A programação, de 31/10 até 4/11, será voltada para a dança contemporânea. A ‘Mostra Corpografias’ terá espetáculos de dança, roda de conversa e intervenções
O Sesc Sorocaba apresenta de 31/10 até 4/11 uma programação especial voltada para a dança contemporânea. A “Mostra Corpografias” terá espetáculos de dança, roda de conversa e intervenções nesses cinco dias de programação. A proposta é trazer as possibilidades da dança contemporânea enquanto atividade que habilita o corpo para se expressar de forma livre a criativa.
Confira a programação:
Dia 30 (quarta)
No hay banda, é tudo playback: Subitamente as cinco artistas do ‘Grupo Vão’ surgem no espaço em meio ao público e performam através de Lip Sync – técnica de sincronismo entre o som e movimento labial – alguns hits remixados da década de 90. O trabalho mobiliza a sensação ambígua de familiaridade e incômodo que vaza e desloca de um estado festivo para um estado ácido, nossas percepções e referências.
Às 20h, na Área de Convivência. 10 anos.
Dia 01 (quinta)
Apagão: Neste espetáculo, David Marques e Tiago Cadete resgatam uma técnica tradicional utilizada pelo compositor alemão Richard Wagner. No século XX para criar uma maior atenção ao que se passava em cena perante os olhos do espectador, Wagner escureceu a plateia utilizando recursos de luz presentes no teatro. Esta escuridão permitiu uma maior imersão do público no espetáculo e a exploração de efeitos ópticos e ilusões que deram origem ao chamado ‘teatro negro’, que explorava o desaparecimento de corpos e objetos sobre um fundo negro que enganava o olhar. Em Apagão, os artistas não só querem retirar a luz da plateia – como fez Wagner – mas também a do palco que tradicionalmente se ilumina perante o espectador.
Às 20h, no Teatro. 16 anos.
Dia 02 (sexta)
Praga de Dança: A intervenção que ocorre na sexta, dia 2, às 19h30, é inspirada no fênomeno de mesmo nome, “Praga da Dança” e traz a experiência de contaminação, a fim de instigar o público na ocupação dos espaços de transição, emergindo assim uma grande dança-celebração.
Às 19h30, no Anfiteatro. Livre.
In-trópicos: Nessa apresentação, o ‘Coletivo O¹²’ propõe um teorema estético, que funcionará como um tipo de hipótese artística e um modo de ler o Brasil por meio dos movimentos. O publico poderá conferir esse trabalho que vai misturar tendências clássicas e contemporâneas, além de trazer músicos como Handel, Capiba, Alçeu Valença e e Bach para sua composição. Além destas referências, o movimento ganha reforço com toques de artes marciais e ballet clássico. O artista trabalha com a hipótese de que, um modo possível de discutir o sujeito nacional, cujo traço principal é sua mestiçagem, seria através das próprias materialidades coloniais que se misturam ao longo da história e se transformam em corpo.
Às 20h, no Teatro. 16 anos.
Dia 03 (sábado)
Bailarina Fulêra: Nesta intervenção, a caixinha de música retrata o imaginário da dançarina. Imagens em torno da figura da bailarina são construídas pela artista, que utiliza uma série de blocos de pedra para buscar instabilidade e resistência diante de sua inadequação perante alguns treinamentos estabelecidos em algumas práticas da dança.
Às 17h30, na Área de Convivência. Livre.
Os corvos: Luis Arrieta e Luis Ferron levam para cena uma questão latente: a morte. A partir dela, os artistas refletem sobre o presente sem passado ou futuro – o presente como sentido vital e a morte como certeza final. Os corvos são comumente associados ao mau-agouro, mensageiros da morte. Neste espetáculo, essa visualidade é repensada a partir da vida. Os artistas descrevem corporalmente experiências pessoais de encontros e perdas.
Às 20h, no Teatro. 14 anos.
Dia 04 (domingo)
Pé de cachimbo: A Vivá Cia. de Dança traz o espetáculo Pé de Cachimbo. Aqui, o grupo explora todas as ramificações que envolvem o folclore brasileiro. Nessa apresentação, os principais ritmos das Danças Folclóricas (samba de roda, forró, baião, maracatu, catira, quadrilhas) surgem com uma roupagem moderna tornando-as intensas e mais dançantes. Além disso, jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore como soltar pipa, estilingue, pega-pega, esconde-esconde, bola de gude, cabo de guerra e também as lendas e mitos como: Curupira, Boi da cara preta, e a Yara- Sereia do Mar constroem a obra.
Às 16h, no Teatro. Livre.
Para mais informações, clique aqui.
Não permitido ou recomendado para menores de 12 anos
Hoje, às 20h
Crianças até 12 anos não pagam
R$ 5,00 (credenciados Sesc)
R$ 8,50 (meia-entrada)
R$ 17,00 (inteira)
Sesc Sorocaba – Rua Barão de Piratininga, 555 – Jardim Faculdade
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024