novembro 21, 2024
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Pietro Costa: 'Seja o amor'

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Pietro Costa

O invisível que pode ser tocado

O visível que remete ao Sagrado

O colo que conforta corações aflitos

O verbo que ressignifica conflitos

 

A poderosa energia que nos orbita

Força motriz que nos impulsiona e inspira

O Infinito que teima em reinventar a Vida

A conexão que rasga o véu das vistas

A verdade que queima e arde sem faíscas

 

O seu contrário?

É o coração putrefato

A verdade em anonimato

 

A natureza em desalinho

Céu sem o azul apolíneo

 

Ranger de dentes a roer restos

Olhos descalços e pés cegos

 

Jarras de vinho espatifadas

A candura infantil quebrantada

 

Flores evolando peçonhas

As horas girando enfadonhas

 

O orvalho com cheiro de morte

Sombras a tramar contra a sorte

 

Beijos acionando armas químicas

Os corpos seduzidos pela fadiga

 

O advento da besta Apocalíptica

A extinção de toda forma de poesia.

 

Sem Amor, eu seria navegante tolo.

O mar exsudaria de prantos e lodo.

A nau soçobraria em imenso desgosto.

 

Seja o Amor, edifique sua fortaleza na paz

Não se ludibrie com os arroubos materiais

Enxote a torpeza que tenta assaltar o coração

 

Não se engane pelo preço da auréola fugaz

Na porfiada luta, a sombra jaz e a luz se faz

Cada instante, um convite divino de religação

 

Dois corações em uníssono, divinas vibrações

Franqueza, candura, temperança, compreensão

Que a luz do firmamento nos salve de ilusões

E que nossa aliança seja o Amor em comunhão.

 

SEA EL AMOR

Traductora: Damelis Castillo

 

Lo invisible que puede ser tocado

Lo visible que remite a lo sagrado

El regazo que conforta corazones afligidos

El verbo que resignifica conflictos

 

La poderosa energía que nos orbita

Fuerza motriz que nos impulsa e inspira

El infinito que insiste en reinventar la vida

La conexión que rasga el velo de las vistas

La verdad que quema y arde sin chispas

 

¿Tu contrario?

Es el corazón putrefacto

La verdad en anonimato

La naturaleza en desaliño

Cielo sin el azul apolíneo

 

Chirriar de dientes al roer los restos

Ojos descalzos y pies ciegos

Jarras de vino desparramadas

La candidez infantil quebrantada

 

Flores elevando veneno

Las horas girando enfadadas

El rocío con olor de muerte

Sombras tramando contra la suerte

 

Besos accionando armas químicas

Los cuerpos seducidos por la fatiga

El advenimiento de la bestia Apocalíptica

La extinción de toda forma de poesía.

 

Sin Amor, yo sería navegante tolo

El mar exudaría llantos y lodo

La nave zozobraría en inmenso disgusto.

 

Sea Amor, edifique su fortaleza en la paz

No se iluda con los arrebatos materiales

Expulse la torpeza que intenta asaltar el corazón

 

No se engañe por el precio de la aureola fugaz

En la porfiada lucha, la sombra yace y la luz se hace

Cada instante, una invitación divina de religación

 

Dos corazones en unísono, divinas vibraciones

Franqueza, candor, templanza, comprensión

Que la luz del firmamento nos salve de ilusiones

Y que nuestra alianza sea el Amor en comunión

 

Pietro Costa

pietro_costa22@hotmail.com

 

Clipe poético, com a recitação em espanhol pela multiartista venezuelana Damelis Castillo:

 

 

 

Pietro Costa
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