Helio Rubens: ‘Elsa dos Meus Amores’
Mamãe Elsa com seu primeiro filho, Alberto Henrique
Mamãe Elsa com os netos (foto antiga)
Mamãe, já velhinha, com o quadro do papai ao fundo
Mamãe, entre a minha irmã Sonia Marly e a neta Neli
Confesso que não sou muito chegado em comemorações tipo ‘dia disso, dia daquilo’. Acho que essas datas tem um cunho muito mais comercial do que sentimental.
Mas algumas datas mexem comigo, entre elas o Dia da Independência do Brasil, o dia em que São Paulo comemora o 9 de Julho e a Revolução Constitucionalista de 1932 e claro, o Dia das Mães.
Quedo-me a pensar porque o Dia das Mães mexe tanto com meus sentimentos se também é uma data com forte apelo comercial (é a segunda data mais importante para o comércio fora o Natal) e concluo que isso se deve ao fato da mãe ser a pessoa mais importante da vida da gente.
Além da geração – muitas veze feita em condições difíceis e até precárias – a mãe é mais do que a geradora do filho. Intuitivamente, instintivamente, ou ou por dedução própria, a mãe – e não apenas as mães dos humanos, mas as de todas as espécies animais – atuam como paridoras mas também, eu diria até principalmente, como mantenedoras dos filhos, guardiãs da saúde, da cultura e da sobrevivência da prole. É ela que nos ensina o que é certo e errado e nos orienta sobre o que é melhor fazer.
Digo isso pensando na minha mãe Elsa de Arruda e Miranda. Pela atuação dela, deduzi que as mulheres tem sempre duas principais tendências de comportamento: ou são mais mães ou mais esposas.. uma dualidade genética, não cultural.
Elsa, minha mãe, era mais,mãe, ainda que uma esposa formidável, daquelas que acompanhava o marido aonde ele quisesse ir.
Elsa cuidou dos cinco filhos com total dedicação, colocando seus interesses e vontades em segundo plano. Era daquele tipo de pessoa que deixava de comer para dar aos filhos e que não abandonava o ‘posto’ de guardiã caso um deles estivesse doente, mesmo acometido de simplesmente resfriado.
Elsa era uma excelente esposa, nora, filha e irmã, sempre com muita dedicação e respeitoso amor, mas certamente nada havia mais importante para ela do que os filhos, estes a sua razão de existir.
Depois de viúva, mamãe se recusou a aceitar proposta de casamentos, ainda que fosse jovem, bela como uma flor e meiga como um anjo, mas optou pela dedicação de vida integral e total aos filhos. Era a primeira que acordava e a ultima a dormir, mesmo quando seus filhos saiam para trabalhar ou estudar. E até ‘dormia com um olho e ficava acordada com o outro’ enquanto o último não chegasse.
Mamãe Elsa era mãe completa, perfeita! Como não lembrar dela no Dia das Mães? Justo dela, que foi a mais importante mulher da minha vida?
Parabéns pelo seu dia, mamãe! Eu a amarei sempre e você estará viva na minha cabeça para sempre!
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.