maio 20, 2024
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Versos Iluminados: Uma conversa com Pietro Costa sobre ‘SOL RIDENTE’

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‘SOL RIDENTE’ é um mergulho profundo na essência dos versos, trazendo consigo reflexões positivas e uma dose renovada de alegria

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Ainda sob o calor do Dia Nacional do Escritor, o talentoso Pietro Costa, nascido em Brasília/DF, Brasil, chegou com um anúncio emocionante! Ele compartilhou conosco a empolgante chegada de seu 8º ‘filho de papel’, o deslumbrante ‘SOL RIDENTE’, um livro que irradia sua fulgurante luz pelo universo poético!

Escritor, poeta e produtor cultural, Pietro Costa é uma figura exuberante na cena literária. Ex-presidente da Academia Cruzeirense de Letras, ele é membro de renomadas academias literárias no Brasil e internacionalmente. Seu nome é sinônimo de conquistas, sendo reconhecido com os títulos de Dr. Honoris Causa em Literatura pelo CSAEFH e em Direitos Humanos pela OMDDH. Com 7 obras literárias publicadas e a participação em mais de 280 coletâneas, Pietro é uma verdadeira força criativa.

‘SOL RIDENTE’: Este não é um livro comum, mas uma obra magnífica e bilíngue (português-espanhol) contendo 101 poemas. Editado com requinte e zelo pela LITERARTE – ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS ESCRITORES E ARTISTAS, o livro apresenta uma capa esplendorosa e ilustrações internas subscritas pela talentosa multiartista Symone Elias.

💬 Ao longo de suas palavras, Pietro Costa convida todos nós a desfrutar do brilho e encanto da poesia. ‘SOL RIDENTE’ é um mergulho profundo na essência dos versos, trazendo consigo reflexões positivas e uma dose renovada de alegria.

🎤 Se você deseja conhecer de perto a jornada e a paixão de Pietro pela literatura, junte-se a nós em uma entrevista exclusiva! Descubra como a poesia pode iluminar os caminhos da mente e do coração.

“Pietro Costa destaca que desde o início de sua jornada intelectual, percebeu o papel fundamental dos poetas e escritores em criar um futuro mais positivo, educando o imaginário da humanidade e proporcionando novas formas de sentir, sonhar e dar sentido à vida através de suas expressões originais e profundas sobre o cotidiano e a realidade.”

1. Como você descreveria sua trajetória como escritor e poeta desde o início até os dias atuais?

Eu sempre fui um ser humano ávido pelo conhecimento, meticuloso e movido pela obsessão existencial de deixar um legado – não somente para filhos e família, mas também para gerações atuais e vindouras.

Desde o início de minha jornada intelectual, compreendo que os poetas e escritores, guiados pelo seu ímpeto de expressão e compreensão de si mesmos e do mundo circundante, criam possibilidades para um futuro mais alvissareiro, educando o imaginário da humanidade, concebendo novas formas e possibilidades de sentir, sonhar, de organizar e de dar sentido à nossa própria vida, ao observar com profundidade e originalidade ressignificadoras o cotidiano, a realidade imediata.

Foi nesse aspecto que a literatura conquistou um importante espaço em minha vida. E o sonho de publicar o primeiro livro se materializou em 2018. Desde então, todo ano faço questão de publicar ao menos uma obra exclusivamente autoral, como uma promessa íntima de não quedar ante as circunstâncias, por mais hostis e desafiadoras que sejam, e de representar um baluarte de esperança, força, resiliência e coragem para quem acompanha o meu trabalho.

2. Com 7 obras literárias já publicadas e a 8ª a caminho, como você descreve a evolução do seu estilo e temas ao longo desses livros?

Na verdade, o oitavo filhinho de papel já chegou ao mundo! Faz poucos dias, aliás. Estou muito feliz com ele e antevendo que vivenciaremos fortes emoções!!

