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Marcelo Paiva Pereira: 'Discurso de colação de grau'

Marcelo A. Paiva Pereira

DISCURSO DE COLAÇÃO DE GRAU

O Procurador do Estado – aposentado – Dr. José Paiva Pereira (1927–2018) discursou como Paraninfo das turmas de formandos em Pedagogia e Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que ocorreu em Itapetininga/SP, aos 21 de dezembro de 2000.

Ele abordou o surgimento da Associação de Ensino de Itapetininga, a vida acadêmica, fez uma síntese do século XX (que se findava) e do transcurso evolutivo das ciências, das quais a Astronomia era a que mais o deslumbrava. Ele acreditava que no século XXI a humanidade extrapolaria as fronteiras terráqueas e conquistaria novos mundos pelo espaço infinito.

José Paiva Pereira, aos 27 anos, em foto de 20.12.1954

O inteiro teor do discurso segue transcrito abaixo:

D I S C U R S O   D E   C O L A Ç Ã O   D E   G R A U

Autor: José Paiva Pereira (1927–2018);

Data: 21.12.2000

Segundo os nossos dicionários paraninfo seria aquele que apadrinha ou testemunha, entre outros atos, o da colação de grau. Num sentido amplo, um protetor, um conselheiro, um avalista, um amigo mais velho.

E por que assim deve ser tal personagem? Que significado tem a colação de grau a ensejar a presença de uma pessoa ornada com tais predicados?

A humanidade tem, através do tempo, realizado uma série de cerimônias caracterizadoras de momentos importantes na vida do ser humano. São cerimônias que marcam estágios de evolução do indivíduo, estágios de novas situações, de novas posições e, até mesmo, pode-se dizer, de uma nova vida.

A colação de grau está inserida entre essas cerimônias que a ciência classifica como as de iniciação. Para tão importante evento o paraninfo terá que desempenhar muito bem as tarefas que são inerentes a um protetor, a um conselheiro, a um amigo. Por que, então, sabendo disso, aceitei tal encargo?

Vários foram os motivos. Entre eles, sem dúvida, confesso, foi a ponta de vaidade impregnada na saudosa lembrança do meu tempo de professor e que, nos meus setenta e três anos de idade, assomou-me, inesperadamente. Após tal comportamento, mais refeito do impacto de gentileza do convite recebido e prontamente aceito, senti, em toda sua extensão, o peso de tamanha responsabilidade. Vi, entretanto, que o convite, sobre ser eu, também, quotista-proprietário desta Associação de Ensino, esteve, ainda, motivado pela delicadeza de uma ex-aluna minha do Curso Normal da Peixoto Gomide, a Profª Alice Vega Alvers Ozi. Some-se a esse fato, especialmente para mim, o aceite representar minha homenagem a seu saudoso esposo, o Dr. José Ozi, particular amigo e colega dos bancos acadêmicos, das atividades docentes e de jornadas forenses. Por último, o desejo, ainda que limitado aos meus parcos atributos, de ser útil.

Eis-me, pois, aqui, frente a vocês, pedindo, de antemão, desculpas pelas falhas desse paraninfar, com a promessa de o mais possível esforçar-me no objetivo desse ofício.

Corriam o fim dos anos quarenta e início dos anos cinquenta. O país revigorado pela conquista dos direitos democráticos reaparecidos na Constituição Federal de 1946, encetava nova jornada educacional com o surgimento de novos segmentos populacionais ávidos de estudo. A Segunda Grande Guerra acabara. Novos modelos de vida eclodiram. As cidades expandiram-se. O campo iniciava o seu despovoamento. A antiga sociedade agrária, já em declínio, permitiu o fenômeno da explosão populacional urbana. Nossa cidade não esteve fora desse contexto.

