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Celso Ricardo de Almeida: 'Perseverança'

Celso Ricardo de Almeida

Perseverença

Perseverança!

Tal palavra deveria ser colocada em ação em qualquer projeto que fizéssemos, afinal de contas, o projeto, plano ou tudo que está porvir só se alcança se continuarmos buscando tal objetivo, ou seja, se perseverarmos.

Percebemos que a cada início de ano, as esperanças são renovadas com a criação de novos planos, com a tentativa de se alcançar novas metas. Infelizmente, muitas das vezes, isso leva ha algumas pessoas, à simplesmente desistirem daquilo que haviam planejado um ano antes. Por este motivo, devemos nos lembrar de que a concretização de um sonho depende da nossa vontade em continuar tentando, pois, é salutar a mudança diária, mas a mudança não significa necessariamente desistência.

Continuar é uma boa definição ou até mesmo sinônimo de perseverar, a continuação da vida, por exemplo, não é um ato estático, mas sim extático.

Didaticamente falando podemos definir a perseverança como a firmeza ou constância num sentimento, numa resolução, num trabalho, apesar das dificuldades e dos incômodos. De modo geral, podemos afirmar que a perseverança compreende a continuidade nos esforços feitos na mesma linha, sem o qual o empreendimento humano está fadado à esterilidade. Por isso, quando observamos que muitos planos não se concretizam é porque, às vezes, o poder de realização não correspondeu à faculdade de concepção.

Monsenhor d’Hulst dizia: “ao lado da perseverança que jamais tomba há aquela que se levanta sempre”. Quer dizer, se mantivermos a nossa atenção voltada para os nossos próprios objetivos da vida, não faremos conta do fracasso ou do êxito, pois estaremos apenas compenetrados do dever que nos foi reservado.

Por outro lado, conta-se que, Goethe, ruminou durante trinta anos a concepção de seu “Fausto” (poema trágico do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, dividido em duas partes. Está redigido como uma peça de teatro com diálogos rimados, pensado mais para ser lido que para ser encenado. É considerado uma das grandes obras-primas da literatura alemã.). Nesse período, a obra foi germinando, criando raízes para, finalmente, vir à luz. Assim, é forçoso que não percamos o nosso bom humor se aquilo que almejamos não está se tornando real. Contudo, se queremos alcançar algum objetivo ou sonho, podemos afirmar que, a verdadeira vontade não é desejo, é autodeterminação refletida.

Infelizmente percebemos que para muitos seres humanos, a felicidade consiste na lei do menor esforço, na rotina e no torpor, pessoas que preferem vegetar numa mediocridade aceita, a elevar-nos a uma situação melhor à custa de trabalhos metódicos e perseverantes. Para essas pessoas, isso equivale a matar a vida interior, porque, para estar vivo, o espírito deve sempre se renovar por um trabalho contínuo.

Que neste ano, a perseverança, constância e esperança sejam nosso principal vogo e nossa principal ação, para que possamos realizar nossos planos e metas.

 

Celso Ricardo de Almeida

celsoricardo-almeida@bol.com.br

(DRT/MTB Nº 0021802/MG)

 

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

 COUBERIVE, J. de. O Domínio de Si Mesmo. Tradução de M. Cecília de M. Duprat. 2.ed., São Paulo: Paulinas, 1960

 

 

 

 

 

 

 

 

Celso Ricardo Almeida
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