“Após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (foto), em 1147,o castelo de São Jorge conheceu seu apogeu. Os antigos edifícios da era islâmica foram adaptados para receber a realeza.”
Castelo de São Jorge – Lisboa Portugal
Pensar que exista algo que remonta do XI, essa é a idade desta magnífica obra da humanidade, localizada em Lisboa. Construída pelos muçulmanos, foi o último reduto das elites da cidadela.
Após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (foto), em 1147, o castelo de São Jorge conheceu seu apogeu. Os antigos edifícios da era islâmica foram adaptados para receber a realeza.
Em 1580, com a integração de Portugal na coroa da Espanha, e em virtude de sua localização privilegiada, o castelo ganha um função mais militarizada, uma fortificação de defesa, mantendo-se assim até o início do século XX.
Desenho em perspectiva em exposição, visualizando assim sua localização majestosa no alto de Lisboa.
As paredes, todas em pedra, e grande parte resistiu ao terremoto que arrasou Lisboa, em 1755.
A restauração Iniciou-se em 1938 e descobriram-se ruínas do castelo e o antigo paço real.
Os objetos descobertos ficam expostos no museu do castelo, para o deleite dos amantes de História antiga.
Nas demolições, as antigas construções são resgatadas, devolvendo ao castelo a imponência de outrora.
Estes objetos contam de forma singular como vivia a realeza de tempos longínquos. Já no final do século XX, as investigações arqueológicas promovidas em várias zonas contribuíram para constatar a antiguidade da ocupação no topo da colina e confirmar o inestimável valor histórico que fundamentou a classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento Nacional, por Decreto Régio de 1910. A formidável construção resistiu a invasões, terremotos e grandes adequações para satisfazer aos habitantes da época, resistindo com sua teimosia em permanecer vivo diante de tantas gerações. Os testemunhos dessa vivência do passado são, agora, dados a conhecer na Exposição Permanente e visitáveis no Sítio Arqueológico do castelo de São Jorge. Esta história preservada nos mostra a dimensão de nossa evolução como seres humanos; todavia, mesmo com os avanços tecnológicos e científicos que alcançamos, jamais conseguiremos chegar à magnitude e romantismo de outrora.
Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


