“Minha palavra final sobre um episódio deprimente: o linchamento virtual de Willian Waack.”
Foi uma tempestade em copo d’água que maquiavélicos produziram servindo-se de um mero desabafo de momento: a frase proferida a esmo por William Waack, para só quem estava junto escutar, sem nenhuma intenção de influenciar comportamentos e que naquele exato instante não provocou reação nenhuma nem indignou ninguém ao redor, mas cuja gravação foi desencavada e divulgada um ano depois, flagrantemente no contexto de uma ação concertada para assassinar a reputação de tal jornalista.
Esses patrulheiros cricris são, em certo sentido, até piores do que o menino que delata o pai à Polícia do Pensamento por exclamar Abaixo o Grande Irmão! durante o sono (na distopia 1984, de George Orwell), pois não sofreram uma lavagem cerebral imposta de cima para baixo pelos detentores do poder. Fizeram por vontade própria sua opção pela catarse, pelo rancor e pela intolerância. Lutarei até o fim, com todas as minhas forças, para que não tenham êxito na sua faina para extirparem definitivamente a cordialidade do cotidiano dos brasileiros.
Nosso verdadeiro problema continua sendo o de superarmos a desumanidade capitalista da qual todos somos vítimas de um jeito ou de outro, dando um fim à exploração do homem pelo homem, à desigualdade e às injustiças sociais.
Essa desatinada caça às bruxas só consegue tornar ainda mais infernal o dia a dia de todos.
ACESSE AQUI AS CONSIDERAÇÕES DE WAACK SOBRE
O EPISÓDIO, EM ARTIGO DIVULGADO NO ÚLTIMO DOMINGO.
CelsoLungaretti – lungaretti@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024