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A LETRASELVAGEM E A UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES/SP convidam para o lançamento do livro ‘REFÚGIOS DO TEMPO’, de Francisco Moura Campos

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Local: União Brasileira de Escritores: Rua Rego Freitas, 454,

6º andar, Conj. 61, São Paulo/SP. 

Data: 24 de novembro (quinta-feira), às 19h00. Entrada Franca.

SOBRE O AUTOR

Francisco Moura Campos nasceu em 1942 em Bo­tucatu (SP), onde transcorre a telúrica infância presente em muitos de seus poemas. Do seu tempo de estudante de engenharia na cidade de São Carlos (SP) extrai as reminiscências mais vívidas. Como um “menino antigo” (expressão criada por seu amigo Carlos Drummond de Andrade, com quem du­rante anos compartilhou experiências literárias), “Chico Moura”, como também é conhecido o poeta, apresenta-se neste Refúgios do tempo completamente liberto de temas e formas que impeçam a arte de alcançar alturas e profun­didades que lhe são inerentes. Amplo, suave e sublime é o voo que o poeta empreende através de campos e planí­cies do devir humano.

Poeta fecundo, sua estreia literária se deu em 1980, com O sorriso do drama (Massao Ohno/Hoswitha Kem­pf). Ponteios da madrugada (Limiar, 2010) recebeu o prê­mio PROAC-Secredtaria da Cultura de São Paulo.

Paralelamente à atividade como engenheiro, foi edi­tor de poesia e lançou vários poetas pela Editora Metró­poles, da qual foi sócio diretor em 1986.

SOBRE A OBRA

A arte literária de Francisco Moura Campos é marcadamente essencial, elíptica e personalíssima. Resgata as reminiscências aproximando-se do conto, da crônica, e volteia, enfim, magicamente, entre diversos meios literários, sem fuga possível da pulsação poética, que vem imediatamente ao vivo em quaisquer destas criações, valendo-se da sua arma poderosa: simples sem ser fácil.

Artista do como dizer, nascido do seu impulso criador, fugindo de qualquer desvio artificial, o autor transmuda todos estes curtos textos, surpreendentes, em levitações vividas e emocionais, numa curiosa dualidade poética e impressionista. Suas imagens vêm imediatamente a relevo, palpáveis e tangíveis.

Pouco vimos, na arte literária, criações deste nível e qualidade. O descritivo une-se surpreendentemente ao narrativo e caminham imediatamente à essencialidade poética.

A alma da sua terra, da sua cidade e do seu tempo vivido está por inteiro aqui. Tudo em amostragens límpidas e essenciais. Tudo resgata e entrega ao coração do leitor.

Não há como destacar os melhores momentos deste livro. Todos os textos dimensionam muito mais do que está escrito. Muitos deles – vê-se bem – tomados de cenas em visualizações cinematográficas. É o poliédrico em unidade poética surpreendente.

Apenas uma citação – “Finados” – uma apenas, de poucos versos. Este poemeto, ou prosa poética, diz para além dele, em palavras mudas, dos Finados em família, e vai à dimensão cósmica.

Comentário para obra como esta se traduz numa frase apenas: é lê-lo, senti-lo, e descobrir surpresas nos caminhos literários. Como aqui. É o refrão de sempre: ler e comprovar. (Texto de orelhas de Caio Porfírio Carneiro)

Título: “REFÚGIOS DO TEMPO” (poemas

Autor: Francisco Moura Campos

Editora: LETRASELVAGEM

Idioma: Português

ISBN 978-85-61123-22-2

88 pág.

14 x 21 (Brochura)

1ª Edição / 2016

Preço: R$20,00

Helio Rubens
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