O corvo da noite
Escrever poemas ao álcool regados,
Fumaça de cigarros, lumes enevoados,
Estranha antítese, oh! inquieta placidez,
Vem aos poucos embriagar a timidez.
Se inovo em tolo método, “minimalista!”
Por vieses aduncos, talvez, individualista.
Para escrever o que de dentro salta,
Reproduzo feroz sentimento que assalta.
Engole-se forçado o conteúdo regurgitado,
Ideia amorfa, como consciente violado.
A noite lesta e sagaz oblitera a visão,
Quando na solitude, busca-se inspiração.
Marcus Hemerly
marcushemerly@gmail.com
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