setembro 16, 2024
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Fernando Matos: 'Entre a Vida e a Morte, a Morte?'

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Fernando Matos

Entre a Vida e a Morte, a Morte?


Todo organismo vivo precisa de evolução. Sendo assim, se estamos nesse processo não deveríamos temer a passagem (morte). Por quê? Simples, seguir e entender o processo de nascer (semente), crescer (evoluir) e partir deixando um legado para que as gerações futuras possam ter como exemplo as virtudes deixadas por nós. Não há como desistir da vida, pois ela continua, sempre. A morte sempre existiu e com a chegada da Pandemia do Coronavírus (covid 19) ficamos mais sensíveis a tudo. A tudo? Sim, até mesmo uma simples provocação traz à tona (sentimentos) negativos como se fosse o fim do mundo. Aliás, o “Apocalipse é a conquista da consciência para a transformação da terra”. Então, estamos no processo de transformação e seremos lembrados como os sobreviventes de uma grande pandemia com a ajuda indiscutível da tecnologia. Talvez não nos foi possível acompanhar o mesmo crescimento entre a Mente Humana e a Tecnologia Mundial.

Quem sobreviveu à pandemia da covid 19 não é um herói, apenas sobrevivente. Não estou sendo cruel, mas tentando mostrar que ainda temos muito que construir socialmente. Estamos perdendo tantas celebridades e pessoas amadas assim também humanos desconhecidos do nosso meio que me leva a pensar ou ter uma epifania sei lá que eles (os que partiram) já estão vivendo em um ‘Novo Mundo’ melhor que o nosso aqui. Loucura? Sei lá, digam vocês. Enquanto isso deixo um poema para nossa admiração poética. 

La Muerte

Admiração só à distância

Sentimento perdurado

Receio que provoca essa circunstância

Destino de todo legado.

 

Músicas, poesias e poemas.

A existência tão almejada

Dúvidas finais é o dilema.

Tentativas de fuga ariscadas.

 

Tudo é sonho ou pesadelo?

A imaginação flui na mente atenta

Ao longe te admiro com desvelo.

Desconforto físico e psíquico que tormenta.

 

Cabelos longos, pretos e sem ondas.

Vestido azul-turquesa cintilante

Nunca descansa eterna ronda.

Perfume inodoro pelas vias desfila

Toque frio e sombrio nos afronta.

Face revelada, nova morada asila.

Vida e morte que nos obriga,

Cada uma segue sua monta.

 

Fernando Matos

Poeta e Enfermeiro Pernambucano

Dr h.c. em Arte e Poesia

Dr h.c. em Comunicação Social

(Direitos Reservados ao Autor da Obra)

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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