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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Barbas, Oliveira e Afonso

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Barbas, Oliveira e Afonso

ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.225,1.226 E 1.227

Caro Patrese, boa tarde.
Em atenção ao seu pedido,quando em visita na minha casa, envio os arquivos
dos seus sobrenomes, para o seu estudo.
Vamos a eles.
Todos arquivos que estão anexados segue só no seu endereço de e-mail e
abaixo um resumo de cada um deles.
AFONSO/AFFONSO……………. 12 páginas e cinco brasões e associações com outros sobrenomes ;
BARBA(ESPANHOL)……………   5 páginas e nove brasões;
OLIVEIRA………………….……..  40 páginas e 1 brasão.

Afonso, sobrenome de origem portuguesa, sendo considerado um Patronímico, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como: “Fulano Filius Quondam Afonso” ou “ Fulano filho do senhor Afonso “ , já a Segunda ou terceira geração, ou seja, os netos ou bisnetos do senhor Afonso já utilizavam o nome do avô diretamente como sobrenome. Muito generalizado, pois  existem inúmeras famílias que o usam.

O seu uso foi particularmente comum entre os bastardos dos nossos primeiros reis. Vários reis espanhóis e portugueses usaram esse nome.

Nome de homem que, usado na forma patronímica transformou-se em sobrenome. Vem do germânico. Alteração do antigo “Adefonso”, do gótico “Hathufuns”, que foi encontrado em um documento datado do ano de 773. O primeiro elemento de Adefonso seria originário do germânico “athal”, que significa “nobre”, e que, no alemão moderno tem a forma “edel”. O segundo elemento seria “funs”, que tem por significado: pronto, inclinado (Antenor Nascentes, II, 5). Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, VI, 138]. O genealogista Júlio de Atienza, em sua obra Dicionário Nobiliário Español, dedica-se ao estudo desta família [Julio de Atienza – Dicionário, 213]. O genealogista, magistrado e escritor, Cristóvão Alão de Moraes [1632-], em sua valiosa obra Pedatura Lusitana-Hispanica, composta em 1667, dedica-se ao estudo desta família [Alão de Moraes  – Pedatura, III, 2.º, 471; V, 1.º, 29]. Galiza: o genealogista, Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia].  Portugal: Entre os antigos Afonsos, de Portugal, o linhagista Felgueiras Gayo (I, 191), traça a genealogia dos Afonso da Casa de Pascoaes. Principia em Gonçallo Affonso, nascido por volta de 1530. Viveu no lugar de Louredo, freguesia de S. Salvador do Monte, concelho de Gouvea de Riba Tamega.

 

BARBA

                

Castellano. Originario de Castilla, con diferentes radicaciones. Muy extendido por toda la península. Pasado a Cuenca (Ecuador).

    Don Pedro Barba fue tronco de la antigua casa de Castrofuerte y bienhechor de San Pedro de Erlona.

  Armas: En campo de sinople, una espada de plata encabada de oro puesta en banda.

              

Armas: Más tarde algunos pusieron cinco hojas de higuera de sinople acompañando a la espada.

Armas: Los de Valencia, traen: En campo de sinople, una espada, de plata, encabada de oro y puesta en banda, acompañada de cinco hojas de higuera de sinople; bordura de plata, con cuatro espadas, de sable.

 

Oliveira,

sobrenome  português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro  Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez  tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.

Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português  Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.

No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente  dizer com precisão quem é realmente  parente deste ou daquele

De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX – Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35). Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Santos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Cap.-Mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542 e 1549-1552].

Espero que fique conhecendo mais as origens dos seus sobrenomes familiares.

O seu nome PATRESE deve ser em homenagem ao famoso piloto italiano de Fórmula 1.

Saudações,

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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