Família Gonçalves em Tatui
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1151,1152,1153 E 1154
Cara Cristina, boa tarde. Não tenho como encontrar pessoas.Não é esse o meu trabalho.Eu pesquiso sobrenomes e suas origens.Nos arquivos que tenho , muitos por sinal, existem inúmeros nomes, onde chegaram, com quem casaram e os filhos. Vou enviar para os seus estudos os arquivos dos seus sobrenomes:Estevam/Esteban………… 2 páginas e sem brasão ;Esteves………………………. 1/2 página e sem brasão ;Gonçalves………………….. 28 páginas e 5 brasões e mais 2 em separado ;Siqueira/Sequeira………….2 páginas e 1 brasão. Cristina, você tem um bom arquivo dos seus sobrenome.Espero que os encontre. Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
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ESTEBAN, ESTEBANEZ. Sua origem, historia efeitos Se trata de umsobrenome classificado como patronímico comumenteencontradoem toda Espanha. Tanto a forma Esteban como Estebanez tem a mesma origem, na realidade Estabanez se referia a casa onde a família Esteban morava, pois na Idade Média era muito comum os parentes viverem na mesma casa ou na mesma propriedade, senso assim , a pluralidade dos Esteban, isto é, a designação da casa ou familia dos Esteban, ficou simplesmente Estebanez. A origem destalinhagem parece tersido radicado na cidade de Fraga, em Aragón ( Aragão ), (Huesca) de onde passou a Valencia; outra família deste sobrenome se radicou na vila de Guzmán, do partido judicial de Roa (Burgos), outra em Puebla de Montalbán, do partido judicial de Torrijos (Toledo) e outras que se estenderam por ambos os Reinos de Castillas ( Castela ) e León ( Leão ).
Tratando-se de um patronímico (filho de Estevão), é natural e provável que existam muitas famílias que o adoptaram por apelido sem que nada tenham a ver umas com as outras.Pelo mesmo motivo, existem diversas formas como se usou grafar aquele nome: Esteves, Estevães ou Estevéns.A Lopo Estevães, que longa e valorosamente serviu D. Afonso V em Portugal e em África, participando das conquistas de Alcácer e de Tânger, lutando em Ceuta como fronteiro, concedeu aquele soberano carta de armas novas em 8 de Novembro de 1471.Outros Esteves, que os genealogistas fazem remotar a mais recuadas eras e dizem descender dos reis de Nápoles, usam armas diferentes Armas De Lopo Estevães: de púrpura, uma águia estendida de prata, bicada e sancada de negro. Timbre: a águia do escudoOutras: : de prata, uma flor-de-lis florenciada de vermelho. Timbre. A flor-de-lis do escudo. Títulos, Morgados e Senhorios Barões das PicoasBarões de Santa Engrácia Viscondes das PicoasViscondes de Tortozendo
Gonçalves
sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si. Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor. Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897],Gundisaluiz [928], Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi, batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. – cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil: Há várias famílias com este sobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva, etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves, natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?). Casado, a 16.04.1712, na Fazenda de Joari, do padre Francisco Dias Duarte, Rio de Janeiro, com Luzia de Albuquerque [c.1689, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Antônio de Abreu e de Luzia de Távora, citados no verbete da Família Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro. Com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I; II – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de Pedro Gonçalves, casado por volta de 1668, com Ana Gomes. Foram pais de Jerônimo Gonçalves, natural de Lisboa, casado a 09.07.1693, na Igreja de São José, com Josefa da Rosa [c.1672 – 25.09.1707, Rio de Janeiro, RJ], filha de Diogo Afonso e de Domingas de Paiva, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, I6; III – das ilhas portuguesas, a de André Goncalves [c.1620, Ilha do Faial – 03.02.1658, Rio de Janeiro, RJ], filho de Antônio João e de Maria Gonçalves. Casado a 27.05.1646, com Branca de Aguiar [bat. 07.04.1631, Rio de Janeiro, RJ – 09.03.1675, idem], filha de Domingos de Aguiar, citado no verbete da família Aguiar (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 23]; IV – de origem portuguesa, proveniente do Porto, a de Gonçalo Gonçalves, natural do Porto e residente no Rio de Janeiro, em 1621. Casado por volta de 1598, com Maria Gonçalves, natural do Porto, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 59; V – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de André Gonçalves dos Santos [c.1694, Santos-O-Velho, Lisboa -], filho de Domingos Gonçalves e de Mônica da Silva. Casado duas vezes: a primeira, com Antônia de Godói, falecida antes de 1730; a segunda, a 07.10.1730, Rio de Janeiro, RJ, com Maria de Lemos Pereira [bat. 02.08.1683, Rio de Janeiro, RJ -], filha de Tomé Gonçalves Couto e de Micaela Pereira de Faria, citados no verbete da família Couto (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 63]. Sobrenome de uma família estabelecida em Pernambuco, com ramificações no Rio de Janeiro, para onde passou, possivelmente por ocasião das guerras holandesas no nordeste [1625-1654], João Gonçalves, natural de Pernambuco, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1622, com Margarida de Oliveira, natural de Pernambuco, com geração em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 24. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, registra-se a família de Inácio Gonçalves [Braga, Portugal- 1752, Col. Sacramento], que deixou geração, em 1727, na Colônia do Sacramento, com Domingas Gonçalves [de Braga]. Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a de Bartolomeu Gonçalves, que passou à Capitania de S. Vicente, em 1532, com Martim Afonso, e durante mais de 20 anos foi o único ferreiro da capitania. Deixou geração, por volta de 10 filhos, de mais de uma mulher.
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From: Afrânio Mello
Sent: Friday, August 30, 2019 3:28 PM
Subject: Fwd: Família Gonçalves em Tatui
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De: Cristina Celeguini Rangel <cristina_ciencias@hotmail.com>
Date: sex, 2 de ago de 2019 às 20:59
Subject: Família Gonçalves em Tatui
To: afraniomello@itapetininga.com.br <afraniomello@itapetininga.com.br>
Boa noite Afrânio,
Em minha genealogia tenho familiares passando por Tatui e gostaria de saber se em suas pesquisas existem informações sobre.
Meu bisavô Antonio Estevam Gonçalves nasceu em Tatui provavelmente em 1865 e filho que era de José Manoel de Siqueira, este nascido em Itapetininga em 1808.
Se tiver algo em torno destas informações gostaria de trocar.
Aguardo seu contato.
Obrigada
Cristina
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.