setembro 19, 2024
Editora Cubile lança livro sobre a história de Sorocaba
Exposição de Artes Janelas do Brasil
Homenagem ao concurso Miss Brasil
O luar e o amor
Aldravia (3)
Em toda estação há solidão
Penso em ti e logo te quero
Últimas Notícias
Editora Cubile lança livro sobre a história de Sorocaba Exposição de Artes Janelas do Brasil Homenagem ao concurso Miss Brasil O luar e o amor Aldravia (3) Em toda estação há solidão Penso em ti e logo te quero

Teatro: 'DE GRAVATA E UNHA VERMELHA' ESTRÉIA DIA 7

DE GRAVATA E UNHA VERMELHA, de Mirian Chnaiderman, estreia no dia 7 de maio em São Paulo e no Rio de Janeiro

O filme recebeu o Prêmio Félix de Melhor documentário no Festival do Rio de 2014

Dudu Bertholini, Laerte, Rogéria, Ney Matogrosso, Johnny Luxo, Candy Mel, Eduardo Laurino e Walério Araújo fazem parte do elenco

 

 

 

CABINE
Data: dia 04/05, segunda-feira
Horário: 10h30, com café da manhã.
Local: Reserva Cultural (end. Av. Paulista, 900)
Almoço: a partir das 12h30
Entrevistas a partir das 14h: Mirian Chnaiderman, Dudu Bertholini,Laerte, Rogéria, Johnny Luxo, Candy Mel, Eduardo Laurino e  Walério Araújo
PRÉ-ESTREIA
Data: dia 04/05, segunda-feira
Horário: 21h com debate
Local: Reserva Cultural (end. Av. Paulista, 900)
Confirmados: A diretora Mirian Chnaiderman e o elenco do filme

 

São Paulo, abril de 2015 – No próximo dia 07 de maio estreia nos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro, o documentário “De Gravata e Unha Vermelha”, dirigido por Mirian Chnaiderman. O longa recebeu o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio de 2014 e também foi exibido no Festival É Tudo Verdade no mesmo ano.

Trata-se de um painel vigoroso, moderno, irônico, belo e polêmico dos jeitos que cada um encontra de se respeitar na construção do próprio corpo. Isso abrange tanto a escolha de gênero como a escolha do corpo e, consequentemente, jeitos de estar no mundo. Assim é que, no mundo contemporâneo, a própria sexualidade é escolhida: homens se tornam mulheres, mulheres se tornam homens. Poder brincar com a roupa e a aparência vai adquirindo contornos inusitados.

Dudu Bertholini, com seus cafetans, é o âncora do documentário. Dudu, se define como alguém que não é determinado pelo feminino ou masculino na escolha de roupas ou seu jeito de estar no mundo.

O filme foi inspirado no cartunista Laerte, que faz tiras diárias no jornal Folha de S.Paulo e aos sessenta anos passou a se apresentar como uma mulher, para quem, as unhas pintadas e a maquiagem são elementos fundamentais. Assim como mulher, foi no programa Roda Viva, programa Marília Gabriela, Provocações, do Abujamra e vem tendo importante liderança na Associação Brasileira de Transgêneros.

SOBRE A  DIRETORA

“Uma psicanalista que faz cinema”, assim Miriam Chnai¬der¬man se define. O prazer nos estudos de filosofia, psicologia e psicanálise, o gosto pela literatura, música, cinema – as artes em geral – marcam sua trajetória intelectual, na qual se destacam o mestrado em literatura e psicanálise e o doutorado em teatro – é doutora em artes pela Escola de Comunicação e Artes da USP –, e o pós-doutorado no Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC.

Publicações: “O hiato convexo: literatura e psicanálise” (Brasiliense, 1989), “Ensaios de psicanálise e semiótica” (Escuta, 1989) –, e em inúmeros ensaios em coletâneas, revistas especializadas e suplementos de cultura dos jornais paulistanos.

Desde, desde 1994, Miriam também se dedica a fazer cinema. Já tendo lançado os documentários: “Dizem que sou louco” (1994), “Artesãos da morte” (2001), “Sobreviventes” (2008), entre outros.

No relato de sua trajetória revelam-se momentos significativos da história da psicanálise em São Paulo, como a formação do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientia e a situação política do país na década de 1970/1980. Sua pertinência a essa instituição lhe “dá um contorno como psicanalista”, mas sua marca característica é estar permanentemente aberta e atenta ao que acontece no mundo e na psicanálise, refletindo, escrevendo e filmando numa inesgotável e admirável capacidade de produção e criação.

Imovision

Distribuidora presente no Brasil há 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil. A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.

 

Entrevistados:
Dudu Bertholini
Laerte (cartunista)
Rogéria
Ney Matogrosso
João Nery (primeiro transexual brasileiro)
Johnny Luxo (Clubber e DJ que teve grande importância nos anos 90)
Candy Mel (vocalista da Banda Uó)
Letícia Lanz (presidente da Associação Brasileira de trânsgênero)
Eduardo Laurentino (designer de chapéus)
Walério Araújo (estilista de drag-queens)
Leo Moreira Sá ( do mundo do teatro e ex-Mercenária)
Dudda ( “monta” homens que se vestem de mulher)
Bayard (ex-Dzi-Croquete)
Tais Gomes (aguarda cirurgia)
Bianca Exótica (Personagem na noite paulistana)
Samantha (também da noite paulistana)
Elke Maravilha

 

FICHA TÉCNICA
Brasil, 2014, 86min, 12 anos
Direção e roteiro: Miriam Chnaiderman
Produção: Reinaldo Pinheiro
Montagem: Tatiana Lohman
Fotografia: Fernanda Rescali
Direção de Arte: Dudu Bertholini

 

Helio Rubens
Últimos posts por Helio Rubens (exibir todos)
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Pular para o conteúdo