Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 925,926 E 927
Prezada Michelle, boa tarde.
Estou encaminhando para o seu conhecimento e pesquisa os arquivos que solicitou.
MORAES/MORAIS………………… 18 páginas e 17 brasões no arquivo e mais 4 brasões em separado ;
PESSOA………………………………. 8 páginas e 2 brasões e
SIQUEIRA/SEQUEIRA……………. 11 páginas e 1 brasão.
Veja que você está recebendo em anexo um grande arquivo com os sobrebnomes que pediu.
Espero que encontre suas raízes.
Nos arquqivos você encontrará a nobreza, os Cristão novos, herança judaica, relações com outros sobrenomes.
Lembre-se que poderá fazer belos quadros com os seus brasões, pendurá-los em suas paredes e será de muito
orgulho para você poder falar dos mesmos com os seus visitantes.
Abaixo um pequeno resumo extraído dos arquivos principais.
Tenha uma boa leitura.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line (www.jornalrol.com.br). A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Morais, Moraes
ignora-se se os deste nome o tiraram do lugar de Morais, em Trás-os-Montes, ou se provêm dos Morales da Espanha. Os genealogistas atribuem-lhes remotas mas incomprovadas origens, se bem que seja indiscutível que a família já existia em Portugal usando este sobrenome durante a primeira Dinastia.
Moraes, sobrenome de origem geográfica. Topônimo de Portugal. Plural de um substantivomoral que devia ter significado «amoreiral». O espanhol tem moral, amoreira, e o sobrenomeMorales. O substantivo desapareceu, ficando só o topônimo e o sobrenome. Guérios derivou deMurales, muros (Antenor Nascentes, II, 207). Do espanhol Morales, lugar onde há amoreiras (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). O solar desta família é no lugar de Morais, têrmo de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor de muitos lugares, era descendente dos senhores da cidade de Bragança; em 1217 deu sua ermida de Santa Catarina aos franciscanos, quando foi a Bragança fundar o convento (Anuário Genealógico Latino, I, 67). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 365]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Diogo de Morais, n. no Rio, e fal. antes de 1721. Cas. no Rio, em 1695, com Felícia de Abreu Pereira, n. em Lisboa, e fal. no Rio, em 1721 (Rheingantz, II, 619). Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, procedente, na metrópole portuguesa, de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança [1321], Senhor de Morais, 3.º Padroeiro do Convento de S. Francisco, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Alda Gonçalves Moreira. Foram pais de Ignez Rodrigues de Morais, que do seu cas. com D. Mendo Esteves de Antas, da Casa de Vimioso, descendem os Moraes de Antas, de São Paulo. Deste último casal – Mendo e Ignêz, foi descendente, seu quarto neto, Baltazar de Morais de Antas [Mogadouro – a.1600], que passou para o Brasil, tornando-se tronco de uma das principais famílias de São Paulo. Trouxe carta de Nobreza, passada perante o Juiz de Mogadouro [Carta 11.09.1579], que foi reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia Cisme Rangel de Macedo. Em 1556 já residia em São Paulo. Juiz Ordinário de São Paulo [1579]. Deixou numerosa descendência de seu cas., em São Paulo, com Brites Rodrigues Anes, filha de Joannes Annnes Sobrinho, português, Juiz Ordinário de Santo André da Borda do Campo [1566], Procurador do Concelho [1558 e 1562) (Leite Ribeiro, 22; AM, Piratininga, 118; SL, VIII, 3; PT, I, 251). Seus descendentes, ainda hoje, usam o sobrenome Morais, entre eles, cabe registrar: I – o neto, Capitão Francisco Velho de Morais [1599 – 1674], um dos proclamadores da Restauração Portuguesa em São Paulo [03.04.1641], Juiz Ordinário de S. Paulo [1658]; II – a quarta neta, Escolástica Maria de Jesus Morais [22.12.1745, Nazaré, distrito de S. João d’El Rey, MG – 25.06.1823, idem], que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da ilustre família Leite Ribeiro (v.s.), de Minas Gerais; e III – o nono neto, Dr. Prudente José de Morais Barros [04.10.1841, Itú, SP – 03.12.1902, Piracicaba, SP], Presidente da República do Brasil, conforme vai descrito no título Moraes Barros (v.s.), de São Paulo.
