novembro 24, 2024
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Artigo de Celio Pezza: MERITOCRACIA

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Foto closeA palavra meritocracia vem do latim e significa obter, merecer e pode ser definida como uma forma de atuação baseada no mérito, ou seja, as promoções e premiações são baseadas nos méritos pessoais das pessoas.

 

Esse conceito, infelizmente, está em baixa noBrasil, em especial nos serviços públicos, onde não se leva em conta o mérito das pessoas

na contratação e vida profissional.

O talento e a competência deram lugar para o apadrinhamento e os privilégios. Desde os mais altos cargos públicos até os mais simples,

o que vale é a indicação e o corporativismo político.

Esse é um dos motivos pelos quais é constatada uma má gestão em quase todos os setores da vida pública.

Reconhecer os melhores profissionais é fundamental e não é possível que existam setores que se oponham a esse conceito. Mas existem aqueles que acham que a meritocracia é um

modelo que perpetua a desigualdade e lutam contra ela. Ora, independente da origem, as pessoas são naturalmente desiguais, possuem motivações desiguais e nunca serão

economicamente iguais.

O ensino público é deficiente e, ao invés de nivelar por cima e promover os bons professores, procura nivelar por baixo, com cotas e incentivos ao mau aluno. Como explicar a um estudante que um colega seu, com nota menor que a sua, conseguiu sua vaga por algum outro fator que não o mérito?

Quando procuramos um médico para uma cirurgia delicada, queremos o melhor em sua especialidade ou aquele que está exercendo sua função por apadrinhamento de alguém?

Reconhecer a meritocracia não significa não reconhecer as desigualdades, mas apenas reconhecer os mais eficientes.

As empresas que praticam a meritocracia são as que apresentam os melhores resultados, em especial nos momentos de crises. Elas estabelecem metas, tem um modelo bem definido de avaliação, dão as ferramentas necessárias, cobram resultados e recompensam a realização.

Evidente que ainda existem muitas que ainda convivem com o apadrinhamento e o paternalismo. Para essas, a falta de qualidade, a baixa produtividade, o desperdício e até eventuais prejuízos são sempre causados por motivos externos como falta de tecnologia, investimentos, incompetência do governo, mão de obra desqualificada no país,etc.. Elas não conseguem ver que o problema maior está dentro de casa, pelo modelo de gestão que não leva em conta o mérito.

Voltando a área governamental, em 1936, foi criada uma Lei de Reajustamento no serviço publico, onde se esboçava um modelo de gestão baseado no desempenho, mas, desde essa época, não conseguimos estabelecer um sistema onde o mérito tem valor real no serviço público. Pelo contrário, a meritocracia passou a ser combatida pelas esquerdas radicais, que usam de argumentos que não resistem a uma argumentação de bom senso.

Na verdade, a implantação da meritocracia no serviço público selecionaria as melhores pessoas para prestar melhores serviços à população e colocaria na rua os incompetentes e os acomodados que nada fazem a não ser reclamar de algo, pedir mais benefícios e equiparações legais.

Helio Rubens
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