Os professores das antigas escolas particulares do Ginásio de Itapetininga e da Escola de Comércio, todas da década de vinte, para atenderem o novo segmento populacional urbano que não encontrava vaga na escola pública então existente, a Peixoto Gomide, fundaram a Escola Normal Livre. Tão vitoriosa foi essa iniciativa que os mesmos professores pensaram numa associação de todas essas escolas particulares sob uma só direção e propriedade, nascendo, então, e finalmente, após várias nomenclaturas sociais, a atual Associação de Ensino de Itapetininga Ltda.

Justíssima lembrança fazemos àqueles denodados professores que souberam entender as aspirações de seu tempo. Não se pense, entretanto, que tal objetivo foi alcançado sem esforços e desprendimentos pessoais. As duas escolas que já existiam anteriormente viram suas trajetórias, em diferentes períodos, ameaçadas de sobreviver. Foram aqueles esforços e desprendimentos pessoais que permitiram continuassem seus caminhos educacionais.

Foram tantos esses professores que a sua enunciação, por certo, acarretará algumas desagradáveis e involuntárias omissões. Por elas, desde já, peço desculpas, mas não poderia, por somente esse motivo, deixar de declinar os nomes de Antônio Antunes Alves, Eduardo Soares, Virgílio Silveira, Francisco Fabiano Alves, Juvenal Paiva Pereira (meu saudoso pai), Martinico de Moraes, Izaltino Válio, Francisco Válio, Lucila de Melo, Aluízio Martins de Melo, Lucila Piedade Alves, Plínio Ribeiro, Alberto Amadei, Estevão Alciati, Celso de Carvalho, Geraldo Martins de Melo e outros mais.

A esses da velha guarda somaram-se, em fase posterior, jovens professores que se moldaram, ainda que mantendo suas personalidades mais adaptadas aos novos tempos, nos salutares princípios éticos de seus colegas mais antigos. Assim como aos antigos professores, a enunciação dos novos, também, por certo, acarretará a mesma involuntária e desagradável omissão. Com as mesmas desculpas, ouso, mais uma vez, enunciar alguns, por desempenharem papéis importantes nas novas fases da Associação de Ensino. Assim os nomes de José Ozi, Joaquim Fabiano Alves, Tereza Carvalho, Sérgio Soares, Antônio Carlos Soares, Domingos Reis, Waldomiro Tibes Cordeiro, Cordélia de Carvalho, Paulo Ozi e outros mais.

Se aos da velha guarda coube o trabalho inicial de adoção, manutenção e sedimentação dos valores educacionais e morais que orientaram os primeiros quarenta anos das instituições que vieram a compor a atual Associação de Ensino, aos novos, já nas décadas de sessenta em diante, coube a nova adequação aos ditames dos novos tempos, determinados pela ampliação do universo de interessados, não mais somente aos cursos de segundo grau, mas, e, principalmente, ao ensino superior.

É, pois, nesta segunda fase que, inquestionavelmente, desponta a figura proeminente, inovadora e arrojada de José Ozi. A vida da Associação de Ensino, estará, pois, após aquele período, sempre, ligada estreitamente ao desempenho brilhante desse professor, a cujo ofício aderiram e apoiaram os demais professores.

Nesta fase projeta-se a Associação ao rumo do ensino superior. Sucessivamente foram conquistadas a Faculdade de Ciências Contábeis e, posteriormente, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, com as diferentes secções que hoje a compõem.

O importante em todo esse longo percurso foi a Associação de Ensino, ainda que não afastada das novas realidades materiais e sociais, sempre, manter e professar aqueles primeiros valores que informaram a criação e manutenção de seus antigos cursos. Os ideais da velha guarda estão, ainda, presentes. E, tenho certeza, as novas direções desta Associação, saberão, a exemplo do que fizeram as anteriores, manter, cultivar e professar aqueles valores.

Com a permissão da grande Rachel de Queiroz, imortal da nossa Academia Brasileira de Letras, transfiro à Associação de Ensino de Itapetininga, a ideia central de sua crônica “Bonecas Russas”, publicada no Jornal “O Estado de São Paulo”.