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Pessoa
sobrenome proveniente de alcunha, deve existir mais do que uma família a tê-lo adoptado por apelido.
Primitivamente Alcunha. De pessoa, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 241). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, procedente de Affonso Pessoa, que foi vassalo do Rei D. João I [1385-1433], o primeiro de que se tem notícia com este sobrenome. Achou-se no cerco de Malaca, com a patente de Capitão. Dizem ter saído de Aragão para Portugal. Deixou geração do seu cas. com Maria Arraes. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o quarto neto, Manuel Homem Pessoa, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 1587, II – o quarto neto, André Ferreira Pessoa, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 10.03.1613.
Brasil: Uma das antigas e principais famílias do nordeste brasileiro, que teve princípio em Pernambuco, para onde passaram os filhos de João Fernandes Pessoa, nat. de Canavezes, Minho, Portugal, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1533, com Guiomar Barroso, nat. de Lisboa (Borges da Fonseca, I, 148, II, 255). Entre os descendentes deste casal, cabe registrar: I – o bisneto Braz de Araújo Pessoa [1618-1698], de cujo cas. com Catarina Tavares da Costa, descendem os Tavares Pessoa, II – a terceira neta, Ignêz Pessoa, matriarca da família Camelo Pessoa (v.s.), de Pernambuco, III – o terceiro neto, Cap. João Ribeiro Pessoa [c.1652- ?], que, do seu segundo cas. com Ignêz da Veiga de Brito, originou a família Veiga Pessoa, IV – a quarta neta, Ana Bezerra Pessoa, de cujo cas. com o Cap.-Mor Antônio da Silva Pereira, originou-se a família Silva Pessoa, de Pernambuco, e os Silva Pereira (v.s.), que passaram para Mato Grosso. A este casal, parece pertencer o Ten. Coronel José da Silva Pessoa, de quem descende o Presidente da República, Epitácio Pessoa, conforme vai descrito no verbete Silva Pessoa (v.s.).
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Sequeira
sobrenome de raízes toponímicas, ignora-se de qual das terras e vilas desta designação terá provindo. A família que o adotou por apelido será de origem ainda medieval, mesmo se não levar em consideração tudo o que sobre ela dizem certos genealogistas.
Um ramo dos Sequeiras, proveniente de Dom Frei Fernão Roiz de Sequeira, usou chamar-se de Sequeira Freire ou Freire de Sequeira, pretendendo-se que isso derivava do fato de serem eles remotos descendentes de uma avó Andrade.
É, no entanto, bastante mais provável que aquele Freire proviesse da profissão religiosa de D. Frei Fernão, que sucedeu a D. João I no mestrado de Ordem de Avis.
É também erro óbvio escrever-se Siqueira, visto que sempre os documentos referiram esta família como Sequeira, o que aliás está de acordo com as raízes etimológicas do termo.
