Encerramento faz apelos por maior engajamento e revela boas intenções para o futuro
Após uma semana com mais de 300 mesas de discussões e debates; exposições, manifestações e a participação de quase 100 mil pessoas, o Fórum Mundial da Água se despede do Brasil rumo ao Senegal-2021.
O que ficou patente nesta edição do Fórum foi que o caminho rumo à segurança hídrica para todos na Terra ainda é um sonho distante.
Um documento assinado pelos mais de 100 países, cujo título já revela a dimensão do problema: “Chamamento urgente para uma ação decisiva sobre a água”. Ele faz um apelo de urgência para que as nações tomem medidas mais concretas para enfrentar questões como o do fornecimento de água e da universalização do saneamento básico.
A necessidade aumentar os esforços para enfrentar as mudanças climáticas e alcançar o que prevê os ODSs – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, entre eles, o acesso universal à água de boa qualidade para todos.
Fortalecer políticas e planos nacionais de gestão dos recursos hídricos; restaurar os ecossistemas que contribuem para o fornecimento de água e uma participação efetiva das empresas privadas para buscarem cada vez mais a sustentabilidade no uso da água em conformidade com os planos nacionais existentes. A transferência voluntária de tecnologias, bem como, o estabelecimento de financiamentos que contribuam para a eficiência no uso dos recursos e seu tratamento; capacitação profissional e o investimento em educação foram outros pontos levantados pelas delegações oficiais.
Bons acordos nacionais
O Fórum foi palco para o anúncio da criação de dois novos mosaicos de UCs – Unidades de Conservação marinhas. São monumentos naturais e áreas de proteção ambiental de Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo e dos arquipélagos de São Pedro e São Paulo, em Pernambuco. O Brasil passa de 1,5% para 25% de áreas marítimas acrescentando 92 milhões de hectares em áreas protegidas.
Um acordo internacional assinado por Brasil, Bolívia e Paraguai também trás boas notícias. Os três países assinaram uma declaração de interesse para a proteção do Pantanal. Uma das mais importantes áreas do mundo e também a mais extensa.
Esperemos que o fórum em Dakar, na África cujo tema base será “Segurança Hídrica” consiga avançar mais rumo a esse objetivo. (#Envolverde)
Por Reinaldo Canto de Brasília, especial para a Envolverde – http://envolverde.cartacapital.com.br/forum-mundial-da-agua-o-necessario-cuidado-global-pela-agua/
Reinaldo Canto – reicanto@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,

