novembro 21, 2024
A força dos ipês: mais que uma reparação
O reconhecimento que não alimenta professores…
Conversa de bêbados
Membrana, de Maurício Limeira
Vernissage de exposição artística
Dia da Bandeira
Marota mente
Últimas Notícias
A força dos ipês: mais que uma reparação O reconhecimento que não alimenta professores… Conversa de bêbados Membrana, de Maurício Limeira Vernissage de exposição artística Dia da Bandeira Marota mente

Élcio Mário Pinto: 'Ouvir para decidir'

image_pdfimage_print

Élcio Mário Pinto: ‘OUVIR PARA DECIDIR’

 

Em palestras e cursos pelas escolas de nossa região, já ouvi: “É verdade que não existe receita para os problemas? E as ideias novas, as sugestões, as vontades e os interesses em defesa da escola?”

Creio que esta máxima faça algum sentido: tratando-se de relações humanas, as receitas nem sempre são aplicáveis.

O que é que isto quer dizer?

Quer dizer que, para a convivência e sua multiplicidade de conflitos, os modelos de relacionamentos e de ações dos gestores – administração e convivência – da direção aos docentes, podem encontrar-se com obstáculos, muitos obstáculos, apesar de toda boa vontade. Não porque na prática a teoria é diferente. Ambas precisam de ambas, isto é, as ideias das ações e as ações das ideias. Separá-las não é boa indicação para enfrentar os conflitos.

Já que as vontades e as decisões têm interesse na defesa da melhor convivência para toda a escola, então, eis algumas dicas que. longe de serem receitas, podem ajudar:

– ouvir e anotar as ideias dos alunos, de todas as idades, para todos os problemas da convivência que os envolve;

– ouvir os funcionários sobre a melhor forma de realizar o trabalho, começando pelos detalhes do que fazem, sem cobrança, mas com espaço para que falem sem receio de represálias;

– ouvir os professores, ainda que ideias já experimentadas não tenham rendido bons resultados. Valorizá-los dentro da formação acadêmica trilhada e das experiências acumuladas, mesmo que em outros tempos e lugares, é boa condução de relações para os gestores, responsáveis últimos por toda a escola;

– ouvir as famílias, afinal, são a parceria social, imprescindível, para os trabalhos escolares.

Depois de tanta disposição para ouvir, com a decisão firme de retornar em resultados quantificados as informações e sugestões recebidas, é certo que boas novidades surgirão, sejam aquelas concluindo pelo não fazer tal ou tal coisa, sejam aquelas orientando uma ação imediata: É POR AQUI!

Posso dizer confiante: foi o que fiz como Diretor de Escola.

 

ÉLCIO MÁRIO PINTO

24/07/2017

Sergio Diniz da Costa
Últimos posts por Sergio Diniz da Costa (exibir todos)
PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Pular para o conteúdo