Após breve recesso para manutenção do imóvel e higienização do acervo, Fundação Ema Klabin reabre para visitas monitoradas.
Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, museu abriga mais de 1500 obras de grandes mestres da arte. Jardim foi projetado por Burle Marx. No Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo, está a Fundação Ema Klabin, uma charmosa casa-museu que reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. O imóvel é aberto para visitação pública.
Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, a casa-museu de 900 m² foi construída na década de 50 pelo engenheiro-arquiteto Ernesto Becker. A residência foi inaugurada em 1960 e Ema Klabin viveu ali até 1994. Após sua morte, a casa passou a ser a sede da instituição que leva seu nome e reúne sua coleção de arte. A coleção foi adquirida por Ema Klabin ao longo de mais de quatro décadas em galerias e antiquários no mundo inteiro. Segundo o curador da Fundação, o arquiteto Paulo de Freitas Costa, no acervo da entidade há peças de grande valor histórico como ´Vista de Olinda´ (1650), de Frans Post, uma das primeiras pinturas feitas sobre o Brasil. “O quadro fez parte de uma leva de presentes dados ao rei francês Luís XIV pelo conde Maurício de Nassau, que governou o Brasil holandês entre 1637 e 1644”, explica o curador, autor do livroSinfonia de Objetos (Editora Iluminuras), baseado na coleção.
Salão onde estão os objetos mais valiosos da coleção, decorado por Della Stufa Além das obras de arte, a biblioteca que possui um acervo de 3 mil volumes merece destaque. Nela há livros raros que engloba desde manuscritosiluminados até os primeiros exemplares do livro impresso, bem como relatos de viajantes europeus pelo Brasil, datados do século XVI ao XIX. Inicialmente, a coleção de livros teve a orientação do bibliófilo José Mindlin.
Nascida no Rio de Janeiro, Ema Gordon Klabin (1907-1994), filha de imigrantes lituanos, teve uma participação ativa na vida cultural da cidade de São Paulo. Admiradora de arte e música, integrou conselhos de museus como o Masp, Fundação Bienal (SP) e Museu de Arte Moderna (SP). Colaborou na criação do Museu Lasar Segall e Fundação Magda Tagliaferro, foi sócia da Orquestra Filarmônica (SP) e da Sociedade Cultura Artística. Sua casa converteu-se em um ativo ponto de encontro de importantes personalidades do mundo da arte e hoje promove atividades culturais e educativas, a maior parte com entrada franca.
Eventos culturais A Fundação Ema Klabin tornou-se um novo polo cultural da cidade de São Paulo. Aos sábados, às 16h30, conta com shows variados pelos programas Tardes Musicais, Música do Mundo, Nova Música, além de palestras, encontros com artistas, exposições, cursos, e oficinas. A programação cultural de 2015 pode ser conferida pelo site: http://www.emaklabin.org.br/
Serviço: Visitas Monitoradas Datas e horários: Terça a sexta: às 14h, 15h,16h e 17h. Sábados de show: 14h às 16h30. Agendamento: De segunda a quinta as visitas monitoradas devem ser agendadas pelo telefone (11) 3062 5245 ou pelo site http://www.emaklabin.org.br/ Às sextas-feiras e sábados de show as visitas não necessitam agendamento. Duração: As visitas duram em média uma hora. Preço: De terça a quinta: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Sextas e sábados de show: Entrada franca Indicação: a partir de 7 anos Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo. |
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.