Com direção de Adriana Nunes, Tampoco hay casa é o desdobramento da parceria entre a Antônima Cia de Dança e a artista sonora Mariana Carvalho iniciada na obra ‘No hay tema’, apresentada no Teima – Festival de Artes Online, em 2020
A proposta de encenação da obra é uma continuação da pesquisa da Companhia, que investiga diversas formas de produzir conteúdo cênico, passando pela coreografia, as partituras e a improvisação. “Tampouco Hay Casa” tem música ao vivo, improvisada livremente por Mariana Carvalho a partir da partitura da Cia Antônima. Mariana também atua como performer nas apresentações, aparecendo em cena tocando, ao lado das intérpretes criadoras: Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Camila Miranda e Isadora Prata. Cada uma das artistas estará na sua casa no momento da apresentação. O figurino é assinado por Anna Luiza Marques e a iluminação é de Lúcia Galvão.
O despertar da obra nas palavras da Companhia:
O confinamento obrigatório num momento de pandemia, como toda mudança abrupta, conduz os indivíduos e a sociedade por um caminho em que deparamos com o susto inicial mas nos agarramos à ideia de que tudo voltará logo a ser como antes. Passamos para o entendimento de que, na verdade, não há mais volta e buscamos nos adaptar. E chegamos aonde? Ainda não sabemos. Mas já sabemos que como em qualquer outra forma de vida, a vida em quarentena traz angústias e possibilidades, nostalgias e novidades.
Tentamos transformar nossa casa em espaço de trabalho, sala de ensaio, palco, escola dos filhos, bar, café, e ainda preservá-la como espaço de intimidade, privacidade, segurança. A casa tem força para ser tudo isso? A sensação de voltar para casa no fim do dia ainda é possível? Onde está nosso canto preferido da casa? Ainda há casa?
No hay tema, tampoco hay casa.
Sobre a Antônima Cia de Dança
A Antônima Cia de Dança desenvolve desde 2010 sua pesquisa de composição em dança que pretende investigar diversas formas de produzir conteúdo cênico, passando pela coreografia, as partituras e a improvisação. Desenvolve também um trabalho que propõe o diálogo entre a dança e a poesia, que resultou na “Trilogia do Inevitável”. A trilogia é composta pelas peças “História das Demolições”, com textos de Fabrício Corsaletti; “Só”, com textos de Noemi Jaffe escritos especialmente para o projeto; e “Isso ainda não nos leva a nada”, com textos de Bruno Brum. Entre 2011 e 2012 o grupo participou de performances na região da Luz, em São Paulo, para as filmagens do curta-metragem “Buracos Negros”, de Nana Maiolini, que foi premiado na Mostra Livre de Filmes e integrou a exposição “O Abrigo e o Terreno”, no MAR, Museu de Arte do Rio de Janeiro, como parte do trabalho do Coletivo Usina, Sem Título (Imagens de cidade real X imagem de cidade vendida pelo mercado imobiliário ou Nova Luz, mas poderia ser Porto Maravilha). Em dezembro de 2012 gravou o vídeo-dança Antônima, no Instituto Butantã, em São Paulo. Em abril de 2013 estreou o espetáculo “História das Demolições” no Teatro do Morro do Querosene, em São Paulo. O espetáculo reestreou em 2016, no FEIA (Festival do Instituto de Artes da Unicamp). Em outubro de 2013 apresentou, em parceria com a banda Projeto_Risco, espetáculo de improvisação inspirado no tema “Símbolos de Transformação” no XXI Congresso da Associação Junguiana do Brasil. Entre dezembro de 2013 e abril de 2014 desenvolveu o projeto Flash Mob para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, como parte das ações da FDE para o Programa Escola da Família. A partir do tema Comunidade Leitora, o trabalho foi estruturado através da integração dança/literatura. Em novembro de 2014 a companhia participou da mostra “Dani Mattos Convida”, no Café Piu Piu, com o espetáculo “O que você me dá”, ao lado de banda formada por Daniel Doctors, Lucas Martins e Carolina Delleva.
Ficha Técnica:
Direção: Adriana Nunes
Intérpretes criadoras: Adriana Nunes, Anna Luiza Marques, Camila Miranda, Isadora Prata
Direção e performance musical: Mariana Carvalho
Figurino: Anna Luiza Marques
Iluminação: Lúcia Galvão
Design Gráfico: Estúdio Clarabóia
Produção: Ana Elisa Mello e Samya Enes – Cotiara Produtora
Produção de conteúdo: Isadora Prata
Serviço:
Datas de apresentação: 14, 16, 21, 23, 28, 30 de março
Horário: 17h (a confirmar)
Apresentações via plataforma Zoom.
Duração:60 minutos
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024