Escrevo desde a tenra adolescência, por volta dos doze anos de idade. Os meus primeiros textos adotaram um estilo introspectivo, voltada a poetizar o amor de vertente platônica, sem nuances de crítica social ou elucubrações filosóficas.

Com o tempo, minha abordagem passou a ser mais ampla, rica e interdisciplinar, aludindo a uma variada gama de assuntos. Têm lugar, portanto, o amor, a natureza, o transcendente, a pluralidade das manifestações culturais, homenagens a expoentes das diversas vertentes da cultura, as relações afetivas com seus encontros e desencontros, as lutas democráticas que realçam a posição superior máxima da dignidade do ser humano, os paradoxos da era contemporânea de maximalismo digital, a problemática do conhecimento, a coisificação da vida, os esbulhos psíquicos, morais, sociais e identitários.

O autor, Pietro Costa, com o livro 'Sol Ridente'
O autor, Pietro Costa, com o livro ‘Sol Ridente’

3. SOL RIDENTE será seu primeiro livro bilíngue. O que motivou essa escolha e como foi o processo de trabalhar com dois idiomas?

Graças ao uso das redes virtuais e ferramentas digitais, pude me aproximar de diversos escritores e artistas de outras partes do mundo, e nesse processo, aconteceram importantes parcerias com coletivos e personalidades lítero-culturais, sobretudo os oriundos de países hispânicos.

Cito algumas dessas parcerias, sem desmerecer as outras: Congresso Universal de Escritores (Joan Viva – Peru); Hermandad Literária Rosa Blanca (Constanza Artiz); Damelis Castillo, uma incrível amiga, multiartista venezuelana, que traduz meus poemas para o espanhol no Projeto Poesia em Movimento; etc.

Com essas trocas dinâmicas e enriquecedoras, naturalmente surgiu o desejo de publicar um livro bilíngue, e tal sonho felizmente foi materializado mediante a publicação de SOL RIDENTE pela prestigiada e experiente LITERARTE – Associação Internacional de Escritores e Artistas.

4. Você mencionou a participação de Symone Elias nas ilustrações. Como essa colaboração artística impactou o resultado final do livro?

A Symone Elias é uma amiga queridíssima de Araguaína/TO, que conheci por meio das redes sociais literárias. De um talento artístico multifacetário, escritora, poeta, artista plástica, eu vinha acompanhando o seu trabalho até que formulei o convite para ilustrar o meu livro LUA A PINO, publicado em 2021 pela E & P. Fiquei tão maravilhado com a sua percepção sensível, astuta, das sutilezas que habitam o universo poético, que renovei o convite para criar a capa e as ilustrações internas em NOS LABIRINTOS DA PALAVRA (AIL, 2022) e agora em SOL RIDENTE (2023). Todos os desenhos constante nas obras mencionadas dialogam com a essência de cada poema representado e têm uma beleza irrepetível, emprestando aos versos mais vitalidade e potencializando as nuances da sua significação.

5. Como membro de várias Academias Literárias, como isso influencia seu processo criativo e sua relação com outros escritores?

Tenho justificado orgulho das Arcádias de que participo, por sua seriedade, experiência, credibilidade e dinamismo. Algumas celebram parcerias com organizações regionais, como secretarias de cultura, embaixadas, bibliotecas públicas etc, de modo a contribuir para a revelação de talentos e para impulsionar a literatura local.

Outras têm um perfil mais globalizado. Entendo que as Academias idôneas prestam um relevante serviço à nação e à integração entre os povos. Enriquecem a construção de nossa identidade e memória coletiva. Auxiliam na autocompreensão dos povos. Educam o imaginário social e enaltecem valores civilizatórios, fomentando o apreço pela paz,  democracia, tolerância, diversidade e dignidade humana.

É inegável que o meu círculo de convivência com personalidades e entidades ligadas à seara lítero-cultural foi ampliado, e de maneira muito positiva. Disponho de uma excelente rede de relacionamentos. Também reconheço a grandiosa inspiração proporcionada pela troca com outros escritores, que portam vozes de suas idiossincrasias, cosmovisões, valores e experiências. Quanto mais referências dispusermos, mais possibilidades são geradas para a escrita literária.

