Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias CASTRO e ROLIM
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.236 E 1.237
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Castro, sobrenome de origem espanhola, é uma das famílias das mais nobres linhagens da Península Ibérica e talvez das que melhor se encontram documentadas desde a mais remota antiguidade.
Por diversas vezes se uniu por casamento com princesas e infantas de várias famílias reais hispânicas e o seu poder sócio-politico e militar chegou a ombrear com o dessas famílias.
Em especial a partir do séc. XIV, vieram estabelecer-se em Portugal membros da família dos Castros, aqui erigindo grandes casas senhoriais.
Á família pertencia a célebre Inês de Castro que viria a casar com o rei Dom Pedro I de Portugal.
Costumam os genealogistas dividir os Castros em dois principais ramos, designados normalmente por «de Treze» ou «de Seis», consoante a variação que se verifica nas arruelas das suas armas. E alguns heraldistas tentaram explicar essa variação dizendo que os Castros do ramo legítimo usaram as treze arruelas e que o ramo ilegítimo teriam diferenciado as suas armas, usando apenas seis.
Esta teoria porém, está longe de ser inteiramente de aceitar sem discussão. De referir, aliás, e sobre os timbres a que se faz referência, que sendo eles de criação tardia, não devem ter nada que ver com eventos anteriores ao séc. XVI.
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Vice-reis do Brasil
Título criado por Filipe IV, rei de Espanha
a favor de:
D. Jorge Mascarenhas, 1º marquês de Montalvão * c. 1570
- Fernando José de Portugal e Castro, 2º marquês de Aguiarnascido em 4.12.1752
Linha Régia dos Portugal e Castro
Dom Fernando José de Portugal e Castro, 2º marquês de Aguiar
Nascido em Lisboa, 4.12.1752 e morto no Brasil, Rio de Janeiro em 24.1.1817
Pai: Dom José Miguel João de Portugal e Castro, 3º marquês de Valença, 9º conde de Vimioso nascido em 27.12.1706
Mãe: Luisa de Lorena nascida em 5.2.1712
Casamento: No Brasil, Rio de Janeiro
Com: Dona Maria Francisca de Portugal e Castro nascida em 24.9.1782
Dom José Miguel João de Portugal e Castro, 3º marquês de Valença, 9º conde de Vimioso
Nascido em 27.12.1706 e morto em 23.7.1775
Pai: Dom Francisco de Paula de Portugal e Castro, 2º marquês de Valença nascido em 25.1.1679
Mãe: Francisca Rosa de Menezes Coutinho nascida em 3.9.1680
Filhos do Casamento :
- D. Eugénia Teresa Xavier de Portugal * 8.1.1732 + 14.12.1735
- D. Francisco Gregório de Portugal * 1733 + 1734
- D. Maria Teresa Josefa de Portugal * 27.3.1735
- D. Francisco José Miguel de Portugal e Castro, 10º conde de Vimioso nascido em 1736 casou-se com Dona Domingas Manoel de Noronha, 3ª marquesa de Tancos, 8ª condessa da Atalaia nascida em 5.10.1753
- D. Francisca Clemência de Portugal * 1737 + 1739
- D. Manuel José de Portugal * 22.11.1738
- D. Teresa Joana de Portugal * 8.2.1740
- D. José Filipe de Portugal * 1741
- D. Margarida de Portugal * 2.11.1742
- D. Luisa de Portugal * 7.12.1745
- D. António de Portugal * 13.8.1747
- D. Afonso Miguel de Portugal e Castro, 4º marquês de Valença nascido em 8.5.1748 casou-se com Maria Teles da Silva
- D. Domingas Rosa de Portugal * 8.5.1750
- D. Domingos de Portugal * 4.12.1752
- D. Fernando José de Portugal e Castro, 2º marquês de Aguiar nascido em 4.12.1752 casou-se com D. Maria Francisca de Portugal e Castro
