Autopoiesis é a mais nova obra autoral de Pietro Costa, recém-publicada pelo renomado selo da Editora Baronesa, que reúne alguns de seus poemas preferidos e outros inéditos, em formato totalmente digital, com capa e diagramação primorosas
Um livro impecável, merecendo a detida leitura e fruição de todos os amantes das artes poéticas.
O seu conteúdo pode ser acessado por este link, na íntegra:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=120024120540747&id=100075994792209
Quem tiver o interesse de obter, gratuitamente, o arquivo em PDF, basta entrar em contato no WhatsApp (61) 99657-6847.
O autor esclarece que autopoiese ou autopoiesis (do grego auto “próprio”, poiesis “criação”) é um termo concebido na década de 1970 pelos biólogos e filósofos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana, no intuito de expressar a capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios.
Nessa perspectiva, um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos) em que as moléculas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu.
A teoria autopoiética tem como premissa que todo ser vivo designa um sistema organizado, autossuficiente, o qual constantemente se autorregula, em interações com o ambiente e/ou outro ser vivo. Este sistema produz e recompõe seus próprios componentes, distinguindo-se do meio exterior. Um sistema autopoiético é, concomitantemente, produtor e produto.
Pietro Costa vislumbra que o ser humano é autopoiético, na sua capacidade de se transformar e reinventar, de questionar suas percepções, bem como de transfigurar a realidade por intermédio da linguagem e das emoções.
A poesia, insiste o autor, expande sobremaneira essa potencialidade, pelo manejo subversivo e inteligente das palavras, como estratégia para se refugiar da agressiva pobreza de espírito disfarçada nas farsas cotidianas e no pensamento de turba; pelas sutilezas e ambivalências que libertam confinadas sensibilidades; pela recusa ao óbvio e supérfluo, valorizando a criticidade e cultivo da vida intelectual; pela escuta (cri)ativa e curativa; pela observação astuciosa das realidades fantásticas que nos circundam e ampliam nossa compreensão e pensamento sobre nós mesmos e sobre o mundo que ocupamos.
Para Pietro Costa, a poesia é o sol oculto que nos descortina nos “deslimites do mundo”, rememorando o “Fazedor de Amanhecer”, e que nos impulsiona a criar novas formas de pensar, dialogar, sentir, sonhar e viver!!!
Por fim, cabe a indagação feita no último poema da supracitada obra, também intitulado Autopoiesis:
“(…) Entorno do ser, quântica abertura:
Salto ou colapso, qual a decisão?
Andança errante ou divina procura (…)”
- Meu cupido - 14 de novembro de 2024
- Chuva que acalma - 28 de outubro de 2024
- O amor que ficou - 10 de outubro de 2024
Verônica Kelly Moreira Coelho, natural de Caratinga/ MG, é mais conhecida no meio cultural e acadêmico como Verônica Moreira. Autora dos livros ‘Jardim das Amoreiras’ e ‘Vekinha Em… O Mistério do Coco’. Baronesa da Augustissima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente. Acadêmica Internacional e Comendadora da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências Letras e Artes e Delegada Cultural. Acadêmica Correspondente da ACL- Academia Cruzeirense de Letras. Acadêmica da ACL- Academia Caxambuense de letras. Acadêmica Internacional da AILB. Acadêmica Efetiva da ACL- Academia Caratinguense de Letras. Acadêmica Fundadora da AICLAB e Diretora de Cultura. Embaixadora da paz pela OMDDH. Editora Setorial de Eventos e colunista do Jornal Cultural ROL e colunista da Revista Internacional The Bard. Coautora de várias antologias e coorganizadora das seguintes antologias: homenagem ao Bicentenário do romancista e filosofo russo Fiódor Dostoiévski, Tributo aos Grandes Nomes da Literatura Universal e Antologia ROLiana. Instagram: @baronesa.veronicamoreira