Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 1026.
Prezada Luciana,
Não encontrei em meus registros os nomes de Genuíno Alves e Orozelino Alves do Nascimento.
Não tenho como fazer essa pesquisa estando no Estado de São Paulo.
Se seu avô faleceu em 1944, quase que com certeza ele tem registro em Igrejas.
Você tem que descobrir onde estão os arquivos de registro de sua cidade ou da cidade
onde ele nasceu.
Normalmente esses registros ficam na Igreja Matriz da cidade ou , não tendo, devem ter
sido transferido para a sede da Diocese.
Envio um resumo do arquivo da Familia Alves.
Tem muitos nomes por onde andaram esses Alves.
Pode ser que encontre os seus familiares.
Veja que nos registros as cidades mais citadas são as de Minas Gerais.
ALVES …………………….. 18 páginas e 1 brasão e mais dois em separado.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line (www.jornalrol.com.br). A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Alves
é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.
A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.
Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX, em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818. Estes Alves exerceram diversos cargos na administração pública e civil, tanto no império quanto na república. Alguns membros destas famílias exerceram, entre outras, as seguintes funções: advogados, deputados (estadual e federal), Conselheiro do Império, Ministro do Supremo Tribunal Federal, Senador Republicano, Secretário das Finanças do Governo de Minas Gerais, Ministro da Justiça. Proprietários da fazenda Santa Paula, com 163 hectares, no Município de Matias Barbosa, MG. Seus descendentes fizeram alianças com as seguintes famílias: Horta Barbosa, Tarquínio de Souza, Brito e Cunha, Bocayuva Cunha, entre outras. Ainda, em Minas Gerais, a família de Braz Alves Antunes, Sargento-Mor de um dos regimentos de milícias da antiga Capitania das Minas Gerais. Deixou geração do seu cas. com Luciana Clara de Santa Rosa. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – o filho, Francisco José Alves, professo na Ordem de Cristo, e Capitão-Mor da vila de Barbacena [MG]. Deixou geração do seu cas. com Ana Leonarda Ludovina de Melo e Albuquerque, filha de Antônio José de Melo Pinto da Silva e de Joana Félix da Silva; e II – o neto, Capitão Francisco Maximiano Alves de Melo e Albuquerque, filho do anterior, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas – detalhes abaixo. Em São Paulo, entre os mais antigos, com este sobrenome, cita-se Francisco Alves, que foi Juiz Ordinário em 1554e interinamente em 1555. Depois, alcaide e porteiro. Ainda vivia em 1558 (A. Moura, Piratininga, 15).
From: luciana alves do nacimento zanini
Sent: Sunday, April 15, 2018 11:34 AM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Familia Alves
Sr. Afrânio Franco de Oliveira Mello,
Venho por meio deste com a esperança de conseguir alguma informação sobre meu avô Genuíno Alves, não consigo achar o registro dele só sei que ele faleceu em 1944 e morava na cidade de Ipanema Minas Gerais. E outra coisa que me intriga muito é não achar ninguém com o nome igual ao do meu pai Orozelino Alves do Nascimento. Espero que consiga alguma informação da sua parte.
Antecipadamente agradeço sua atenção e aguardo uma resposta.
Luciana Alves do Nascimento Zanini
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.