Machomachine investiga a masculinidade tóxica e a problematiza como a origem de muitos males envolvendo a opressão da mulher na sociedade contemporânea
Pelos canais do YouTube e Facebook das Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis, e do Atelier Cênico e do CRD- Centro de Referência da Dança, o espetáculo ficará em cartaz on-line nos dias de 25 de fevereiro a 7 de março.
Machomachine coloca frente a frente os princípios e energias do masculino e do feminino através de um espetáculo de dança-teatro, trabalhando a objetificação da mulher, a diminuição de sua capacidade intelectual, a tendência a definir a mulher como “histérica” e “louca” e também o dano que a manutenção da ideia de masculinidade hegemônica causa para os homens.
O espetáculo também aborda como o machismo, o sexismo, a misoginia e a cultura do estupro são fomentadas desde a infância e acabam formando gerações. “O que começa na infância com piadas sexistas evolui rapidamente para a competitividade compulsiva sexual entre os adolescentes e delas vem legitimada a permissividade do estupro e do assassinato. Os exemplos são infinitos e constantes, e provam a imensa violência contra a mulher em nossa sociedade, que cria cada vez mais machosmachines, máquinas de machismo cego e intolerante”, comenta a diretora.
O coreógrafo e bailarino cisgênero Wilson Aguiar se cercou de duas mulheres também cisgêneras, a diretora de teatro e cinema Luciana Canton, e Tatiane Trujillo, bailarina e atriz, para desenvolver neste projeto a coreografia que enfrenta as questões da masculinidade tóxica. A narrativa do espetáculo foi inspirada em conto de 1843 de Edgar Allan Poe que trata de um feminicídio e trabalhada a partir de relatos atuais de mulheres cedidos para esse trabalho.
Este espetáculo foi financiado pela Lei Aldir Blanc através do ProAC Expresso Lab da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal.
SINOPSE – Machomachine
Machomachine é um espetáculo de dança- teatro que trabalha as questões da masculinidade tóxica, personificadas por um homem cisgênero (Wilson Aguiar) e uma mulher cisgênera (Tatiane Trujillo). A máquina hegemônica de produzir sexismo, misoginia, machismo, cultura do estupro e feminicídio é desmembrada em cenas criadas pela bailarina, a diretora e o coreógrafo.
Mais informações em www.ateliercenico.com.br
SERVIÇO:
De 25/2 a 7/3 | sempre às 20h – Temporada on-line
Quintas e sextas-feiras, nos canais do YouTube e Facebook do Atelier Cênico, e das Oficinas Culturais
Sábados e domingos, nos canais do YouTube e Facebook do Atelier Cênico e do CRD.
Duração: 40 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
FICHA TÉCNICA:
Bailarines
Tatiane Trujillo e Wilson Aguiar
Direção e figurino
Luciana Canton
Coreografia e cenografia
Wilson Aguiar
Produção
Gustavo Valezzi
Design Gráfico
Crioula Design
Realização
Atelier Cênico
SOBRE O PROGRAMA OFICINAS CULTURAIS
Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais
Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços: Oficina Cultural
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


