A origem da data comemorativa do Dia Mundial da Paz
“Quando o tecido social é sólido, os preciosos dons da paz quase passam despercebidos. Mas, para um número demasiado elevado de pessoas, no mundo de hoje esses dons não passam de um sonho irrealizável…” (Kofi Annan)
ORIGEM HISTÓRICA DO DIA MUNDIAL DA PAZ
O Dia Internacional da Paz foi declarado pela ONU em 30 de novembro de 1981 e é celebrado em 21 de setembro.
O Dia Internacional da Paz foi estabelecido em 1981 pela Resolução 36/67 e coincidiu com a sessão inaugural da ONU daquele ano, que acontece na terceira segunda-feira de setembro.
Em 2001, ainda chocada com os ataques de 11 de Setembro aos Estados Unidos, a Assembleia Geral adotou com unanimidade dos votos a Resolução 55/282, que estabeleceu o dia 21 de setembro como dia mundial da não-violência e do cessar-fogo.
O tema da comemoração desse ano foi “Parceiros pela Paz – Dignidade para Todos” e ressaltou a importância de todos os segmentos da sociedade trabalharem juntos pela paz. “O trabalho das Nações Unidas seria impossível sem as parcerias (…) com governos, sociedade civil, o setor privado, grupos religiosos e outras organizações não-governamentais necessária para apoiar a Organização a conquistar seus objetivos”, diz a ONU em seu site.
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Em 21 de setembro de 2006, por ocasião do Dia Internacional da Paz, o Sr. Secretário da ONU, Kofi Annan afirmou: “Há vinte e cinco anos, a Assembleia Geral da ONU proclamou o Dia Internacional da Paz como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo. Desde então a ONU tem celebrado este dia, cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo a favor da paz”.
Abaixo, a mensagem completa:
Mensagem do Secretário-Geral da ONU, por ocasião do Dia Internacional da Paz em 21 de Setembro de 2006
Queridos Amigos:
Para alguns de nós, a paz é uma realidade quotidiana. As nossas ruas são seguras e os nossos filhos vão à escola.
Quando o tecido social é sólido, os preciosos dons da paz quase passam despercebidos. Mas, para um número demasiado elevado de pessoas, no mundo de hoje esses dons não passam de um sonho irrealizável. Vivem prisioneiras da insegurança e do medo. São a principal razão de ser deste Dia.
Há vinte e cinco anos, a Assembleia Geral proclamou o Dia internacional da Paz como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo. Desde então, a ONU tem celebrado este dia, cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo a favor da paz.
Contudo, neste dia, tal como nos outros 364 dias do ano, a violência continua a ceifar vidas inocentes. E, nas últimas semanas, assistimos a uma nova escalada trágica de conflitos em várias regiões do mundo.
A Organização das Nações Unidas trabalha em prol da paz de muitas maneiras. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para impedir que continue a haver derramamento de sangue. E conseguimos alguns resultados.
Os Estados prestam agora mais atenção à diplomacia preventiva. As missões de manutenção da paz e o nosso trabalho de apoio e promoção dos direitos humanos estão a ter um efeito positivo. Os cidadãos de todo o mundo, homens e mulheres de todas as sociedades, esforçam-se cada vez mais por atenuar o sofrimento e erguer pontes entre pessoas de crenças e culturas diferentes.
De fato, atualmente, há menos guerras do que nas décadas passadas, embora o seu número continue a ser demasiado elevado. Cada vítima de um conflito representa um fracasso que relembra que há ainda muito a fazer.
É neste espírito que peço a todos, em todo o mundo, que observem, hoje, um minuto de silêncio em nome da paz. Recordemos as vítimas da guerra e, sempre que possamos influenciar o rumo das coisas, comprometamo-nos a intensificar os nossos esforços para alcançar uma paz duradoura.
Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia - ALSPA e do NúcleoArtístico e Literário de Luanda - Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil - AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes;pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024