As referidas consistem em bonecas de madeira ocas em que da maior saem outra menor e, assim, sucessivamente outra menor ainda, até uma última, simples miniatura de boneca. Na crônica, Rachel vê na vida do ser humano a existência sempre presente dos diferentes estágios de sua evolução, não como épocas simplesmente substitutas, mas, coexistentes, a mostrar que na venerável avó está ainda presente a rapariga inconsequente que fora um dia; no severo confessor de hoje o seminarista em crise religiosa de trinta anos atrás. É só saber procurar.

Assim, também, é a Associação de Ensino, da maior até a menor boneca, todas as suas fases de desenvolvimento estão nelas retratadas. Não somente existiram mas, e principalmente, coexistem. O que hoje ela é, tem sempre, basta procurar, a presença de outras épocas que passaram da mesma forma que no ser humano. Nunca essas fases serão esquecidas.

Tal dissertação sobre a vida da Associação de Ensino, ao lado de representar uma oportunidade para homenagear seus velhos e novos professores é, também, a de permitir aos alunos, ao conhecerem as origens de sua Faculdade, a manutenção de um vínculo maior com ela. A vida acadêmica não se extingue inteiramente com a conclusão de curso. Ela é um pedaço de nossas vidas demasiadamente marcantes que nos acompanhará sempre. Dentre elas, pois, terá sempre, um lugar destinado à instituição que a permitiu.

Os anos acadêmicos, o cotidiano do lavor estudantil, a camaradagem entre os alunos, a presença marcante do professor, o acúmulo de conhecimentos recebidos e tantas outras situações vividas, marcam indelevelmente o novo formando. São esses elementos que permitirão ao egresso do mundo acadêmico levar sempre consigo o espírito de sua escola, a marca de sua Faculdade; permitirão, também, orgulhosamente, dela lembrar-se com profundo respeito e saudosa vivência. Desempenham com grande eficiência esse prazeroso e orgulhoso rememorar de sua escola as comemorações dos aniversários de formatura. Serão elas o ponto de encontro, de reunião anual, onde destinos diferentemente traçados pelos caminhos da vida se cruzam, novamente, em um delicioso rememorar de épocas passadas.

Faço votos que tenham, durante suas vidas, a oportunidade de gozar muitas dessas alegres comemorações.

As cerimônias de iniciação a que já me referi, de extremamente objetivas com a prática dos povos selvagens apelando ao desempenho físico do iniciante às mais simbólicas dos dias de hoje, tem, elas, reiterando, grande significado na história pessoal e social do homem.

A cerimônia de colação de grau universitário tem, pois, esse mesmo significado. Marca uma vida. Se a vocês tão importante é essa cerimônia, não deixa de o ser, também, para os seus familiares. Pais, avós, cônjuges, filhos e demais parentes e até amigos comungam com tão significativo evento. A vitória do formando é, sem dúvida, compartilhada com eles.

Estamos no fim do século XX e, como tal, também, do segundo milênio da era cristã. Tão poucas e modestas palavras definem, entretanto, uma realidade extremamente grande, complexa e perturbadora. Não pelo passado, já que foi intensamente vivido, aprovado ou reprovado, mas, principalmente, pelo albor de uma nova época, por tudo, sem dúvida nenhuma, cheia de promessas e aspirações de um lado e, de outro, de dúvidas e incertezas. Vive-las, daqui para frente, será a grande jornada repleta de desafios que, por certo, constituirão o estímulo principal para encetá-la.

Não se poderá, entretanto, bem dimensioná-la sem uma análise valorativa do passado. Não como um valor em si mesmo, mas porque ele está na origem do presente. Só continuaremos a existir tendo nossas raízes bem determinadas. O passado vale na medida em que pretendemos criar a partir do que já foi criado.

