
Brumadinho: uma cidade marcada pela dor

Há cerca de 01 ano, todos assistimos, atônitos, a notícia do rompimento da barragem da Cia Vale que acabou com Brumadinho-MG.
De repente, toda uma cidade teve sua rotina modificada e inúmeros moradores tiveram suas vidas e suas rotinas completamente alteradas.
Foram obrigados, os sobreviventes, a deixar suas propriedades para morarem noutros lugares emprestados, alugados, cedidos, mas que não são seus.
A vida de cada cidadão daquela localidade que, aos olhos das “Autoridades” não possuem qualquer valor, radicalmente foram atingidas, ao ponto de não poderem acordar de manhã, sair no quintal de sua casa, olhar seus animais ou, simplesmente, dar um beijo no filho e na esposa e seguir para sua lida diária.
A alegria dos cidadãos daquela cidade nunca mais voltará com a mesma intensidade em seus rostos, assim como, nunca mais terão o mesmo prazer de lidar com a terra e os animais como antes, exatamente porque a ferida deixada na alma de cada habitante, pelo horror do ocorrido, jamais se apagará.
De repente, a vida de toda uma cidade é modificada, alterada, ceifada pela ganância de alguns homens que se permitiram cegar para a dor e respeito ao semelhante, nenhuma importância dando aos danos que suas atitudes causaram.
Um ano após a tragédia, com tantos mortos, com impactos socioambientais e não se ouve de nenhuma “autoridade” nenhuma resposta para a sociedade, assim como não há responsabilização e prisão de absolutamente nenhum dos assassinos.
Aos nossos irmãos a nossa solidariedade.
Vanor Barreiros
vanorbarreiros@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,

