A Sensibilidade sempre crescente no ROL!
Virgínia Virgília, 43 anos, é natural de Itatinga/SP. Estudou Letras e Sociologia e trabalha no setor administrativo de uma entidade de classe.
Como atividade cultural, faz peças decorativas em telhas paulistinha. Ela começou esse trabalho em 2000, na sua cidade, e logo ganhou visibilidade, o que permitiu que no mesmo ano tivesse sua primeira exposição. Elaborou peças por pouco mais de um ano e optou por seguir outros caminhos.
Dezesseis anos depois, voltou com suas tintas e pincéis, desta vez como um hobby, e hoje tem seus trabalhos espalhados pelo Brasil e, alguns, no exterior. A nossa nova colunista ‘batizou’ seu empreendimento como ‘Artelharia’, pois mostra sua veia artística em trabalhos feitos em telhas de construção.
Virgínia Virgília mostra sua arte de diversas formas, mas preferencialmente retratando figuras de destaque em diversos segmentos, tais como música, cinema, esportes e figuras sacras. Virgínia Virgília mostra sua arte de diversas formas, mas preferencialmente retratando figuras de destaque em diversos segmentos, tais como música, cinema, esportes e figuras sacras. O interessante é que, segunda ela mesma, aderiu ao upcycling, ou seja, ela preza a reutilização de vários pequenos objetos que estavam em situação de descarte. O resultado é um charme todo especial no conjunto da obra, que ela faz questão que seja exclusiva.
Atualmente, ela diz que vive um ‘caso de amor’ com a Heráldica, a arte dos brasões e, na contramão da finalidade inicial das pinturas em escudos feitas para identificar os amigos dos inimigos no campo de batalha, Virgínia faz releituras de brasões em telhas, para sinalizar o respeito pelas histórias das famílias e o encantamento por suas origens.
Fora do campo de batalha, suas peças são procuradas para serem presentes entre pessoas queridas, tornando as marcas de nobreza que ultrapassavam gerações, em objetos de decoração atemporais. Não é à toa que ela se dá muito bem com outro colunista nosso, o genealogista Afrânio Franco de Oliveira Mello, que a apresentou aos editores.
Suas mais recentes exposições foram no shopping de Botucatu, no Centro Cultural Esther Pires Novaes, em Avaré, e, atualmente, suas peças estão expostas nos dois restaurantes ‘O Holandês’, em Avaré – represa e centro – onde podem ser apreciadas em horário comercial.
É essa artista de primeira grandeza que tenho a honra de apresentar aos leitores como a mais nova integrante da Equipe ROL de colunistas. Seja muito bem-vinda, Virgínia Virgília!
Abaixo, a primeira participação dela. (Helio Rubens, editor)
SOBRENOME SAMPAIO
Nessa primeira edição, trago o sobrenome Sampaio, primeiro brasão que fiz a pedido de um amigo, Dulcinalvo Sampaio, morador de Salvador/ BA.
Sampaio – Sampayo – São Paio – São Payo – Sam Payo sobrenome português de raízes tipicamente toponímicas, por ter sido tirado da honra desta designação, em Trás-os-Montes, e que foi adotado por sobrenome pelos seus senhores.
Em termos documentais, não se torna possível fazer remontar esta família a épocas anteriores ao reinado de Dom João I e ao seu proprietário e vassalo Vasco Pires de São Payo, filho de Pedro Álvares Osório, senhor da casa de Vila Lobos, conde de Transtâmara, e 1.º marquês de Astorga, em Galiza, que passando a Portugal, por matar em duelo um fidalgo poderoso daquele reino, prestou muitos e grandes serviços nas guerras daquele tempo, aos reis D. Fernando e D. João I, que lhe deram as vilas de Vila Flor, Chacim, Mós, Anciães, e outras terras, direitos e jurisdições na província de Trás-os-Montes, que permaneceram nos seus descendentes. Deixando com a pátria o apelido dos seus avós, tomou o da Honra de Sampaio, junto a Vila Flor, onde fez a sua primeira residência. As armas desta família são: Escudo esquartelado; no primeiro quartel, em campo de ouro uma águia de púrpura estendida, armada de preto; no segundo enxaquetado de ouro e azul, de miúdas peças, e uma bordadura vermelha cheia de SS de prata, e assim as contrarias timbre a mesma águia.
Vc é um Sampaio? Interaja! Conte-me sobre suas origens.
Seu sobrenome é outro? Deixe suas sugestões para futuros brasões.
E-mail: vii.boxx@hotmail.com WhatsApp: (14) 99896-9996
Instagram: @_artelharia | Facebook: https://www.facebook.com/virginia.rodrigues.35
Até a próxima.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.