setembro 16, 2024
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Agenda do Teatro Escola Mario Persico para os dias 27 (sexta), 28 (sábado) e 29 (domingo)

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‘Sob o azul do céu’ (27e 28), às 20h, ‘Uma certa Branca de neve’ (29), às 17h e ‘O beijo no asfalto’ (29), às 20h

 

SOB O AZUL DO CÉU

A montagem, que estreou em 1997, está completando 22 anos, portanto, e já foi vista por mais de 50.000 pessoas.

O texto de Mario Pérsico trata com leveza e bom humor do eterno conflito de gerações, iniciado no momento em que pai e filho retornam do funeral da mãe.

O filho que há dez anos não vivia na companhia dos pais, apenas os visitava duas vezes ao ano, no natal e no dia do aniversário da mãe, agora ficará uma semana, até a missa de sétimo dia.

É nesta semana que pai e filho se atormentam, se descobrem e se reconciliam, passando a limpo todas as suas diferenças, numa relação de amor e ódio “sob o azul do céu”.

Sob o Azul do céu poderia também ser visto como uma comédia dramática, o que nos faz rir ali e muito, é o absurdo de duas pessoas tão próximas que não conseguem se comunicar, expressar seus sentimentos mais verdadeiros, criando situações absolutamente hilariantes e tão verdadeiras. Um espetáculo que emocionará a todos certamente.

Participam da montagem os atores Tiske Reis e Mario Persico que também escreveu e dirigiu o espetáculo.

Serviço:

Local: Teatro Escola Mario Persico
Rua da Penha, 823
Data:   20 e 21/07/2018  (sexta e sábado)
Horário: As 20h00
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00

Reserve seu ingresso.
Atendimento de terça a sexta das 13h00 às 18h00.
Telefone: 30351566

Pagam meia: Estudantes / Professores / Terceira Idade e Ingressos Reservados ou antecipados

(DOMINGO – MATINÊ)

UMA CERTA BRANCA DE NEVE

Texto infanto-juvenil de Mario Persico, escrito em 1996, período da ascensão meteórica do Grupo Musical Os Mamonas Assassinas.

O espetáculo era para ser também uma homenagem ao grupo que tanto sucesso conquistou também junto ao público infantil com suas músicas e apresentações sempre alegres e engraçadas. Uma semana antes de estrearmos fomos surpreendidos com aquele acidente de avião na Serra da Cantareira que pôs um fim trágico a carreira e a vida dos Mamonas Assassinas. Era difícil de acreditar. Todos tão jovens, transbordando vida e alegria e de repente tudo acaba. Mas a música alegre, irreverente, engraçadas ficaram.

No espetáculo, os anões foram substituídos pelos garotos dos Mamonas Assassinas, com a morte prematura do grupo isso também foi alterado, mas as musicas do grupo continuaram no espetáculo e de certo modo um pouco do espirito irreverente que caracterizavam os meninos dos Mamonas Assassinas.

De resto, é a clássica história da rainha má e invejosa. Estão lá o príncipe encantado, com nem tantos encantos assim, o espelho mágico que talvez seja a personagem que mais capturou o espírito dos Mamonas Assassinas e, é claro, os anões. Anões? Bom, assistam a peça e tirem suas próprias conclusões.

Serviço:

Local: Teatro Escola Mario Persico
Rua da Penha, 823
Data:   Domingos de julho
Horário: As 17h00
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00

(DOMINGO – NOITE)

O BEIJO NO ASFALTO

O Beijo no Asfalto é uma obra aberta a vários significados. Uma interpretação pertinente é que a peça fala, essencialmente, sobre a dúvida. O beijo de Arandir no atropelado é a substância dessa dúvida. É este ato espontâneo de caridade que vai desencadear o lado tenebroso da alma de cada uma das personagens. Todos se infeccionam, inclusive o próprio Arandir, que passa a duvidar de si mesmo. A carga da maldição do beijo no asfalto – beijar a boca de quem morre – representa o núcleo dramático.

Em O Beijo no Asfalto, Nelson Rodrigues inaugura o diálogo sincopado, bruscamente interrompido por um ponto final. A precisão com que ele faz os cortes, apontada por alguns críticos como digna da mais alta cirurgia, acaba dando ainda mais espontaneidade ao texto. Num momento, o delegado Cunha diz: “Peço-lhe, creia que”. Corta-se para a interrupção de Aruba: “Mas doutor”. Werneck, colega de escritório de Arandir, interpela a datilógrafa: “Dona Judith, é verdade que”. É interrompido por Arandir. Outras frases como “Diz que. Olhe que ele diz”, “Ainda não acabei. Estou que”, “Eu devia, escuta. Devia, bom”, “Ou o senhor acha que” passeiam por todo o desenrolar do beijo no asfalto. Estes cortes sucessivos dão agilidade ao texto e aproximam ainda mais as personagens do universo de frases incompletas e pensamentos não concluídos da plateia.

O diálogo é nervoso, completamente distante do trivial pergunta-resposta. As repetições criam uma dinâmica ágil para as réplicas, abrindo para as personagens e o público o campo de infindáveis sugestões. As falas, interligadas, dão naturalidade e, ao mesmo tempo, facilitam o clima de mistério tão comum nas obras do dramaturgo.

O espetáculo, com direção de Mario Persico, que também está no elenco, se completa com as participações de Rai Queiroz, Wellington Firmino, Jefferson Pereira, Rodrigo Buchinghan, Amanda Faicar, Selma Araújo, Guilherme Lopez, Mara Solange, Gabriele Clemente, Lenice Gomes e Thiego Rodrigues

Serviço:

O Beijo no Asfalto

Teatro Escola Mario Persico

Rua da Penha, 823

Data: 29/07/2018

Horário: 20h00

Ingressos: R$ 30,00 e 15,00

Pagam meia : Estudantes / Professores / Terceira Idade e Ingressos Reservados ou antecipados

 

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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