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Tatui tem lata lacrada com água usada na Revolução Constitucionalista de 32

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Museu em Tatuí tem lata lacrada com água desde a Revolução de 1932

Líquido era utilizado só em casos de emergência durante as batalhas.
Prédio ainda tem cerca de 40 objetos utilizados durante os combates.

Do G1 Itapetininga e Região

O Museu Paulo Setúbal, em Tatuí (SP), conta com um acervo de cerca de 40 objetos utilizados durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Na época, tropas paulistas lutaram contra o governo federal pedindo uma nova constituição. Entre os objetos que mais chamam atenção da coleção está uma lata de água lacrada para ser usada apenas em caso de emergência durante os combates.

Lata usada na revolução está lacrada há 83 anos (Foto: Reprodução/ TV TEM)Lata usada na revolução está lacrada
há 83 anos (Foto: Reprodução/ TV TEM)

A água era usada só quando acabasse a água do cantil ou de outras fontes naturais. “A latinha de água está cheia desde 1932, pois nunca foi usada”, conta Pedro de Oliveira, monitor do museu.

Além do recurso, muitos objetos são de ordem de segurança e vestimenta, como por exemplo máscaras de gás e capacetes.

“Eles utilizavam a máscara para proteção contra armas químicas, como envenenamento e outros produtos prejudiciais à saúde. E os capacetes eram mais utilizados pelos soldados por estarem na linha de frente, mas, conforme o grau de hierarquia da tropa, tinha capacete, boina e claquete diferentes a cada grau”, explica Oliveira.

Entre as armas há facões utilizados na época e dois sinalizadores, diz Oliveira. “Sinalizador as pessoas confundem com uma bomba, pelo modelo. O corpo é de madeira para que quando caísse em um rio ou lago ficasse flutuando e servisse de indicação para os aviões”, finaliza.

O museu é aberto ao público e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. O endereço é Praça Manoel Guedes, 98, Centro.

Visitantes confundem sinalizador com bomba, diz monitor (Foto: Reprodução/ TV TEM)Visitantes confundem sinalizador com bomba, diz monitor (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Helio Rubens
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