Sobrenome de origem geográfica (Antenor Nascentes, II, 382). Palavra derivada de “sequeiro“, seco, falta de água (Anuário Genealógico Latino, IV, 29). Procede esta família de D. Arnaldo de Baião [do ano de 983], da Gasconha [França], que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Progenitor também dos Azevedo. Seu sétimo neto Gonçalo Anes Redondo, 2.º vez??, casou-se com Urraca Fernandes, que lhe levou em dote a quinta de Sequeira, situada na freguesia de Santa Maria de Sequeira, no termo de Barcelos, donde seus descendentes tomaram o sobrenome e fizeram solar (Anuário Genealógica Latino, I, 87). Registra-se D. Martinho Anaya, filho de D. Anião da Estrada, que foi cavaleiro principal no reinado de D. Afonso Henriques, fal. em 1185, 1.º rei de Portugal. Foi senhor de Góis e da Honra de Sequeira (Anuário Genealógica Brasileiro, VI, 312). Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 21.06.1671, a condenação de três (3) anos de degredo para o Brasil, de Beatriz Sequeira, «cristã-nova», solteira, natural de Lisboa, onde morava. Filha de Simão Henriques. Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497 [Raízes Judaicas, 367]. Heráldica: I – um escudo em campo azul, com 5 vieiras de ouro. Timbre: quatro penachos de azul, guarnecidos de ouro reunidos em ponta e rematados por uma vieira do escudo (Armando de Mattos – Brasonário de Portugal, II, 125); II – Francisco de Sequeira – Brasão de Armas datado de 23.01.1592: as armas dos Sequeiras. Diferença: um cardo de prata florido de vermelho.
Siqueira : Variante de Sequeira. Documenta-se a forma Syqueira desde o século XVI (Antenor Nascentes, II, 284). No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Ascenço de Siqueira [c.1630, Coimbra – 1688, RJ], muito pobre, que deixou descendência do seu cas., c.1657, com Antônia de Souza, nat. do bisp. do Rio (Rheingantz, III, 157). Rheingantz registra mais 14 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Na região norte do Estado do Rio de Janeiro, cabe mencionar a família do Capitão Antônio José de Siqueira, que deixou geração do seu cas., com Antônia Rita Fortunata da Conceição. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – o filho, Luiz Antônio de Siqueira [1796, Campos, RJ – 04.12.1879, ídem], fazendeiro. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Coronel da Guarda nacional. Fazendeiro. Agraciado com a Ordem de Cristo e com a Ordem da Rosa. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Itabapoana [Dec. 02.12.1854], barão com as honras de grandeza de Itabapoana [Dec. 21.01.1867] e Visconde com as honras de grandeza de Itabapoana [24.03.1876]. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas – detalhes adiante. Não deixou sucessão do seu cas., com sua sobrinha, Antônia da Conceição Tinoco de Siqueira [- 29.03.1861], baronesa de Itabapoana – citada adiante. Deixou a Fazenda do Outeiro às suas outras sobrinhas Raquel Edwiges de Matos (casada com o dr. José Vieira de Matos) e Carolina Amália de Siqueira Tinoco (viúva de José Ferreira Tinoco); II – a filha, Ana Edwiges da Conceição, irmã do anterior, que deixou geração do seu cas. com o Cap. José Ferreira Tinoco; III – a neta, Antônia da Conceição Tinoco de Siqueira [- 29.03.1861], filha da anterior, que, por seu casamento com seu tio [item I], da mesma família Siqueira, tornou-se a baronesa de Itabapoana. Faleceu antes das concessões dos títulos de barão com grandeza e visconde com grandeza, passadas a seu marido. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a de Antônio de Siqueira, nat. de Olivença, sesmeiro [1562] no campo de Piratininga, que deixou geração de seu cas. com Vitória Pinto (AM, Piratininga, 175; SL, VII, 170). Ainda em São Paulo, de origem portuguesa, há a família de Francisco Borges [Portugal], filho de Antônio Alvares e de Violante de Siqueira. Deixou numerosa descendência, pela qual correm os sobrenomes Borges (v.s.) e Siqueira, de seu cas., c.1620, com a viúva Helena Rodrigues [- 1635], filha de Antônio Camacho, e bisneta de Bartolomeu Camacho, patriarca desta família Camacho (v.s.), em São Paulo.
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From: Michelle Pessôa Santos
Sent: Saturday, November 11, 2017 10:45 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Genealogia
Sr. Afranio,
Boa noite!
Solicito, por gentileza, a genealogia das famílias Pessoa, Moraes e Siqueira.
Grata desde já,
Michelle Pessôa
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.