População diz que faltam médicos após fim de contrato emergencial
De acordo com a Prefeitura, não há falta de mão de obra nessas unidades.
Depois do encerramento no contrato emergencial, ocorrido no dia 31 de março, Itapetininga (SP) sofre com a falta de médicos para atender aos usuários nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas pela cidade. Na manhã desta quarta-feira (1º), moradores não conseguiram marcar consultas em algumas das unidades.
Apesar das reclamações, segundo o Executivo, 27 profissionais foram contratados por meio de concurso público e não há falta de mão de obra na rede. O secretário de Saúde de Itapetininga, Denilson Rodrigues da Silva, informou que os moradores devem procurar o pronto atendimento, caso não sejam recebidos nas UBSs.
Em entrevista à TV TEM, Silva disse que a prefeitura não foi notificada sobre a suspensão de um concurso público que oferecia 10 vagas na área médica após decisão judicial. Ele não informou se a ausência de médidos nas UBSs foi ainda mais prejudicada com esse cancelamento.
UBS de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)
Dias atrás, a TV TEM mostrou problemas de atendimento na UBS da Vila Rio Branco. Nesta quarta, a reportagem voltou ao local e constatou que apenas um médico atendia na unidade. Muita gente ficou sem consulta.
A dona de casa Joelma Camargo conta que tenta uma consulta para a mãe há dias, mas até agora não teve sucesso. “Sem previsão. Todos os dias passo para perguntar quando que vai voltar o agendamento das consultas. Um absurdo. Como não renova o contrato sem ter médicos contratados?”, questiona.
“Eles falaram para eu vir na semana que vem para ver se realmente um médico vai poder vir”, relata a babá Silva Aparecida de Oliveira. O aposentado Carlos Augusto dos Santos precisa controlar a pressão e não pode ficar sem médico. “Não sei o que fazer, a gente fica apavorado com a situação”, revela.
Acompanhado há 11 anos pelo mesmo médico, o aposentado Roberto Carlos Lima também não sabe como fará para seguir o tratamento de diabetes. “Não tenho condição de pagar sozinho. Nós dependemos das UBSs, se não tiver atendimento, vamos ficar aniquilados”, completa.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.