6. O que você espera alcançar com a publicação de SOL RIDENTE e como acredita que a obra será recebida pelos leitores?

Acredito que a exposição à luz poética é salutar e imprescindível para a alegria e leveza de uma humanidade tão carente de melhores horizontes de sentir, sonhar e viver. São 101 poemas bilíngues (português – espanhol), iluminados por um lirismo que prestigia a escrita culta sem resvalar na prolixidade ou academicismo, conciliando de maneira desenvolta entre um estilo intrépido e leve, conforme o propósito de cada criação. Vários temas são abordados.

Trata-se de um livro editado com o diferencial requinte e zelo que denotam os trabalhos da LITERARTE, prefaciado pela pena instigante da poeta WANDA ROP, e tendo a sua esplendorosa capa e ilustrações internas subscritas pela talentosa SYMONE ELIAS. O livro é de marcante qualidade, tanto na forma (capa e demais elementos gráficos), bem como no conteúdo (textos nele reunidos). Tenho recebido muitos comentários enaltecendo o trabalho, com a resoluta convicção que essa obra vai angariar um justo destaque.

Foto da capa do livro 'Sol Ridente', 
de Pietro Costa
Foto da capa do livro ‘Sol Ridente’,
de Pietro Costa

7. Em suas obras anteriores, quais foram os temas que mais o inspiraram e você acredita que esses temas também estão presentes em SOL RIDENTE?

Sou um diligente observador do cotidiano e meus livros trazem à tona essa camada da personalidade. Tento agir como o camaleão de Bradbury, mimetizando as paisagens, no sentido de tentar absorver de uma forma única, peculiar, em versos e ensaios, o que ocorre no mundo íntimo e circundante, valendo-me da força da imaginação e do trato cuidadoso com as palavras na acepção do “mote juste” de Flaubert, não como postura pedante ou de diletantismo, mas como culto aos tesouros de nossa língua.

Afinal, considero importante expressar com riqueza as minhas ideias e emoções sobre os mais diversos assuntos que me angustiam e fascinam.

Nesse esforço intelectual de observar, proativamente, as vivências do cotidiano e eventos que me circundam, de cotejar as palavras que melhor desnudem como penso e sinto, procuro dialogar com várias vertentes do saber, em especial a filosofia, a psicologia e a literatura, sem renunciar à sutileza das associações inesperadas e metáforas que a poesia proporciona.

A experiência ordinária, seja nas suas ‘grandezas ínfimas’ (Manoel de Barros), seja nas ‘absurdidades’ (Camus) – que não raro impregnam as páginas dos noticiários -, tem a força e dramaticidade necessárias para cativar a mão desejosa do escritor, levando a caneta a acariciar a superfície do papel com histórias densas, criativas, inusitadas e significativas.

Todos os meus 8 livros autorais têm uma abordagem ampla e interdisciplinar, sobretudo os mais recentes: LUA A PINO, NOS LABIRINTOS DA PALAVRA e SOL RIDENTE.

Como já dito, eu gosto de contemplar várias temáticas em minha escrita, mas destaco a absurdidade da vida, as contradições modernas, em que, ao mesmo tempo, avançamos a níveis sem precedentes de conexão tecnológica e democratização no acesso à informação e na circulação dos bens e serviços, porém, é gritante a escassez de conectividade afetiva, os esbulhos sociais e identitários que aumentam o déficit de cidadania, e a desigualdade na fruição do conhecimento.

8. Como escritor, quais são seus principais desafios no momento atual, considerando seu vasto repertório literário?

Tenho o genuíno anseio de desfrutar de uma vida literária cada vez mais pujante, participando de coletâneas, prêmios, viagens, saraus, congressos etc. Ocorre que tenho grandes responsabilidades no âmbito familiar, como pai de crianças pequenas e gestor desse núcleo, além de atuar como Assessor Jurídico de 2ª instância no MPU, atividade de elevada complexidade da qual provém o meu sustento financeiro.

