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Pietro Costa: 'Juras de Poesia Eterna'

Pietro Costa

Juras de Poesia Eterna

Sobre a obra “Juras de Poesia Eterna”

Autor: Pietro Costa

Editora: Art Letras – Brasília/DF

Ano: 2020

 

“Poemas não morrem.” – Ovídio

“[…] Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? […]”

– Trecho do poema Procura da poesia, de Carlos Drummond de Andrade

A perspectiva de ser feliz, do amor e da alegria
Um matiz vívido em seu véu de luz alvinitente
Repaginando cada capítulo de minha vida
Com histórias de ternura e fulgor eloquentes

O amargor do júbilo e o sabor do pranto
A paradoxal completude da solidão
O sorriso puro e o olhar cândido
A impostura cúmplice da emoção
A chama ardente e visceral da paixão

Não consigo despertar dos sonhos
Tampouco adormecer a realidade
Sem o pulsar da verdade e coragem
Que me unem e me confundem a você
Que me salvam da asfixia do querer

Que possamos deitar em pensamentos
Cândidos e audazes
Vivenciar aventuras duradouras
E travessuras fugazes

Germinar flores, risadas, doçuras, loucuras e esperanças
Raiar em cada dia tropeços e recomeços de nossa primavera
Borboletear no afago de suaves e inolvidáveis lembranças
Momentos lenitivos e candentes de núpcias à nossa espera

Unidos nos dias mais sublimes
E nos mais melindrosos, inclusive

E que se descortinem as luzes da ribalta
Nos versos e rimas, é o coração que salta
A beleza de contracenar no palco da alma

Prometo ir ao seu encontro correndo, por inteiro
Sem obediência palerma a tantos códigos triviais
Dividir lascívias, ideias, sossegos, sentimentos
E não falas austeras de enlaces tradicionais

Não iremos sucumbir às rotas tortas, errantes, fugidias
No farol de versos e rimas, navegam as estrelas infinitas
Levantemos a vela sem temor às tormentas e às desditas
Viajores sem bússola, iluminados pelo ditoso sol da poesia

Na sutil ponta da caneta
Desbordando sua superfície
Vêm a lume outras facetas
Novas surpresas e blandícies

Sei que também procederá assim
Derretendo em cada linha do papel
A cada vírgula, a ênfase do teu mel
Todos os dias até o infinito, enfim

 

Pietro Costa

pietro_costa22@hotmail.com

 

 

Sergio Diniz da Costa
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