LITERATURA, ARTES & CURIOSIDADES
janeiro de 2018
GRANDES FOTÓGRAFOS BRASILEIROS II: WALTER FIRMO
Walter Firmo Guimarães da Silva, mais conhecido como Walter Firmo (Rio de Janeiro RJ 1937).
Fotógrafo, jornalista e professor. Autodidata, inicia sua carreira como repórter fotográfico no jornal Última Hora, no Rio de Janeiro, em 1957.
Em seguida, trabalha no Jornal do Brasil e integra a primeira equipe da revista Realidade, lançada em 1965. Conquista o Prêmio Esso de Reportagem, em 1963, com a matéria Cem Dias na Amazônia de Ninguém.
Como correspondente da Editora Bloch, em 1967, permanece por seis meses em Nova York.
A partir de 1971, atua na área de publicidade, sobretudo para a indústria fonográfica. Nessa época, conhecido por suas fotos coloridas e por retratar importantes cantores da música popular brasileira, inicia pesquisas sobre festas populares e folclore nacional.
Entre 1973 e 1982, é premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia da Nikon.
Fotografa para as revistas Veja e IstoÉ e, nos anos 1980, começa a expor seus trabalhos em galerias e museus.
De 1986 a 1991, é diretor do Instituto Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte – Funarte.
Em 1994, leciona no curso de jornalismo da Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, e, desde então, coordena oficinas em todo o Brasil.
Ganha a Bolsa de Artes do Banco Icatu, em 1998, com a qual vive durante meio ano em Paris.
No fim da década de 1990, torna-se editor de fotografia da revista Caros Amigos. Entre seus livros, destacam-se Walter Firmo – Antologia Fotográfica, 1989, Paris, Parada Sobre Imagens, 2001, Rio de Janeiro Cores e Sentimentos, 2002, e Firmo, 2005.
O tema principal das fotos de Walter Firmo é a figura humana. Revela particular interesse pelos costumes e festas populares brasileiras, realizando ampla documentação fotográfica, na qual se destaca aquela sobre o carnaval do Rio de Janeiro. Produz imagens marcantes como aquelas de integrantes de escolas de samba viajando em um trem de subúrbio, até o local dos desfiles, salientando o contraste entre a alegria da festa e o duro cotidiano da população menos favorecida.
Já na série Festa do Maracatu-Rural, 1997, retrata a população em trajes típicos, em meio a paisagens de grande luminosidade. Ao longo de sua produção destacam-se também os retratos de músicos brasileiros, como os de Clementina de Jesus (1902 – 1987), Cartola (1908 – 1980) e Pixinguinha (1897 – 1973). É o fotógrafo que se destaca pela exploração sensível da cor e da luz, mantendo diálogo com a pintura.
- O Sagrado e o Além-Túmulo - 15 de dezembro de 2025
- Monumento do Largo da Penha - 15 de dezembro de 2025
- Peguei um punhado de amor - 15 de dezembro de 2025
Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


