Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 989
Cristina, boa anoite.
Estou enviando o seu último arquivo e fechando sua solicitação.
ALVES………………… 18 páginas e 5 brasões e mais duas informações em separado.
Abaixo resumo.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal *ROL – Região
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publicação deve ser informada imediatamente “.
Alves é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.
A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.
Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX, em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818. Estes Alves exerceram diversos cargos na administração pública e civil, tanto no império quanto na república. Alguns membros destas famílias exerceram, entre outras, as seguintes funções: advogados, deputados (estadual e federal), Conselheiro do Império, Ministro do Supremo Tribunal Federal, Senador Republicano, Secretário das Finanças do Governo de Minas Gerais, Ministro da Justiça. Proprietários da fazenda Santa Paula, com 163 hectares, no Município de Matias Barbosa, MG. Seus descendentes fizeram alianças com as seguintes famílias: Horta Barbosa, Tarquínio de Souza, Brito e Cunha, Bocayuva Cunha, entre outras. Ainda, em Minas Gerais, a família de Braz Alves Antunes, Sargento-Mor de um dos regimentos de milícias da antiga Capitania das Minas Gerais. Deixou geração do seu cas. com Luciana Clara de Santa Rosa. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – o filho, Francisco José Alves, professo na Ordem de Cristo, e Capitão-Mor da vila de Barbacena [MG]. Deixou geração do seu cas. com Ana Leonarda Ludovina de Melo e Albuquerque, filha de Antônio José de Melo Pinto da Silva e de Joana Félix da Silva; e II – o neto, Capitão Francisco Maximiano Alves de Melo e Albuquerque, filho do anterior, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas – detalhes abaixo. Em São Paulo, entre os mais antigos, com este sobrenome, cita-se Francisco Alves, que foi Juiz Ordinário em 1554e interinamente em 1555. Depois, alcaide e porteiro. Ainda vivia em 1558 (A. Moura, Piratininga, 15). Em Pernambuco, uma das antigas famílias com este sobrenome, procede do Capitão Antônio Alves, nascido por volta de 1696, filho de Luís Alves da Costa e de Francisca de Barros. Neto paterno de Rodrigo Alves e de Maria Quaresma. Foi casado, em Pernambuco, com Mariana (ou Maria) Cavalcanti, pertencendo a família Cavalcanti (v.s.), uma das mais importantes e tradicionais de Pernambuco (Borges da Fonseca, Nobiliarchia, I, 30). Sobrenome de inúmera famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro, RJ. Entre outras, originária das ilhas portuguesas, registram-se: I – a família de Clara Antônia de S. Caetano Alves, natural de Agualva (Ilha Terceira), que veio, em 1789, para o Rio de Janeiro, com sua filha Maria Caetana, para juntar-se aos seus outros filhos Antônio Alves, João Alves e Francisco Alves. (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); II – a família de Francisco machado Alves, natural de Agualva (Ilha Terceira), que veio, em 1786 (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); III – a família de Francisco Mendes Alves, natural da Ilha Terceira, que veio, em 1827. Pai de Domingos de Souza Mendes (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil). Em Rio Bonito, região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, a família de Bernardino José Alves [c.1817-], filho de Manoel Alves Ramos e de Águeda Maria de Jesus. Casou, a 04. 07.1842, em Rio Bonito, com Barbara Maria de Jesus, exposta e batizada em casa de Roque Nunes da Silva (Arq. Luiz Borges da Luz). Na Vila Nova de Itambí, RJ, a família de Firmino José Alves [c.1829, Itambi -], filho de Celestino José Alves e de Joaquina Maria de Jesus. Foi cas., a 14.01.1854, em Rio Bonito, RJ, com Joaquina Maria de Jesus, nat. de Capivari [hoje, Silva Jardim], filha de Luiz Antônio da Costa e de Flora Maria de Jesus. Em Maricá, região dos lagos, a família de Antônio Pacheco de Resende, que deixou numerosa descendência, por onde correm os sobrenomes Alves e Alves Pacheco, do seu cas. com Perpétua Alves. Foram avós de Joaquim Mariano Alves, senhor da fazenda de Cordeiros, município de S. Gonçalo, onde fal. a 23.05.1875. Deixou numerosa descendência do seu cas., a 09.11.1863, com sua prima-irmã Maria Carolina de Azevedo Soares, nasc. a 20.04. 