setembro 12, 2024
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Disseminando conhecimentos: mais um capitulo da série 'Notícias que antecederam a criação de Itapetininga'

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Vamos continuar com as noticias que antecederam a criação da VILLA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES DE ITAPETININGA

 

Genealogista José Luiz Nogueira
Genealogista José Luiz Nogueira

Boa tarde.

Saúde e alegria para todos.

Em 1767, o município de Sorocaba possuía muitos bairros grandes em seu vasto território.

Do bairro do Alambari (Pederneiras) até Sarapuí, havia de 850 a 883 fogos ou casas.

Na freguesia das Minas de Paranapanema, havia de 959 a 1066 fogos.

No bairro do Pirapora, o número de fogos estava entre 674 e 765.

Em Iperó, havia de 436 a 673.

Em Itapetininga, havia de 884 a 958. Diniz (2002: 74-77).

Um pouco antes de 30 de abril de 1767, o capitão-mór de Sorocaba José de Almeida Leme envia carta a Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo. Nesta, o capitão-mór afirma que Manuel José Braga do bairro de Itapetininga lhe fez uma reclamação, dizendo que estava estudando no dito bairro o local da nova igreja e das ruas quando teve desentendimentos com Simão Barbosa Franco, diretor da fundação de Botucatu (isto indica que Simão não havia sido ainda nomeado diretor da fundação de Itapetininga).

Manuel José Braga deseja que seja nomeada pessoa idônea para a fundação de Itapetininga. Ele teme vingança por parte de Simão que não é capaz de usar bem um cargo. BN.

Em 30.4.1767, Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo, envia carta de São Paulo a José Leme, capitão-mór de Sorocaba, para que providencie o local para o erguimento da Vila de Itapetininga. Documentos Interessantes, 67: 131, AESP.

Em 4.1.1768, Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo, manda carta de São Paulo ao capitão-mor de Sorocaba, solicitando informações de como está a povoação de Botucatu cujo diretor é Simão Barbosa Franco. Informar a quantia de casais que lá estão e de casais que estão por chegar. Documentos Interessantes, 68: 47, AESP.

Em 1768, Simão Barbosa Franco recebeu de Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo, a incumbência de instalar oficialmente o município de Itapetininga.

Em 25.5.1768, Simão Barbosa Franco envia carta a Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo. Nesta, Simão informa-lhe que, por motivo de estar o vigário muito ocupado, ainda não pôde cumprir a sua ordem de escolher o local da igreja em redor da qual desenvolverá povoação. Informa-lhe também que dois ou três moradores próximos de uma margem do Rio Itapetininga querem, por conveniência própria, que a igreja seja construída no local onde eles já moram. Este local, porém, é inconveniente, pois não tem matas e aguadas além de ficar a futura igreja muito longe do lugar onde está a maioria das pessoas. BN.

Em 23.6.1768, Simão Barbosa Franco envia carta a Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo, informando-lhe que, no último dia 06, ele, o vigário e o capitão-mor escolheram o local da nova igreja em redor da qual desenvolverá povoação. No mesmo dia, foi dado início à obra. Simão Barbosa Franco afirma também que, na carta anterior, mencionou o fato de algumas pessoas desejarem a igreja no Porto, local inconveniente. BN.

O local onde foi formada a Vila de Itapetininga estava aquém do lugar onde morava Domingos José Vieira. Esta informação está de acordo com Manuel Afonso Pereira Chaves, Documentos Interessantes, 16: 213-218, AESP.

Posteriormente, Simão Barbosa Franco, pediu para Salvador de Oliveira Leme auxiliá-lo na construção de uma igreja.

Em 5.8.1769, Simão Barbosa Franco envia carta a Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo, informando-lhe que determinou os povoadores a construção de casas e estes já começaram a cortar madeiras. Simão solicita ao capitão-general licença para ir às fazendas das Lages para fazer averiguações. Simão informa o capitão-general que deu ordens para os serviços continuarem em sua ausência. BN.

Por ora ficamos até com as informações contidas nos livros do Dr. Silvio.

Voltaremos com mais informações, a continuidade dos livros dos Silvio e mais a transcrição dos documentos que fotografamos na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Obrigado

José Luiz Nogueira

Helio Rubens
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