Obs: * referese-se nacido em: + refere-se morto em:
Dom Francisco de Paula de Portugal e Castro, 2º marquês de Valença
* 25.1.1679 + 10.9.1749
Pai: D. Miguel de Portugal, 7º conde de Vimioso * 1631
Mãe: Antónia de Bulhões * 1655
Dom Miguel de Portugal, 7º conde de Vimioso
* 1631 + 15.11.1687
Pai: D. Afonso de Portugal, 5º conde de Vimioso * 1591
Mãe: D. Maria de Mendonça * c. 1590
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CASTRO ESPANHOL
Sua origem, história e feitos Para encontrar a origem do sobrenome Castro tem que buscar a palavra latina “castrum”, cuja tradução pode ser castelo, casa forte ou acampamento fortificado, no qual revela, sem dúvida a antigüidade do mesmo. Deixando aparte esta origem, de que unicamente se conhece seu significado, e assim supondo que algum nobre romano poderia chamar-se assim, as noticias que se tem sobre seu ponto de partida se baseia na “Crônica Geral do rei Don Alfonso” donde se dsse que o sobrenome Castro tem por progenitor a Don Nuño de Belchides, un cavaleiro alemão nascido em Köln ( Colonia ) que chegou em Castela lá pelo ano 884 onde contraiu matrimonio com Dona Sula, filha do Conde Diego Pircelos, de cujo enlace nasceu o Juiz de Castela Don Núñez Rasura, pai que foi de Dona Teresa Núñez Bella, esposa de Laín Gundensalvez, Senhor de Vivar e Vallalaín, mias conhecido na história como o nome de Laín, o Calvo descendente, segundo alguns, do rei Fernando I, o Magno, que desposou com Dona María Alvarez, Senhora de Castrojeriz, primeiro solar da família Castro, em Burgos. De acordo ao anterior, parece deduzir-se que a origem do sobrenome Castro é burgalês; pois havendo perdido essa casa em sua origem na linhagem de varão, foi a procedente da mesma nas Asturias pelo casamento do citado Laín o Calvo, Juiz e Governador de Castilla, com Dona Teresa Núñez, descendente da esclarecida família dos Lara, de quem nasceram entre outros, Don Fernán Laínez, que se assentou em Haro (Logroño), Don Diego Laínez, que se estabeleceu em Valladolid e Don Rui Laínez que reedificou a vila de Castrojeriz. De nobre estirpe procede Don Rodrigo Díaz, Senhor de Vivar, mais conhecido com o sobrenome de “Cid Campeador” ou El Cid. Os Castro, pois, se encontram aparentados com o herói castelhano, famoso por suas façanhas. Os Castro, aparte de sua implantação em Castela, tiveram numerosas casas na Galicia e Portugal, país este em que alcançaram grande renome, vinculados a as famílias mais ilustres de daquella nação. Outro ramo Castro se trasladou para Catalunha dando origem às distintas famílias deste sobrenome que moram naquela Comunidade, já que todos provêem de um mesmo tronco familiar. Genealogistas falam desta casa como muito nobre e muito antiga, ressaltando aqueles de seus membros que se tornaram famosos em diversos campos da história: Esteban Rodríguez de Castro, que ensinou medicina em Pisa ( Itália ), cidade em que foi chamado “el Fénix de la Medicina”; Francisco Alonso de Castro, confessor de Carlos I, eleito bispo de Compostela e Felipe de Castro, que chegou a ser Diretor da Academia de Belas Artes de San Fernando; Dona Juana de Castro, viúva de Don Diego de Haro que casou com o rei Don Pedro, depois da polêmica anulação que houve na igreja ao anterior matrimonio deste monarca; Manuel de Castro, pintor português discípulo de Claudio Coello que chegou a ser Pintor de Câmara do rei Carlos II.