Os séculos que compuseram o segundo milênio da era cristã, especialmente os três últimos, por certo foram os que mais influenciaram o estágio de desenvolvimento em que hoje nos encontramos. Representam eles fases de diferentes e sucessivamente importantes na nossa evolução. Se nos séculos 18 e 19 a produção intelectual do homem esteve mais afinada, ou, até mesmo, somente afinada, em todos os ramos do saber, com a ciência pura, o nosso século 20 serviu de campo experimental para a grande jornada da ciência aplicada. Pudemos nós, mais idosos, vivenciar esse intenso processo experimental.

Todos os ramos do conhecimento humano tiveram essa oportunidade. Alguns, entretanto, mais se destacaram, talvez e principalmente, pelo grau de extensão e repercussão de suas aplicações. Sobrelevam-se, neste particular, as ciências humanas, assim entendidas aquelas que tem como objeto principal o homem.

Nesse processo experimental a ciência política foi a que mais matizes ideológicas pode aplicar. Ao isso fazer não deixou de provocar frustrações e desesperanças e, por isso mesmo, sofrimento. Basta lembrarmos das ideologias do fascismo, do nazismo e, principalmente, do comunismo. Teoricamente formuladas nos séculos anteriores, ao colocadas em prática mostraram-se ineficazes. Delas, na sua efêmera vivência pudemos, entretanto, tirar preciosas lições que, temos esperança, não deverão ser esquecidas.

Não podemos olvidar, também, de que o condicionamento de novas ideologias políticas estarão, como sempre o foram, sujeitas ao progresso das demais ciências. O grande avanço da tecnologia das comunicações, televisão, telefonia celular, internet, etc… já estão alterando o tipo de vida na Terra. É o fenômeno da globalização, palavra que ainda provoca reações opostas de aceitação ou não, como se fosse ela resultante de uma vontade, quando, na verdade é, simplesmente, uma realidade inelutável, independente dela e com a qual terá, o mundo, de caminhar.

No campo da medicina, também de grande progresso nesta segunda metade do século 20, estamos melhor conhecendo a fraqueza e, ao mesmo tempo, a pujança da raça humana. A decifração e o mapeamento do genoma humano, projeto que está previsto para terminar em poucos anos, trará o controle das doenças e defeitos do corpo humano.

Na Física, o rigor do raciocínio matemático, que já nos séculos anteriores deu-nos a interpretação das principais forças do universo, encontrou no gênio do matemático Albert Einstein o ponto de partida para o domínio das forças do átomo. As consequências todos sabemos. Algumas mais explícitas, como a bomba atômica. Outras, porém, mais importantes à vida humana. A utilização dessas forças vai depender da humanidade. Esperamos que seja sempre em benefício do homem.

Deixamos, de propósito, para uma última análise, o grande progresso da astronomia que, aliada às novas conquistas tecnológicas, tais como telescópios espaciais, satélites artificiais, sondas espaciais, computadores e outros, parecem ter dado ao homem uma dimensão interplanetária. Milênios presa na pequena esfera terráquea, vê, a humanidade, abismada, ao abrir as portas para um conhecimento mais profundo do universo. Não somente conhecimento, mas, também, arrojadas jornadas interplanetárias. A conquista da Lua, se assim podemos dizer, foi um pequeno passo para a conquista do espaço infinito.

Tão grande é o conteúdo do conhecimento humano que a enumeração e análise de todas as suas múltiplas facetas ocuparia muito tempo, tempo esse não condizente com os objetivos desta alocução. Ressaltei aquelas áreas do conhecimento que, no meu modo de ver, mais de perto estarão interferindo nos novos modos de vida.

Da observação desse desenrolar das conquistas que este século apresentou, tivemos a certeza de que a maioria delas apoiou-se vigorosamente no emprego do rigor do raciocínio empregado na Matemática. Conjunto das disciplinas que estudam, por meio do raciocínio dedutivo, as propriedades dos seres abstratos e suas relações entre si, a Matemática a cujo conhecimento muitos de vocês aderiram, possibilitou, ao lado de outras ciências, essa grande evolução.

