasileiro) é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Também é conhecida por arte sequencial, narrativa gráfica e narrativa figurada

A banda desenhada é chamada de Nona Arte, dando sequência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo “arte sequencial” (traduzido do original sequential art), criado pelo desenhista Will Eisner com o fim de definir “o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia”, é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação. Hugo Pratt chamava de ‘literatura desenhada’.

    Will Eisner Ricciotto Canudo

 

 

Nos Estados Unidos, onde é chamada de comics, a banda desenhada tornou-se popular no início do século XX, um desenvolvimento importante ocorreu nos anos de 1930 (a “Era de Ouro”), com o surgimento das bandas desenhadas de super-heróis cuja ponte foi o personagem Superman lançado em 1938.

 

 

 

 

 

Este também é o período entre guerras em que Hergé criou As Aventuras de Tintim, que se tornou um clássico do estilo da banda desenhada franco-belga conhecido como linha clara. No Japão, Osamu Tezuka popularizou o mangá após a Segunda Guerra Mundial.

 

 

 

 

 

Alguns consideram storyboards como banda desenhada. Estúdios de cinema, especialmente de animação usam sequências de imagens como guias para as cenas. Estes storyboards não se destinam a ser um produto final e raramente são vistos pelo público.

 

                                                                                                                                                                        

Etimologia

Apesar de nunca terem sido oficialmente batizados, a banda desenhada recebeu diferentes nomes de acordo com as circunstâncias específicas dos diversos países em que se estabeleceu. A banda desenhada é conhecida por comics nos Estados Unidos, fumetti na Itália, tebeos em Espanha, historietas na Argentina, muñequitos e cómicos no México, mangas no Japão, manhwas na Coreia do Sul, manhuas na China, komiks na República das Filipinas e por outras várias designações pelo mundo fora.

Por exemplo, nos EUA, convencionou-se chamar comics, pois as primeiras manifestações do formato eram histórias humorísticas, cômicas; na França, eram publicadas em tiras-bandes – diariamente nos jornais e ficaram conhecidas por bandes-dessinées; em Portugal por Histórias aos Quadradinhos (HQ) e posteriormente banda desenhada (uma tradução literal do francês); em Itália, ganharam o nome dos balõezinhos ou fumacinhas (fumetti) que indicam a fala das personagens; na Espanha, chamou-se de tebeo, nome de uma revista infantil (TBO), da mesma forma que, no Brasil, chamou-se por muito tempo e (continua a ser largamente usado) de gibi, também oriundo do nome de uma revista. Originalmente, a palavra gibi significava menino, mas mudou de sentido e passou a ser sinônimo de banda desenhada.

Em Macau, região administrativa especial da República Popular da China que chegou a ser administrada por Portugal, usa-se os termos manhua e banda desenhada. Tudo, no entanto, refere-se à mesma coisa: uma forma narrativa por meio de imagens fixas, ou seja, uma história narrada em sequência de pequenos quadros ou vinhetas. Nesse sentido, o nome utilizado no Brasil seria história em quadrinhos, semelhante à expressão que caiu em desuso em Portugal ‘histórias aos quadradinhos.

Sergio Diniz da Costa
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