Elaboro minutas diversas de pareceres, recursos, contrarrazões, para prestar apoio a Subprocurador que oficia no Tribunal Superior. Eu costumo dizer que o trabalho no serviço público federal está no âmbito da minha necessidade, enquanto a escrita literária traduz a minha vocação. Gosto de analisar feitos jurídicos, ao passo que amo escrever poemas, crônica e ensaios.

Nunca cogitei viver exclusivamente da escrita, até porque graças a meus proventos no MPU eu tenho conseguido alavancar bastante a minha carreira de escritor. Mas não sou tão atuante como gostaria, embora muitos amigos do meio lítero-cultural me considerem uma figura onipresente, ao participar de diversos projetos, certames e obras coletivas. Sou apenas muito esforçado, paciente e metódico (risos…).

9. Seus títulos e honrarias são notáveis. Existe algum prêmio ou título em particular que tenha um significado especial para você?

Todos têm especial significância, mas quero realçar, no momento, o I PRÊMIO SAPIENS DE LITERATURA BRASILEIRA, promovido pela ACADEMIA INTERAMERICANA DE ESCRITORES/AINTE em parceria com a HOLANDAS EDITORA, no qual fui agraciado com a 1ª colocação na categoria “MAIOR NÚMERO DE TÍTULOS LITERÁRIOS”, em julho do presente ano (2023). Isso representa, sem dúvidas, uma caminhada vitoriosa, de obstinação, luta e paixão desmedida pela arte literária.

10. Além de escrever, você também é produtor cultural. Como essa experiência contribui para a sua abordagem criativa na escrita?

O contato frequente, a intensa articulação de parcerias e projetos com personalidades/entidades do meio cultural, voltada a “tirar projetos do papel”, por certo, revela a importância do esforço, da vontade, do dinamismo, da proatividade, do ‘fazer’, para a fluência da criação literária, tendo um papel menor, na minha ótica, os idealismos e as romantizações.

11. Onde as pessoas que se interessarem poderão adquirir os seus livros, especialmente SOL RIDENTE?

Gentileza entrarem em contato via WhatsApp no (61) 99657-6847, ou instagram @pietrocosta_escritor / @pietrocosta_poeta . Tenham-me ao pleno dispor para dúvidas, parcerias e escambos literários. Cada exemplar é preparado com muito afeto e responsabilidade.

Minhas dedicatórias são, de fato, personalizadas, contemplando o leitor com palavras imbuídas de gratidão, lirismo e sensibilidade. Agradeço calorosamente e sorrio de volta a todos e todas que têm valorizado o meu potencial e estimulado sobremaneira a minha carreira literária!! Estou muito feliz e amando o meu novo filhinho de papel. Deleitem-se!! É tempo de viver a poesia. É tempo de SOL RIDENTE!!!!


12. Deixe uma mensagem para os escritores iniciantes.

Evitem seguir uma única escola literária ou vertente de linguagem. Tal orientação significaria confinar, encarcerar a sensibilidade e inteligência a limites bem ínfimos. Façam mais do que isso porque vocês são mais do que isso. Voem, corram, mergulhem, suem, chorem, celebrem, vivam e sejam humanos, demasiadamente humanos, com todos os suplícios e auspícios inerentes a tal condição. E além de eternizar suas visões de mundo e sentimentos por meio da escrita, leiam!!

Deixem-se seduzir pela sua curiosidade e usufruam a leitura das grandes obras literárias, as eternizadas no tempo e as contemporâneas. Leiam por amor ao saber. Para que possam sentir mais e ser mais. Para compreender criticamente os fundamentos da realidade e as possibilidades de reinventá-la para que se torne menos desigual e perversa. Para inteligir as raízes de nossas mazelas, a riqueza de nossa cultura e identidade.

Celso Ricardo de Almeida

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Celso Ricardo Almeida

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