Da mesma forma podemos dizer da Pedagogia. Definida como Ciência da Educação, representou ela o processo da conquista e disseminação do conhecimento humano. Ligada, inicialmente e por muito tempo, à moral e à religião, firmou-se nos fins do século 19, como ciência autônoma.

As contribuições da psicologia e da sociologia deram-lhe, hoje, um caráter experimental e prático. Nesse contexto papel igualmente importante representou sua ação na grande jornada da conquista e divulgação do conhecimento.

Assim, matemáticos e pedagogos, ambos, tiveram sua parte na possibilidade da grande jornada cultural. Não se pense, entretanto, que essa participação terminou. Mais que nos séculos anteriores e no atual, ela será necessária.

O mundo que o fechar deste século vai permitir descortinar o próximo milênio será, incomensuravelmente, maior. As visões do nosso futuro, nos diferentes campos da atividade humana aumentam em proporção geométrica. Tal gama de novas situações exigirão, mais e mais, um maior domínio do conhecimento e, com ele, principalmente, uma segura tomada de consciência dos verdadeiros valores que os deverão informar.

Aqui, neste ponto, importante papel desempenhará a formação do homem, capaz de discernir, sem ficar a reboque do desvario do progresso científico e tecnológico. Será esse o papel do graduando oriundo dos bancos universitários através de sua formação humanista, seja qual for a sua formação específica. Matemáticos e pedagogos serão, antes de tudo, seres humanos conscientes de sua potencialidade, senhores de seus destinos mesmo em um mundo novo que, parece-nos, de uma imensidão assustadora e ainda desconhecida.

Para tal empreitada o ser humano contará com a esperança. Não como se fora uma ilusão, uma visão simplesmente otimista. Será ela consequência de uma vontade de agir, fruto de um perfeito domínio de suas virtudes. Saberá, também, nesse processo de compreensão dos novos desafios, encontrar a grande oportunidade de escapar do, até agora, dominante antropocentrismo e, até mesmo, do antropomorfismo, a permitir liberar nossa imaginação na sábia e corajosa aceitação dos novos mundos que a tecnologia espacial vai desvendar. Ao isso fazer terá, a civilização terráquea atingido um estágio de sua evolução mais condizente com sua vocação universal.

Caberá, assim, a vocês, novos formandos em Matemática e Pedagogia, nas áreas que o seu cabedal universitário permitir, encontrar os seus respectivos lugares, engrossando o trabalho de outros mais, nessa jornada gloriosa da conquista dos novos tempos. Que os encontrem e os ocupem e neles exerçam proficientemente o seu lavor, certos de que estarão contribuindo para os objetivos de uma civilização universal. E mais, que os encontrem nesse mister o sentido de suas vidas de maneira a descobrirem a verdadeira felicidade.

Espero, na medida das minhas limitações, ter cumprido com a função de um paraninfo, encargo que muito me honrou, ao tentar leva-los através do retrospecto geral dos nossos dias e de uma projeção visionária do futuro, a uma tomada de consciência das atuais e futuras situações de vida que deverão enfrentar, vencendo obstáculos na conquista das oportunidades na decidida esperança de que, assim, encontrem, reitero, o verdadeiro sentido de viver.

Ao final destas palavras quero parabenizar os novos formandos, futuros profissionais nas áreas em que se licenciaram, desejando uma vida cheia de sucessivas e importantes vitórias, eventos extremamente gratificantes.

Aproveito a oportunidade para desejar a todos, formandos, seus familiares e demais pessoas presentes, um Feliz Natal e deslumbrante Ano Novo.

Disse.

Obrigado.

F I M.

José Paiva Pereira (meu saudoso pai) foi Professor da Escola Normal Peixoto Gomide, de Itapetininga/SP e, posteriormente – em 1963 – assumiu o cargo de Procurador do Estado, em relação ao qual aposentou-se anos depois, quando o exerceu na Procuradoria Regional de Sorocaba/SP (PR–4).

Nada a mais.

 

Marcelo Augusto Paiva Pereira

Helio Rubens
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