Concertos de 07 e 08 de outubro no Theatro São Pedro terão a presença dos pianistas e compositores Davi Fonseca e Luísa Mitre, sob regência de Nelson Ayres e Tiago Costa
Berço de artistas influentes da Música Popular Brasileira, Minas Gerais está no foco dos próximos concertos da Orquestra Jovem Tom Jobim, grupo artístico da Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo -, gerida pela Santa Marcelina Cultura.
Em dois concertos que acontecerão no Theatro São Pedro nos dias 07 e 08 de outubro, o programa Minas Hoje contemplará diversas composições que se relacionam com a diversidade cultural, a tradição e a inventividade da música mineira, com destaque para a participação dos solistas Davi Fonseca e Luísa Mitre. Naturais de Minas Gerais, os compositores e pianistas interpretarão obras de sua autoria, sob a regência dos maestros Nelson Ayres e Tiago Costa, desde 2015 à frente da Orquestra Jovem Tom Jobim, dedicada à música popular brasileira orquestral.
“Escolhemos o programa Minas Hoje para jogar luz nessa tradição que o Estado tem há tantos anos de ter uma cultura sólida, autêntica, ter aquela coisa que chamamos de ‘música mineira’, com características muito fortes. E é uma cultura que segue se renovando, com grandes nomes tanto no universo instrumental quanto da canção”, explica o maestro Tiago Costa.
As apresentações terão como abertura a Suíte Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento e Fernando Brandt, e também visitarão composições de Rafael Martini e Sérgio Santos. Para o regente Nelson Ayres, que também ressalta a diferenciada tradição musical de Minas Gerais, os concertos serão especiais para o público e os bolsistas da Orquestra Jovem Tom Jobim, que poderão ter uma rica troca de experiências com qualificados solistas, por meio de um repertório versátil e inovador.
“Há novos compositores aparecendo em Minas e produzindo coisas interessantes e originais, então será ótimo para mostrar um pouco disso ao público e aos nossos bolsistas, contemplando obras relevantes da contemporaneidade da música brasileira”, projeta Ayres.
Transmissão ao vivo
O concerto do domingo, 08/10, que ocorre a partir das 11h, será transmitido gratuitamente ao vivo pelo canal do YouTube da EMESP Tom Jobim. Acesse em: https://www.youtube.com/@TJEMESP
SERVIÇO
Orquestra Jovem Tom Jobim
Minas Hoje
Nelson Ayres e Tiago Costa, regência
Luísa Mitre, piano
Davi Fonseca, piano e voz
MILTON NASCIMENTO / FERNANDO BRANDT
Suíte milagre dos peixes [arr. Nelson Ayres]
LUÍSA MITRE
O pulo do Saci [arr. Diego Garbin]
LUÍSA MITRE
Oferenda [arr. Tiago Costa]
LUÍSA MITRE
Chegada [arr. Débora Gurgel]
LUÍSA MITRE
A fuga do tatu [arr. Nelson Ayres]
DAVI FONSECA / DÉ DE FREITAS
Varal [arr. Nelson Ayres]
DAVI FONSECA / DÉ DE FREITAS
Três barras [arr. Fernando Correa]
DAVI FONSECA
Lasca [arr. Luca Raele]
DAVI FONSECA
Presepeira [arr. Tiago Costa]
SÉRGIO C. SANTOS / P.C. PINHEIROS
Bandeira [arr. Tiago Costa]
RAFAEL MARTINI
Baião do Caminhar [arr. Tiago Costa]
LUÍSA MITRE / DAVI FONSECA
Encomenda [arr. Nelson Ayres]
Datas: 7 de outubro, sábado, às 20h
8 de outubro, domingo, às 11h
Local: Theatro São Pedro - Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo/SP
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), em: https://feverup.com/m/129012
Nelson Ayres, regência
Iniciou seus estudos musicais com Paul Urbach entre os anos de 1959 e 1962. Foi aluno ainda de Luís Schiavo (1963-1965) e Conrad Bernhard (1966-1967). Sendo professor e diretor do Centro de Desenvolvimento Artístico, de São Paulo, de 1966 a 1969. No mesmo ano, fez o curso de regência com Diogo Pacheco e viajou para os EUA para estudar na Berklee School of Music (Boston), sendo o primeiro brasileiro a receber bolsa para a renomada escola de música.
Ainda nos Estados Unidos, estudou piano com Margareth Chaloff e composição com John Adams. Em 1985, foi co-realizador do “Projeto Prisma” (disco e show) com César Camargo Mariano, realizando turnês de dois anos pelo Brasil. Em 1985, a convite de César Camargo Mariano, participou do projeto Prisma. Sete anos depois, o pianista assumiu a regência e a direção artística da Orquestra Jazz Sinfônica, função que ocupou por nove anos.
Tiago Costa, regência
Pianista, compositor e arranjador vêm transitando entre a música instrumental, a canção e a música orquestral. Ganhou destaque como arranjador e teve suas peças gravadas dentro e fora do Brasil com obras registradas pela OSESP e Orquestra Jazz Sinfônica. Trabalhou ao lado de inúmeros artistas de primeira grandeza da música brasileira como Maria Rita, Zizi Possi, Chico Pinheiro, Gilberto Gil, Ivan Lins e Monica Salmaso, tendo já se apresentado nos cinco continentes.
ORQUESTRA JOVEM TOM JOBIM
Dedicada especialmente à música popular brasileira orquestral, a Orquestra Jovem Tom Jobim tem uma sonoridade particular. Ao mesmo tempo em que se insere na tradição das orquestras de rádio e TV, também tem características muito peculiares e recentes.
Além do jogo de cintura e polivalência dos grupos de antigamente, a Tom Jobim tem uma face contemporânea, fruto de um repertório formado majoritariamente por arranjos concebidos especialmente para o grupo. No palco, alia-se a potência e expressividade de uma orquestra sinfônica (com naipes de cordas, madeiras e metais), à força e energia da seção rítmica (piano, contrabaixo elétrico, guitarra, bateria e percussão).
Dessa união, carregada de vitalidade, resulta um som distinto, uma pronúncia tipicamente brasileira da música de concerto. Criado em 2001, durante o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o grupo de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim possibilita vivência orquestral erudita e popular aos bolsistas, por meio do resgate de obras tradicionais de grandes compositores nacionais, com especial dedicação à obra de Tom Jobim, além de pesquisa e experimentação musical.
Toda sua programação, da escolha de repertório à dinâmica de ensaios, é realizada pensando na formação dos bolsistas. Os jovens músicos ensaiam e se apresentam com os solistas convidados, e usufruem de um rico intercâmbio de conhecimentos e vivências. A experiência completa – ensaios de alta intensidade, aulas com convidados que são referência em sua área, e exploração de um repertório versátil e inovador – proporcionam aos jovens músicos não apenas um aprimoramento técnico e estilístico, mas um conhecimento profundo do fazer musical.
ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – EMESP TOM JOBIM
Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.
Atende gratuitamente mais de 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular.
Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio.
Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes.
A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades.
A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.
SANTA MARCELINA CULTURA
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas que atua com a missão de formar pessoas.
Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e Grande São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e do Theatro São Pedro. Desde 2022, é responsável pela gestão do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação CASA. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade.
No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.
Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Projeto Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024