“É leve o seu pulsar,/ de toques, afagos macios,/ sem pressa, quase um deslize,/ quase trêmulas,/ vão buscando espaços,/ em rostos sedentos,/ almejando delicias que se anunciam.”
TERNURA
Vem chegando,
devagar,
exalando perfumes,
e num espaço de tempo,
vai tomando formas,
algumas transitórias,
outras definitivas,
que afagam rostos ansiosos,
instalando ali moradia serena.
É leve o seu pulsar,
de toques, afagos macios,
sem pressa, quase um deslize,
que mãos ansiosas quase trêmulas,
vão buscando espaços,
em rostos sedentos,
almejando delicias que se anunciam.
Um aroma de rosa perfumada,
vai aos poucos se instalando,
estimulando sensações,
que pareciam antes adormecidas,
e dois corações pulsam apressados,
sabendo que deliciosas ternuras,
vão se consolidar em beijos suaves.
tímidos à princípio, apaixonados depois.
Jairo Valio – 14/10/2016
valio.jairo@gmail.com
Últimos posts por Jairo Valio (exibir todos)
- Natureza que acalma - 25 de novembro de 2023
- Poesias não vividas - 9 de agosto de 2023
- Meus temores - 7 de julho de 2023