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Afrânio Mello completa informações solicitadas por um único leitor: 22 arquivos!

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Afrânio Mello
Afrânio Mello

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 657, 658 e 659 desta vez sobre as familias COSTA, JESUS, SERAFIM, AMÉRICO e SOUZA!

 

Luciano, finalizando os seus pedidos e ficando, como disse antes, com o RECORDE de solicitações

de sobrenomes.

Foram atendidas integralmente.

22 arquivos enviados em 4 remessas.

Costa…………………… 18 páginas e 3 brasões ;

Jesus……………………  15 páginas e 1 brasão e

Serafim/Serafinus……  1 página e sem brasão.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

clip_image002    clip_image006    clip_image004Costa

sobrenome de origem latina. Este sobrenome identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderia derivar de um protonotário apostólico que viveu em Portugal em princípios do século XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta.

Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de Dom Afonso Henriques ( primeiro Rei de Portugal ), afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães.

A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do séc. XIII e que se estende até finais do século XIV

Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha.

O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal Dom Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado.

De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas». Acima os brasões Costa de Portugal, Espanha (2) e Itália.

Foi tomado da quinta da Costa, comarca de Guimarães, Portugal, com torre e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tempo de D. Afonso I, o 1.º rei de Portugal, em 1129. Esta propriedade ficou em mãos dos seus descendentes até o ano de 1400, quando a perderam por crimes. É uma família muito extensa, que se divide em muitos ramos com casas muito ilustres (Sanches Baena, II,54). Há, também, inúmeras famílias com este sobrenome, de origem uruguaia, espanhola e italiana. Algumas, originárias de Gênova. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo XXVI – Dos Costas d´esta Ilha de Sam Miguel, que povoaram na Maia, e banda do Norte [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, 52, 112, 214]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XVIII – Dos Cortereaes, Costas, Silvas, Monizes, Barretos, & Sampayos, que se conservão na Ilha Terceyra; e no Capítulo XX – Dos Borges, Costas, Abarcas, Pachecos, & Limas, Velhos, & Mellos, & de outros, Homens Costas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Costas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Costa. O mesmo se aplica no campo da heráldica.

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Jesus

sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando  na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.

Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.

 

Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.

Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, Maria de Jesus, natural da Itália, católica, 28 anos de idade, procedente de Gênova, com destino à Capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia da filha, Maria, natural da Itália, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882].

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SERAFIM / SERAFINUS – DICIONÁRIO DE CIRO MIORANZA – PÁGINA 46

 

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 7:08 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: genealogia

Eu sei que Silva é um sobrenome tão comum, quanto Santos ou dos Santos, mas existe algum relato sobre o sobrenome Silva? E se possível também dos sobrenomes:
Lourenço Ignácio
Felix

Em 30/01/2016 16:39, “Afrânio Tintaspig” <afranio@tintaspig.com.br> escreveu:

ATENDIMENTOS NÚMEROS 633 R 634.

 

Caro Luciano, boa tarde,

Segue o final dos seus pedidos.

Américo ……………… 6 páginas e 1 brasão e

Souza/Sousa………… 40 páginas e 1 brasão.

Espero que fique satisfeito com a remessa.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

AMÉRICO

Origem do sobrenome Americo, país de origem: Italia

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Nobreza: Conti

Escudo e Brasão de Armas da família Americo:
Troncato; al primo, di azzurro a tre monti d’argento uscenti dalla troncatura, sormontato da tre stelle (8) d’oro, ordinate in fascia; al secondo, d’oro a tre sbarre di rosso.

For informations call now our Heraldic Expert phone. +39 335 6359382, Sms and Whatsapp 24h/24

Cominciato da G.B. di Crollalanza e continuato poscia da suo figlio Goffredo, l’annuario della Nobiltà Italiana con il dizionario storico blasonico delle famiglie nobili italiane ci fà menzione di questa illustre famiglia, originaria del Piemonte. Comparisce con molto splendore frà la nobiltà piemontese questa casata, gli antenati della quale venuti già molti secoli prima in Piemonte, hanno con la loro riputatione apprestata ha discendenti loro onorata strada, trà le maggiori dignità della patria. Alcuni rappresentanti furono conti di San Dalmazzo. Negli atti di archivio si trovano scarsissime notizie su questa casata, solo il blasone e il motto sono riportati nei testi storici. La presenza dell’arma e del motto nella bibliografia documentata della famiglia Americo ci conferma l’avita nobiltà raggiunta dalla casata. Infatti l’origine del motto risale a circa il XIV secolo e deve essere ricercata in quei detti arguti che venivano scritti sui vessilli o bandiere dei cavalieri, esposti alle finestre delle locande in cui questi alloggiavano, in occasione dei tornei, e durante i tornei stessi. Il motto era un pensiero espresso in poche parole facente allusione a un sentimento palese o nascosto, a una qualità, a un ricordo storico, per stimolo al coraggio o onore. Era scelta dal capo della famiglia, dal cavaliere entrante in lizza o data dal sovrano al proprio uomo ligio. Motto della famiglia. Fortitudo pax. Fu costume delle più antiche famiglie, le quali dopo la caduta del Romano Imperio, in quella inondatione de’ Barbari, havendo i loro cognomi, sicome gli studi, e altre cose belle smarrito e restati solo con semplici nomi, trarre di nuovo i loro cognomi, e il loro casato da’ nomi proprii paterni, e de’ maggiori.

PASSADO NO TRADUKKA , TEMOS A TRADUÇÃO ABAIXO.

Iniciada por G.B. di Crollalanza e continuou posteriormente por seu filho Geoffrey, Dicionário histórico da nobreza italiana almanaque blasonico delle famiglie nobili italiane faz menção desta ilustre família, originária de Piemonte. Aparece com muita nobreza de piemontês frà esplendor desta família, os ancestrais dos quais veio já muitos séculos antes em Piemonte, tem com seu riputatione seus descendentes desde que honrou a estrada, entre a maior dignidade nacional. Alguns representantes foram Condes de San Dalmazzo. No arquivo você encontrará notícias muito pouco sobre esta família, apenas o brasão e o lema deve ser dado em textos históricos. A presença da arma e o lema da família documentado bibliografia que Americo confirma lavita nobreza alcançada pela linhagem. Na verdade, fora a fonte do lema data de cerca do século XIV e deve ser procurada nesses ditos espirituosos que foram escritos em banners ou bandeiras dos cavaleiros, exibido nas janelas das pousadas onde eles estavam hospedados, por ocasião dos torneios e durante os torneios. O lema era um pensamento expresso em poucas palavras, fazendo alusão aos sentimentos aparentes ou escondidos em uma qualidade, com uma memória histórica, para estimular a coragem ou a honra. Foi escolhido pelo chefe da família, da cavalaria entrada na disputa ou dada pelo soberano para seu homem leal. Lema da família. Fortitudo pax. Era costume das famílias mais antigas, que após a queda do Império Romano, em que inondatione de Barbari, havendo seus sobrenomes, como estudos e outras coisas bonitas perderam e ficaram sozinho com apenas nomes, retiraram-se seus próprios nomes, sobrenomes e sua linhagem paterna e de.

 

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clip_image002Sousa, Souza

sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo as terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de Dom Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se Dom Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família.

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 3:44 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: Fwd: genealogia

Agradecido estou, eu tenho só mais uma curiosidade, referente aos sobrenomes Américo e Américo de Souza.

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Helio Rubens
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