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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias BORGES, CRUZ, IGNÁCIO, PEREIRA e RIBEIRO

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Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 684, 685, 686, 687 E 688

 

Dina, boa tarde.

Saudações ao povo Catarinense e em especial aos de Itajaí.

Estou passando para você os arquivos abaixo e depois um resumo

de cada um deles.

BORGES………………………….    Três páginas e dois brasões ;

CRUZ……………………………..    Quatorze páginas e sem brasão no arquivo mas segue mais 2 em separado ;

IGNÁCIO…………………………   Três páginas e dois brasões ;

PEREIRA…………………………    Vinte páginas e um brasão.

RIBEIRO…………………………     Cinquenta e quatro páginas e sete brasões.

Você tem no total 94 páginas para suas pesquisas e deleite.

Espero ter atendido o seu pedido.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI /  Jornal ROL – Região On Line

 

clip_image003    clip_image001Borges

dizem certos genealogistas que a família deste nome se originou em Rodrigo Anes, cavaleiro português que, tendo passado a França, combateu sob o comando do Rei Filipe Augusto, e pôr se ter ilustrado com feitos valorosos ganhou a estima deste soberano, que lhe cometeu a tarefa de ir em socorro da cidade de Bourges, cercada pêlos exércitos dos Cátaros.

Tão bem e valentemente se desempenhou ele desta missão que ficou sendo conhecido pela designação de Chevalier de Bourges ( Cavaleiro de Bourges ) Regressando a Portugal, Rodrigo Anes estabeleceu-se em Trás-os-Montes e viu a sua alcunha transformada em Borges. Pode no entanto, não passar tudo isto de uma lenda sem o menor fundamento, e o sobrenome Borges ser uma deturpação do nome espanhol de Borja.

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clip_image002    clip_image002[3] Cruz

sobrenome português de origem cristã, refere-se à cruz carregada por nosso senhor Jesus Cristo. Na idade média era comum algumas famílias adotarem sobrenomes de origem religiosa, na esperança de que estes nomes trouxessem saúde e prosperidade, além de afirmarem suas posições como bons cristãos.

Entre as mais antigas famílias com este sobrenome, que foram inúmeras, Gayo cita uma de origem Galega, que tinha seu Solar na Comenda de Ponte Vedra, de onde uns cavaleiros desta linhagem, no ano de 1362, seguindo as bandeiras de D. Iniguez de Parada, socorreram ao rei D. Pedro Cruel, nas guerras contra seu irmão D. Henrique. Diante da derrota de D. Pedro, que foi morto por seu irmão, todos que o seguiam retiraram-se para Portugal (Gayo, Cruz, Tomo X, §, Título, 134). Brasil: Numerosas foram as famílias que passaram com este sobrenome para diversas partes da Bahia em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Cruzes existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem religiosa. Há no Brasil, registram-se diversas famílias com este sobrenome, de origem portuguesa, espanhola, chilena e até sueca. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Manuel da Cruz [c.1630- ?], morador no distrito de N.S. da Piedade, RJ, que deixou descendência, a partir de 1611, com Ana Gomes (Rheingantz, I,476). Ainda, no Rio de Janeiro, há uma família com estesobrenome, originnária da Itália, procedente de Francisco da Cruz [c.1643, Veneza – ?], filho de Dijinti (sic) da Cruz e de Catarina Truchiro, que deixou geração, a partir de 1673, com Jacinta de Castro (Rheingantz, I,475). Rheingantz registra mais 8 famílias com estesobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Houve uma importante família com estesobrenome, estabelecida no Piauí, que teve princípio em Joaquim Antônio dos Santos [c.1794 – ?], que deixou numerosa descendência do seu cas. com Luíza dos Santos. Entre os seus descendentes: I – o neto, Dr. Joaquim Antônio da Cruz [06.01.1846, Caxias, MA – 10.10.1912, RJ], Doutor em Medicina [RJ-1872]. Serviu o Exército até o posto de Major. Senador pelo Estado do Piauí, tendo feito parte da Constituinte Republicana. Deputado Federal pelo Piauí em várias legislaturas. Deputado Geral no Império. Serviu como Médico da Comissão demarcadora de limites entre o Brasil e a República Argentina [1900- 1904]. Fundou em são Tomé, cidade da fronteiraargentina, um hospital. Com geração; II – a neta, Verônica Castelo Branco da Cruz, baronesa de Urussuí, por casamento; e III – o neto, João da Cruz Santos, barão de Urussuí – detalhes adiante (Raul Fausto – Castelo Branco, 57).

 

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clip_image002    clip_image003[3] Ignácio, Inácio

sobrenome de origem latina. Nome  de homem, também usado na forma de nome de família. Do latim Egnatiu. No grego pós-clássico há Ignátios. Para Nunes, foi originalmente cognome ou apelido, em vista de sua significação, que parece ser a de «fogoso, ardente», se é que deriva de ignis, fogo (Antenor Nascentes, II, 148). Sobrenome de uma família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Manuel Inácio, que deixou geração, registrada na Igreja da Candelária.