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Sua origem, história e feitos Para encontrar a origem do sobrenome Castro tem que buscar a palavra latina “castrum”, cuja tradução pode ser castelo, casa forte ou acampamento fortificado, no qual revela, sem dúvida a antigüidade do mesmo. Deixando aparte esta origem, de que unicamente se conhece seu significado, e assim supondo que algum nobre romano poderia chamar-se assim, as noticias que se tem sobre seu ponto de partida se baseia na “Crônica Geral do rei Don Alfonso” donde se dsse que o sobrenome Castro tem por progenitor a Don Nuño de Belchides, un cavaleiro alemão nascido em Köln ( Colonia ) que chegou em Castela lá pelo ano 884 onde contraiu matrimonio com Dona Sula, filha do Conde Diego Pircelos, de cujo enlace nasceu o Juiz de Castela Don Núñez Rasura, pai que foi de Dona Teresa Núñez Bella, esposa de Laín Gundensalvez, Senhor de Vivar e Vallalaín, mias conhecido na história como o nome de Laín, o Calvo descendente, segundo alguns, do rei Fernando I, o Magno, que desposou com Dona María Alvarez, Senhora de Castrojeriz, primeiro solar da família Castro, em Burgos. De acordo ao anterior, parece deduzir-se que a origem do sobrenome Castro é burgalês; pois havendo perdido essa casa em sua origem na linhagem de varão, foi a procedente da mesma nas Asturias pelo casamento do citado Laín o Calvo, Juiz e Governador de Castilla, com Dona Teresa Núñez, descendente da esclarecida família dos Lara, de quem nasceram entre outros, Don Fernán Laínez, que se assentou em Haro (Logroño), Don Diego Laínez, que se estabeleceu em Valladolid e Don Rui Laínez que reedificou a vila de Castrojeriz. De nobre estirpe procede Don Rodrigo Díaz, Senhor de Vivar, mais conhecido com o sobrenome de “Cid Campeador” ou El Cid. Os Castro, pois, se encontram aparentados com o herói castelhano, famoso por suas façanhas. Os Castro, aparte de sua implantação em Castela, tiveram numerosas casas na Galicia e Portugal, país este em que alcançaram grande renome, vinculados a as famílias mais ilustres de daquela nação. Outro ramo Castro se trasladou para Catalunha dando origem às distintas famílias deste sobrenome que moram naquela Comunidade, já que todos proveem de um mesmo tronco familiar. Genealogistas falam desta casa como muito nobre e muito antiga, ressaltando aqueles de seus membros que se tornaram famosos em diversos campos da história: Esteban Rodríguez de Castro, que ensinou medicina em Pisa ( Itália ), cidade em que foi chamado “el Fénix de la Medicina”; Francisco Alonso de Castro, confessor de Carlos I, eleito bispo de Compostela e Felipe de Castro, que chegou a ser Diretor da Academia de Belas Artes de San Fernando; Dona Juana de Castro, viúva de Don Diego de Haro que casou com o rei Don Pedro, depois da polêmica anulação que houve na igreja ao anterior matrimonio deste monarca; Manuel de Castro, pintor português discípulo de Claudio Coelho que chegou a ser Pintor de Câmara do rei Carlos II.
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Rolim, Rolin, sobrenome de origem latina. Há registros dessa família em Portugal, Itália, França e Espanha. Primeiro brasão é dos Rolin (França) e o segundo é dos Rolim (Portugal).
Família portuguesa antiga, a qual parece proceder de D. Pedro Rodrigues que com seu irmão. D. Álvaro Rodrigues tomou Miranda aos Mouros no ano de 1166. Diz-se que D. Pedro teve vários filhos e entre eles D. Martim Rodrigues, freire de Calatrava, de cuja Ordem veio a ser Mestre, parecendo que teria sido casado antes de ter voto, porquanto seus dois filhos, D. Pedro Martins e D. Álvaro Martins que também foram freires da mesma Ordem não tiveram dispensa para entrar nela prova de não haverem sido bastardos. De D. Martim Rodrigues, Mestre da Ordem de Calatrava, nasceu Vasco Martins Serrão, fidalgo principal do seu tempo, que andou na conquista do reino, senhor da vila de Moura por mercê da Rainha D. Beatriz, mulher de D. Afonso III, em pagamento de sue serviços. Dizem alguns genealogistas que Vasco Martins se chamou Serrão por causa de um lugar que ganhou aos Mouros junto da serra do Gerês e do senhorio de Moura lhe veio este apelido que os filhos havidos em sua mulher D. Maria Dias, de Góis, filha de Pedro Salvadores e de sua mulher D. Maria de Esposenda, tomaram.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros, Editor-Geral do Jornal Cultural ROL e um dos editores do Internet Jornal. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA. Membro Fundador das seguintes entidades: Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA; Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras e Artes – AHBLA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALLA e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 7 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Dr. h. c. em Literatura, Dr. h.c. em Comunicação Social, Defensor Perpétuo do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro e Honorável Mestre da Literatura Brasileira; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Associação Literária de Tarrafal de Santiago, Embaixador Cultural | Brasil África – Adido Cultural Internacional