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Sergio Diniz da Costa: 'Jornal da APEVO'

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Cultura

LITERATURA, ARTES & CURIOSIDADES

outubro de 2016

 

artespoesia2Poesia

Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos e, apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Seu primeiro livro foi publicado 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Senhora de poderosas palavras, escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito. (Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora_Coralina>.Acesso em: 11/09/2016). De sua autoria, ‘Aninha e suas pedras’

 

Não te deixes destruir…

Ajuntando novas pedras

e construindo novos poemas.

 

Recria tua vida, sempre, sempre.

Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.

 

Faz de tua vida mesquinha

um poema.

E viverás no coração dos jovens

e na memória das gerações que hão de vir.

 

Esta fonte é para uso de todos os sedentos.

Toma a tua parte.

Vem a estas páginas

e não entraves seu uso

aos que têm sede.

 

Artes (pintura, teatro, música, dança…)

 artes3

Taiguara (Chalar da Silva) (Montevidéu, 9 de outubro de 1945 — São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor e compositor uruguaio e naturalizado brasileiro, filho do bandoneonista e maestro Ubirajara Silva. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo do teu corpo, Piano e Viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e Que as Crianças Cantem Livres, entre outros. Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira, Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo 68 canções censuradas. Os problemas com a censura o levaram a se autoexilar na Inglaterra em meados de 1973.  Em 1975, voltou ao Brasil e gravou o Imyra, Tayra, Ipy. O espetáculo de lançamento do disco foi cancelado e todas as cópias foram recolhidas pela ditadura militar das lojas em apenas 72 horas. Em seguida, Taiguara partiu para um segundo autoexílio que o levaria à África e à Europa por vários anos. Quando finalmente voltou a cantar no Brasil, em meados dos anos 80, não obteve mais o grande sucesso de outros tempos, muito embora suas músicas de maior êxito tenham continuado a serem relembradas em flashbacks das rádios AM e FM. Morreu em 1996 de falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer na bexiga. (Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Taiguara)

 

tati

Tati Quebra-Barraco, nome artístico de Tatiana dos Santos Lourenço (Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1979) é uma funkeira carioca, conhecida por suas músicas baseado em palavrões e trocadilhos de duplo sentido. Atualmente é uma das principais expoentes do funk carioca. Foi criada na periferia do Rio de Janeiro, na favela da Cidade de Deus. Em entrevista à revista Veja, disse ter como inspiração musical a cantora pop norte-americana Britney Spears. Hoje mora em um luxuoso apartamento na Cidade de Deus. Seu DVD ganhou o prêmio “DVD de Ouro” do programa Domingo Legal. A cantora tem projeção internacional e já fez diversos shows no exterior, principalmente na Alemanha e nos Estados Unidos. Em 25 de maio de 2015, O funk carioca, basicamente ligado ao público jovem, tornou-se um dos maiores fenômenos de massa do Brasil. Na década de 1980, o antropólogo Hermano Vianna foi o primeiro cientista social a abordá-lo como objeto de estudo, em sua dissertação de mestrado que daria origem ao livro O Mundo Funk Carioca (1988)

(Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tati_Quebra-Barraco e https://pt.wikipedia.org/wiki/Funk_carioca)

    

voce-sabia

voce-sabia2

  Você sabia que... 

As balas de goma têm por ingrediente chave na receita a gelatina? E que a gelatina, componente muito usado na indústria alimentícia, farmacêutica e em outras tantas áreas também quase sempre tem origem animal e é obtido a partir do colágeno? O colágeno, por sua vez, é conseguido quando fervemos os ossos, a pele e qualquer órgão que contenha tecido conjuntivo de determinados animais, normalmente porcos, vacas, cavalos e aves. Isso significa que, antes de ser devidamente processada e virar aquela mistura incolor (ou levemente amarelada), insípida (quando pura) e praticamente inodora que conhecemos como gelatina, a matéria-prima empregada pelos fabricantes de doces é obtida em abatedouros e curtumes a partir de processos que soam bem perturbadores! (Você sabia? http://www.vocesabia.net/curiosidades/voce-nunca-mais-vai-comer-balas-de-goma-depois-de-ver-como-elas-sao-feitas/>. Acesso em: 11/09/2016)

 

Se você, leitor, deseja entrar em contato com o colunista para sugestões e ideia, escreva para sergiodiniz.costa2014@gmail.com

 

Um mega abraço e até a próxima edição!

                                                                          Sergio Diniz da Costa

 

Helio Rubens
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