Obra, inaugurada em maio, fica em uma das principais praças de Itapetininga.
Desta vez, cordas do violão da estátua foram danificadas.
A estátua do cantor e compositor Teddy Vieira, autor de músicas como “O Menino da Porteira” e “Rei do Gado”, sofreu a segunda ação de vandalismo depois de dois meses da inauguração na Praça Largo dos Amores no Centro de Itapetininga (SP). Desta vez, as cordas da viola da estátua foram danificadas – em 13 maio, dias antes de ser inaugurada no dia 17, a peça e o saco que a cobria foram queimados.
Além das cordas, parte do braço do instrumento musical ficou quebrada. A obra que custou R$ 24 mil foi idealizada pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) da cidade e doada à Prefeitura deItapetininga. O autor da peça deve restaurar a obra nos próximos dias, mas para isso é necessário que não haja chuva, diz o presidente do MIS, Roberto Soares Hungira.
Segundo Hungria, além de ferir à imagem da obra, o vandalismo também é um crime contra a história do município. “Uma atitude lamentável, infelizmente é uma questão cultural de falta de respeito. O MIS planeja instalar câmeras de monitoramento em uma empresa perto da estátua, para que possa ajudar nas investigações e inibir atos futuros”, lamenta.
A prefeitura afirma que a Secretaria de Cultura e Turismo, responsável pela estátua, vai registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Ainda segundo o Executivo, a Guarda Municipal e a Secretaria de Trânsito estão estudando uma maneira de aumentar a proteção do monumento. Enquanto isso, segundo a prefeitura, um concurso público está em andamento para contratar novos guardas.
De acorco com o Código Penal Brasileiro, destruir, danificar ou inutilizar obras públicas pode levar a pena de 6 meses a 3 anos de prisão além de multa.
- Como o jornalista Helio Rubens vê as coisas - 9 de janeiro de 2024
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 27 de dezembro de 2023
- Como o jornalista Helio Rubens vê o mundo - 22 de dezembro de 2023
É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.