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Artigo de Sônyah Moreira: 'Picadeiros aristocráticos'

Sonia Moreira
Sonia Moreira

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – Picadeiros aristocráticos

“Aristocracia “significa:” -1 Organização sociopolítica baseada em privilégios de uma classe social formada por nobres que detém, geralmente por herança, o monopólio do poder “(Dicionário Aurélio)

2- “Grupo ou classe dos que por berço ou concessão, detêm esses privilégios; nobreza, classe nobre, fidalguia.” (Dicionário Aurélio)

Depois da explanação sobre o significado da palavra “aristocracia”, vou explicar o porquê desse título em mais uma crônica maluca “Picadeiros aristocráticos”.

Os aristocratas de linhagem nobre, sempre se beneficiariam de uma maneira geral dos privilégios de poder e dinheiro, em toda cultura sempre houve e continuará existindo diferenciação de castas, ou classes sociais.

O problema é usufruir desses benefícios que são gerados pelo povo, que deveria retornar ao povo em educação, segurança, saúde, coisas básicas para o bem viver de uma comunidade.

Vejamos agora a analogia entre picadeiro e aristocracia observe nosso senado, as câmaras de vereadores e deputados estaduais e federais, já viu coisa mais patética que aquelas pessoas que não tem nem uma única gotinha de sangue nobre, a se beneficiar de toda a arrecadação de um país inteiro, ou uma cidade.

Digo isso, pois a tal da corrupção dilapida a maior parte do dinheiro do povo, alguns embolsam para suas famílias o equivalente a algumas cifras de cidades pequenas, ou seja, é dinheiro que não acaba mais.

É um verdadeiro circo na corte, só que o palhaço do espetáculo quem é? Nós, ao ler que damas dessa classe abastada e nobre, compram bolsas e sapatos a preços de nossas carroças populares que 47% do valor desses veículos são impostos, não é de rir até cair nossos narizes de palhaço é claro. Nada contra usar grifes desde que sejam compradas com o suor de seu rosto, bíblico!

A pompa não acaba aí, no picadeiro aristocrático os banquetes regados com vinhos finíssimos, caviar e iguarias. Li uma notícia outro dia que em uma nota fiscal de pescados para um jantar no palácio tinha 900 quilos de camarão, imaginem quase uma tonelada, coisa que nós do baixo clero nunca, jamais vamos experimentar com regalo. Ora, pois não somos nobres, nem de nascimento, muito menos por herança.

Os aristocratas deveriam honrar a linhagem, nunca mentir ou omitir suas contas em paraísos fiscais, contas suas e dinheiro nosso. Puxa! Como eu gostaria que aquela fábula do Pinóquio fosse de verdade, já imaginou nossos nobres encenando os seus espetáculos nos picadeiros aristocráticos, e seus narizes crescendo? Seria muito bom ver suas caras de palhaços engravatados serem descobertos em suas mentiras deslavadas.

Bom! Vamos assistir aos espetáculos mudar pouco ou quase nenhum personagem, a não ser que a cada quatro anos nós os bobos da corte, podemos com a arma que temos que é o voto, trocar um pouco os nobres palhaços dos picadeiros aristocráticos.

A única coisa que nos deixa um pouquinho conformados é o fato de não ser privilégio apenas nosso, vejam lá em terras de Tio Sam, tem um querendo entrar para o picadeiro e ainda grita ao mundo que irá cercar seu picadeiro, opa! Desculpa seu país, bem, pelo menos esse já está acostumado aos regalos que o dinheiro proporciona, visto que é de uma linhagem de milionário nobre.

Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Caviar, vinhos, camarões aos borbotões, e lindíssimas roupas, bolsas, sapatos e jóias.

E o palhaço o que é? É ladrão de…

Nossa quase esqueci! Isso é uma obra de ficção, qualquer semelhança com fatos ou pessoas, digamos não passam de mera coincidência.

Vai que você meu caro leitor acredite que possa existir tanta canalhice, terá pesadelos!

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com

Helio Rubens
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