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A operação Lava Jato demonstrou que grandes empresas se associaram em organização criminosa – “Clube das Empreiteiras” – para implantar o petrolão que, com o conhecimento de Lula e Dilma, evoluiu para a maior roubalheira da História do Brasil. De fato, nesse processo protagonizado por executivos de empreiteiras, altos funcionários da Petrobras – indicados por políticos do PT e da base aliada do governo – com o compromisso de desviar recursos para seus partidos, não há santos ou vítimas.
Tampouco há evidência de que os executivos das empreiteiras tenham sido vítimas de extorsão, como alegam seus advogados imbuídos do intuito de ganhar, para sua causa, a simpatia da opinião pública. Mas, infelizmente, a estratégia parece estar dando resultado. O governo, através da Controladoria Geral da União (CGU), vem se intrometendo, de forma indevida e suspeita, na seara da Polícia Federal e do Ministério Público, numa ação deliberada para conturbar e comprometer a imparcialidade da investigações em andamento.
Não é à toa que: “O delegado federal Eduardo Murat da Silva, que integra a força-tarefa da Lava Jato no Paraná, acusou nesta sexta (17) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ‘tolher a investigação’ da operação em Brasília. (…) [Ele ocupa] um cargo político, foi indicado pelo governo e não deveria interferir numa investigação da PF.” (Folha de S.P. 18/04/2015; p. A6).
Essa denúncia é extremamente grave e merece uma explicação: Afinal, a quem interessa escamotear a realidade? Por que os altos escalões de Brasília temem as investigações? Será que podemos confiar na autonomia dos órgãos responsáveis pela investigação e pelo julgamento?
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.