Sobrenome de uma família de origem uruguaia, à qual pertence que João Ignácio, peão, que passou a São Pedro do Sul,Rio Grande do Sul, em 1817, vindo de Montevidéu [Registro de Estrangeiros, 1808, 162]. Sobrenome de uma família deorigem italiana, estabelecida no Brasil. Em 10.07.1883, a bordo do vapor Bearn, chegou Crespino Ignacio, natural da Itália, católico, 15 anos de idade, procedente de Genova, com destino a Bragança, Estado de São Paulo [Hospedaria dosImigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 135 – 10.07.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil. Em 10.01.1882, chegou  Jacintho Ignácio, natural da Ilha de São Miguel, 42 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Era um dos colonos mandados vir pelo Dr. Martinho Prado Junior. Veio em companhia da esposa, Maria Ricarda, natural da Ilha de São Miguel, católica, 42 anos de idade; e dos seguintes filhos: 1. Manoel, natural da Ilha de São Miguel, 17 anos de idade; 2. Ermelinda, natural da Ilha de São Miguel, 15 anos deidade; 3. Escolástica, natural da Ilha de São Miguel, 13 anos de idade; 4. Caetano, natural da Ilha de São Miguel, 6 anos de idade; 5. Alexandrina, natural da Ilha de São Miguel, 2 meses de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 001 – 10.01.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 19.05.1883, a bordo do vapor Umberto 1.º, José Ignacio, natural de Portugal, católico, 31 anos de idade, procedente de Lisboa, com destino a Itu, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 125 – 19.05.1883].

 

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clip_image002[4] Pereira

sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teve Dom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha deDom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.

 

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clip_image002[5]    clip_image003[4]Ribeiro

se nos abstrairmos das legendárias e muito remotas origens que alguns genealogistas dão a esta linhagem, para a fazerem remontar à Alta Idade Média, teremos que, documentadamente, ela provém de Dom Afonso Pires, dos «da Ribeira», que do seu casamento com Dona Maria Raimundo, dos «de Sequeira», teve a Pedro Afonso da Ribeira, com geração que prosseguiu o nome, tendo os primeiros vivido em meados do século XIII.

 

De ribeiro, subst. comum – rio pequeno; regato (Antenor Nascentes, II, 261; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1179). Procede esta família de D. Ramiro III, fal. em 984, rei de Leão. Registra-se Gonçalo Rodrigues Ribeiro, português, que se distinguiu por feitos heróicos, na corte de Castela, no tempo de D. Afonso IX, fal. em 1350 (Anuário Genealógico Latino, I, 81). Portugal: Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, principiando-a em D. Afonso I.º, o Católico, Rei das Astúrias [739-757], filho de D. Pedro, Senhor de Cantábria. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Ermezenda, filha de D. Pelaio, rei da Espanha. Entre os descendentes de D. Afonso, registra seu décimo neto, o conde D. Ozorio de Cabrera, em que o conde D. Pedro de Barcelos, em seu Nobiliário (séc. XIV), principia esta família Ribeiro, fazendo-o natural de Cabreyra, e Ribeira «donde são os Condes de Ribeira e Trastamara, q veyo povoar Portugal». Deste último, foi neto, D. Payo Moniz, que foi Rico Homem do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Urraca Nunes de Bragança, filha de D. Nuno Paes de Bragança e de Elvira Mendes. Seus filhos, passaram assinar-se Ribeiro – «dizem se deduz o Apellido de Ribr.º de dois Irmãos q na batalha do Sallado se esconderão entre huas canas q estavão proximas a hum Ribr.º do Sallado e dahi saião e matavão m.tos mouros, mas por fim sendo descobertos os investirão o matarão hum, e o outro escapou vitoriozo e se foi ao Rey de Castella q sendo inteirado dos factos lhe do asarmas com a alluzão a elles». Em seguida, Gayo traça a genealogia de D. Payo Moniz e sua esposa Urraca Nunes de Bragança, de quem descendem: I – o filho, D. Martim Paes Ribeiro; II – a filha, D. Maria Paes Ribeiro, que foi manceba do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]; III – o filho, D. Nuno Paes Ribeiro, Padroeiro de S. André de Serradello, no Concelho da Gaya, onde viveu pelos tempos do Rei D. Afonso II, de Portugal [1211-1223].

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From: Dina

Sent: Tuesday, March 22, 2016 6:21 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Familia Ribeiro

 

Boa tarde Senhor,

 

Muito legal ler tudo o que o Senhor escreve sua pesquisa de família é muito interessante.

 

meu nome é Osvaldina Ribeiro Pereira.

 

Ribeiro herança do pai

Pereira herança do Marido

 

Entretendo gostaria de solicitar sua pesquisa ao meu amado Pai já falecido

 

Nilton Borges Ribeiro pai Guilherme Borges Ribeiro

mãe Laudemira Borges Ribeiro.

 

Meu pai e sua Família São de Vacaria Rio Grande do Sul

 

Meu pai casou-se com minha mãe Reacilva da Cruz Ribeiro, que quando Solteira seria Reacilva Ignácio da Cruz

 

Filha de Domingos Ignácio da Cruz e Devercinda Ignácio da Cruz.

 

Vou ver se consigo mais informações e lhe passo.

 

Obrigada por sua atenção.

Sou de itajai SC

 

ATT.

Dina

Helio Rubens
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