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José Antonio Piedade: o novo colunista do ROL, mais um grande craque no nosso time!

José Antonio Piedade

É com orgulho e grande satisfação que apresento a vocês mais um colaborador do ROL que certamente vocês irão gostar: José Antonio Piedade, nascido em Itapetininga, em 1949. É engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), em Piracicaba/SP em 1973. Ex- Diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM/CATI), da Secretaria da Agricultura do Governo do Estado com sede em Campinas/SP, responde atualmente pelo Posto de Sementes e Mudas, da CATI de Itapetininga, cidade onde mora. Criativo, culto e idealista, José Antonio Piedade vem para o ROL como novo colunista, para aumentar nossa qualidade de colaboradores. Abaixo, sua primeira participação. Seja bem vindo, José Antonio Piedade! (Helio Rubens, editor)

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A COPA DO MUNDO, A TORCIDA BRASILEIRA E AS ELEIÇÕES DE OUTUBRO

Com o início da Copa do Mundo na Rússia, temos uma grande oportunidade para lembrar para todos nós, a melhor e mais eficiente maneira de torcer para que o Brasil torne-se campeão mundial e seja reconhecido e respeitado mundialmente.  Mas CAMPEÃO MUNDIAL de maneira maiúscula, não apenas de futebol e outros esportes, mas principalmente em educação, saúde, segurança pública, distribuição de renda, justiça social, honestidade, geração de empregos, solidariedade, salários dignos, geração de renda, valorização dos professores, educadores e demais trabalhadores, produtividade agrícola e industrial, em novas tecnologias etc, o que nos irá fazer que deixemos de ser um “povo de vira-latas” como Nelson Rodrigues nos denominou, ou uma “republiqueta de bananas”  como somos chamados pelos países desenvolvidos ou ainda que “o Brasil é um país que não deve ser levado a sério” segundo o ex-presidente francês Charles de Gaulle ou uma manada de alienados e consumidores satisfeitos e saciados apenas com “pão e circo”, como somos tratados por boa parte de nossos governantes, dirigentes e representantes.

A propósito, todos esses nossos governantes, sem nenhuma exceção, foram todos, direta ou indiretamente, eleitos e votados por nós, pois não tenho conhecimento de que algum deles foi nomeado. Também sabemos que nem todos, mas boa parte deles, assalta e rouba descaradamente alguns trilhões de Reais, do dinheiro arrecadado compulsoriamente pelo pagamento de altíssimos impostos, feitos principalmente pela classe média.

Essa parcela de políticos que de alguma ou de outra forma nós elegemos ou fomos induzidos ou conduzidos e “tangidos como se fôssemos uma boiada” por parte da grande mídia a eleger, ladrões de “colarinho branco”, populistas, salvadores da pátria e que se autoproclama como defensores dos menos favorecidos, utiliza parte do arrecadado diariamente com impostos, para seu enriquecimento ilícito e perpetuação no poder e outra parte para subornar e corromper os eleitores e “comprar” a nossa maior arma, que é o nosso voto. Isso é feito desde 1500, através do tradicional “pão e circo” (sem falar de espelhinhos, brincos, facas, garfos, espingardas, pólvora, etc.) que Cabral, quando aqui chegou, trouxe de Portugal para ludibriar e subornar os índios de então. Modernamente a estratégia foi aprimorada, com a distribuição do dinheiro “tirado” do povo que trabalha, para os mais pobres e desempregados através do Bolsa Família e  para os mais ricos, através do Bolsa BNDES, que com parte do crédito recebido com juros generosos, subsidiados e quase a fundo perdido, financia as campanhas eleitorais e mantém perpetuamente no poder os corruptos, ladrões e desonestos, como também seus familiares, descendentes, comparsas, apaniguados e demais cúmplices.

Não podemos perder a grande oportunidade que teremos em outubro, para mostrar que somos não apenas patriotas, torcedores inteligentes do BRASIL e brasileiros de verdade, e nem simples figurantes ou coadjuvantes, mas protagonistas principais do início de um processo de redenção brasileira, com uma grande transformação moral, ética, social, política e econômica em nosso país, convencendo as pessoas a votar e votando com seriedade, responsabilidade e conscientemente em pessoas honestas e trabalhadoras, mesmo nos candidatos ou candidatas  que já estejam na política há algum tempo, mas que tenham serviços prestados ao povo e justificado os votos que receberam e que tenham “ficha limpa”. Tomemos cuidado com oportunistas, desonestos, falsos moralistas, salvadores da pátria, mentirosos e vendedores de ilusão, portadores de “fichas sujas” e que já sejam políticos profissionais “manjados”. Generalizar e dizer que todos os políticos são, ficaram ou ficarão corruptos é uma grande estupidez, típica de quem é analfabeto político. Não esqueçamos também, que por volta de 1840, um marechal, estadista e diplomata alemão chamado Otto Von Bismarck (1815-1898) disse, o que ainda continua fazendo sentido e valendo após quase 180 anos, a seguinte frase:

“NUNCA SE MENTE TANTO COMO APÓS UMA PESCARIA, COMO DURANTE UMA GUERRA E COMO ANTES DE UMA ELEIÇÃO”.

 Bertholt Brecht foi um outro alemão, poeta e dramaturgo de esquerda, que teria completado 120 anos em 2018, se não tivesse morrido em 1956, com 58 anos de idade. Mais de um século depois, seu poema “O Analfabeto Político” continua fazendo sentido: “O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política”.  Brecht nasceu em 10 de fevereiro de 1898 (ano em que faleceu Otto Von Bismarck), na Alemanha e tornou-se um dos maiores poetas e dramaturgos da esquerda do século XX. Sempre com uma objetiva e ácida crítica política, aliado ao marxismo e ao anarquismo, Brecht expôs em suas peças e poemas, problemas que continuam atuais, mesmo quase um século depois. Para comemorar seu “aniversário” de 120 anos, selecionamos um de seus poemas que traduzem muito os rumos que não apenas o Brasil e os demais países latino-americanos, mas que o mundo vem tomando, pela “negação da política”.

O ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto, é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil, que da sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista e pilanta, corrupto, lacaio e espoliador das empresas nacionais e multinacionais.

                                          

Helio Rubens
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