1803, na fazenda do Bananal, em Maricá, filha do alferes Antônio Joaquim Soares, patriarca da família Azevedo Soares (v.s.), do Estado do Rio de Janeiro. Estes, foram pais, entre outros, de José Mariano Alves [29.03.1839, Maricá – 16.04.1905, Alcântara, S. Gonçalo, RJ], eleitor e Substituto do subdelegado de Polícia da Freguesia de Cordeiros (S. Gonçalo). Juiz de Paz da mesma Freguesia [1873-1877] (Macedo Soares, NF, II, 112). Em Campos, região norte-fluminense, a família de Joaquim José Alves, nasc. c.1757, que deixou geração com Úrsula Maria das Virgens. Foram pais de Maria Francisca Alves [c.1782, Campos – 20.09.1859], baronesa de São João da Barra, por seu casamento na família Alves Rangel (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Em Pati do Alferes, região centro-sul fluminense, entre outras, registra-se a família de Francisco José Alves, que deixou geração do seu cas. com Ana Maria de Jesus. Foram pais de Ana Joaquina de São José, nasc. em Pati do Alferes (bat. a 01.04. 1794). Cas. em Pati do Alferes, RJ, a 04.02. 1813, com Francisco das Chagas Werneck, nasc. em Pati do Alferes, RJ, a 19.01.1778. Filho do sargento-mor Inácio de Souza Werneck (Padre Werneck) e de Francisca das Chagas Monteiro – citados no verbete Werneck (v.s.). Muitas são as famílias com este sobrenome estabelecida no Pará. Entre outras: I – Geraldo Antônio Alves [c.1794-], Alferes do 3.º Regimento de Milícias de Cametá [17.03.1819], que deixou geração do seu cas. com Maria Gertrudes das Mercês. Foram pais do advogado João Antônio Alves – detalhes abaixo. Sobrenome de diversas famílias, originárias das ilhas portuguesas, estabelecidas no Brasil, por onde passaram: I – Clara Antonia de S. Cateano Alves, natural de Agualva, Ilha Terceira, que embarcou em 1789, para o porto do Rio de Janeiro. Veio em companhia de sua filha, Maria Caetana Alves, para se juntar aos seus outros filhos: Antonio Alves, João Alves e Francisco Alves [Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil]; II – Francisco Machado Alves, natural de Agualva, Ilha Terceira, que embarcou, em 1786, para o porto do Rio de Janeiro, de onde tomou destino ignorado [Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil]; III – Francisco Mendes Alves, natural da Ilha Terceira, que embarcou, em 1827, para o porto do Rio de Janeiro, em companhia de seu filho, Domingos de Souza Mendes. Tomaram destino ignorado [Raimundo Belo – Emigração Açor
iana para o Brasil]. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou José da Rosa (Alves), nasc. por volta de 1723, na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário das Lajes, Ilha do Pico, Arquipélago dos Açores. Filho de Miguel Alves e de Maria Vieira. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 10.01.1882, Francisco Alves, natural da Ilha de São Miguel, católico, 23 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Fez parte dos colonos mandados vir pelo Dr. Martinho Prado Junior [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 001 – 10.01.1882]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 17.09.1882, a bordo do vapor Hamburg, procedente de Lisboa, Portugal, José dos Santos Alves, natural de Portugal, católico, 20 anos de idade, com destino a Campinas, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 039 – 17.09.1882]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 03.11.1882, a bordo do vapor Rosário, José Pereira Alves, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 54 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 050 – 03.11.1882]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 27.12.1882, a bordo do vapor Bearn, Benjamim Alves, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 33 anos de idade, com destino a Campinas, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 069 – 27.12.1882]. Família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil, a 24.05.1885, a bordo do vapor Perseo, Antonio Alves, natural de Portugal, 22 anos de idade – com destino a S. Carlos, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 221 – 24.05.1885]. Família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio, a 06.02.1885, a bordo do vapor Galicia, Manoel Alves, natural de Portugal, 26 anos de idade – com destino a Ribeirão Preto, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 127 – 06.02.1885]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 02.02.1883, a bordo do vapor France, José Alves, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 33 anos de idade, com destino a Rio Claro, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 086 – 02.02.1883]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 19.02.1883, a bordo do vapor Elbe, Luiza Alves, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 26 anos de idade. Veio em companhia dos filhos: 1. Antonio, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 3 anos de idade; 2. Emilia, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 9 meses de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 095 – 19.02.1883]. Família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 09.03.1883, a bordo do vapor Neva, Joaquim Mendes Alves, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 22 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 099 – 09.03.1883].
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.