Entre 5 e 12 de julho, a emissora traz uma programação dedicada ao movimento que marcou a história do estado de São Paulo, a Revolução Constitucionalista de 1932 contra a ditadura de Getúlio Vargas, pleiteando a convocação de uma assembleia nacional constituinte
A partir deste domingo (5/7), a TV Cultura leva ao ar uma programação temática e especial sobre a Revolução Constitucionalista de 32. O Movimento foi liderado pelo Estado de São Paulo contra o regime ditatorial instaurado por Getúlio Vargas em 1930 e a favor da convocação de uma Assembleia Constituinte. Intitulada São Paulo, Sempre à Frente de seu Tempo, a campanha pela democracia surge com o objetivo de mostrar a saga dos paulistas que foram às armas em defesa dos diretos democráticos. Foi um movimento com ampla adesão popular, fortemente difundido pelas emissoras de rádio, pelos jornais e revistas.
O projeto pretende provocar uma reflexão sobre a luta pela preservação dos valores democráticos. “Vivemos um momento em que ocorrem no país manifestações — ainda que pequenas — a favor do autoritarismo e é contra isso que nos posicionamos”, diz José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta. Programação Durante a semana, serão exibidos diversos interprogramas que contarão a história do movimento que resultou na Constituição promulgada dois anos depois – em 1934 – de franco caráter progressista e inspirado na Constituição alemã da República de Weimar. As peças também trarão à luz a relação dessa antiga constituição com a nossa carta magna de 1988, a Constituição cidadã, que teve à frente o paulista Ulysses Guimarães. Os programetes contarão ainda com a participação de slammers em releituras de artigos fundamentais da atual Constituição, como o fortalecimento e independência do Judiciário, a demarcação de terras indígenas, a igualdade de gênero, liberdade de imprensa etc. Com o Estado sob intervenção e cada vez mais pressionado pelo regime instaurado por Getúlio Vargas, após o golpe de 1930, os paulistas se mobilizaram em defesa de princípios constitucionais que hoje regem a maioria dos países livres. No domingo (5/7), às 18h30, o Matéria de Capa explora esses acontecimentos a partir do olhar de grandes nomes da academia brasileira. O programa traz entrevistas com Jorge Cintra, presidente executivo do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP); Roberto Pompeu De Toledo, jornalista e autor do livro A Capital da vertigem – Uma história de São Paulo de 1900 a 1954; e Boris Fausto, considerado um dos maiores historiadores do Brasil e autor do livro A Revolução de 30. Já na quarta-feira (8/7), às 22h15, o Opinião Nacional discute o Pacto Federativo Brasileiro. A maneira como os impostos federais são divididos entre os níveis de governo (União, Estados e Municípios) é questionada por muitos. No final do ano passado, o governo federal enviou ao Congresso Nacional o pacote de medidas conhecido como Plano Mais Brasil. Entre as medidas, está a Proposta de Emenda Constitucional para alterar o Pacto Federativo. Para comentar o assunto, o programa recebe, presencialmente, o Secretário Executivo de Relações Federativas e Metropolitanas da cidade de SP, Ricardo Tripoli. Remotamente, participam do programa a advogada e professora de direito financeiro e constitucional do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Lais Porto, e o cientista político e coordenador do mestrado em gestão e políticas públicas de FGV, Cláudio Couto. Na quinta-feira (9/7), data em que é celebrada a Revolução Constitucionalista de 32, a TV Cultura leva ao ar, às 20h15, o documentário A Guerra dos Paulistas, de Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, produzido pela própria emissora. Ao longo da semana, o público também poderá conferir matérias e entrevistas temáticas no Jornal da Tarde, às 12h30, e no Jornal da Cultura, às 21h15. |
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024