(…) No esfolegar dos teus verdes ramos/ Provês, como dádivas divinas,/ O puro ar que respiramos (…)
Exaltação à árvore
Bendito és tu que nos maravilha a vista!
A ti manifestamos nosso anelo
De ver-te sempre co’esse vigor em crista.
Pois és tu que, sob o sol ardente,
Conforta-nos com tua sombra amena
E dá-nos o fruto que mitiga a fome ingente,
Cuja missão de altruísmo é plena.
No esfolegar dos teus verdes ramos
Provês, como dádivas divinas,
O puro ar que respiramos
E quando da romagem ao fim chegamos,
Dá-nos tu, vítima do machado algoz,
Em holocausto, a madeira para a urna.
Nicanor Pereira – 21-09-2017 – 15h09m
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