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Domingueira da Bem Brasil ministrará Oficina para Sambadeiras, com a Mestra Zélia do Prato

A oficina – que também estará aberta para o público em geral – será realizada no dia 25 (sábado), das 13h às 17h, no barracão da Associação Cultural Capoeira de Angola Bem Brasil

 

A Associação Cultural Capoeira de Angola Bem Brasil promoverá no  próximo sábado (25), das 13h às 17h, a 13ª Domingueira Oficina Mestra Zélia Sambadeira de São Brás.

O investimento para a oficina é de R$ 30,00 e as pessoas interessadas em participar deverão levar seu prato para aprenderem a tocar.

A  Associação Cultural Capoeira de Angola Bem Brasil tem sua sede na R. Silva Barros, 235 – V. Fiore – Sorocaba.

Zélia do Prato

Zélia Maria Paiva Souza, ou Zélia do Prato, como é mais conhecida, tem 70 anos e nasceu e se criou no povoado São Brás, no município de Santo Amaro (BA).

Desde criança teve vida dura, pobre. Sua mãe era mariscadora e, enquanto ela ficava na canoa pegando siri, Zélia pegava sururu, ostra e siri.

Zélia começou a tocar prato ainda criança, nas festas realizadas por sua mãe, que era cantora e servia feijoada para toda a comunidade. Além de cantora, a mãe era sambadeira e ensinou  Zélia a sambar , nas casas de sapé e taipa dos amigos, regado a samba e feijoada.

Zélia, ao lado do treinel Eron Pereira, da Associação Cultural Capoeira de Angola Bem Brasil

Aos 50 anos, depois de ter criado os filhos e netos, alcançou mais liberdade para se dedicar ao samba.

Após passar por um ano com problemas de depressão, resolveu dedicar-se ao samba. “Foi o samba quem me curou da depressão”, diz ela.

São Francisco do Conde tinha um grupo de samba, o Samba Coral de Pescadores e Marisqueiras e Zélia pediu e foi aceita para participar, porque o médico havia dito que ela precisaria se distrair.

Entrou para o Samba Chula de São Braz (Recôncavo Baiano).

Durante o evento ‘Samba além dos 100 anos’, realizado na Universidade de São Paulo no mês de outubro, Zélia teve a oportunidade de mostrar seu talento para uma plateia de pesquisadores e estudantes, junto com  outros mestres de chula. Por meio do projeto, o grupo participou de uma série de palestras e oficinas realizadas em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Sergio Diniz da Costa
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