Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMEROS 563, 564, 565, 566 e 567
Cara Diva,
Mil desculpas pela demora no seu atendimento.
Trabalho profissional me tirou o tempo nestes dois últimos meses.
Tenho o arquivo de todos os sobrenomes que solicita.
Na mensagem coloco um pequeno resumo deles e anexado os arquivos de cada sobrenome.
Vamos lá.
Brito……………………… 8 páginas e 1 brasão. Segue um pequeno arquivo do Brito espanhol.
Marques……………….. 13 páginas e 1 brasão;
Paixão……………………..3 linhas e nenhum brasão;
Rosa,Rozas e Roza…. 12 páginas e 7 brasões;
Rosário…………………. 2 páginas e 2 brasões;
Fica atendida sua solicitação.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Brito, Britto, sobrenome de origem portuguesa. Trata-se de sobrenome com raízes toponímicas , tirado que foi da vila de Brito, entre o rio Ave e a Portela dos Leitões.
As origens desta família são muito remotas, se bem que ela viesse, como tantas outras, a sofrer bruscas decadências seguidas de rápidas ascensões nas escala nobiliárquica.
Em 1608, concedeu o rei Dom Filipe II (Filipe III de Espanha) a Filipe de Brito Nicote, em paga dos seus muitos serviços na conquista do reino de Pegu e na defesa da fortaleza de Seriam, carta de armas novas.
Armas
De vermelho, nove linsonjas de prata, apontadas e firmadas nos bordos do escudo, postas três, três e três, cada uma contendo um leão de púrpura. Timbre: um dos leões do escudo.
De Filipe Brito Nicote: escudo cortado, sendo o primeiro de vermelho, um castelo de ouro, lavrado de negro, aberto e iluminado de azul, flanqueado de seis bezantes de prata alinhados em pala, três à dextra e três à sinistra; e o segundo de prata, ondado de azul, Timbre: o castelo do escudo, encimado por um dos bezantes.
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Marques, trata-se do patronímico de Marcos, por isso que é inteiramente possível que existam diversas famílias que o tenham adotado por sobrenome, sem se verificarem entre elas quaisquer laços de parentesco. Por carta de 24 de Abril de 1545, o Imperador Carlos V concedeu a Antônio Marques de Oliveira as seguintes armas.
Sobrenome de formação patronímica: o filho de Marcos. Antigo Marquiz, Marquez [documentado noano de 1100]. Cortesão tirou do baixo latim Marquici, de Marcus (nominativo). Walde, relacionou Marcos com Mars (Maricos). Aplica-se a foema Marco, a personagens históricas: Marco Antônio, Marco Túlio, Marco Aurélio, Marco Polo (Antenor Nascentes, II, 193). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”.
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- Nome de origem religiosa, frequentemente atribuído a pessoas nascidas em sexta-feira da Paixão ou dado em memória da sagrada Paixão de Cristo.
- Do uso tradicional como segundo nome (ex: Maria da Paixão), veio a ser adoptado como apelido pelo que existem várias famílias que o usam sem nenhuma relação de parenetsco entre si.
- A este mesmo grupo pertencem apelidos como Assunção, Anunciação, Reis, Santos, etc.
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Rosa, Rosas, Roza sobrenome de origem latina. Encontramos famílias em Portugal, Espanha, Itália e França. Sobrenome que pode ter fundo religioso classificado como matronímico, isto é, deriva do nome próprio da matriarca desta família ou pessoas que cultivavam rosas. No Brasil a região com a maior concentração deste sobrenome é o Rio Grande do Sul, isto se deve, ao fato de ser um estado que faz fronteiras com países de língua espanhola, Argentina e Uruguai.
Nome de mulher, muito difundido como nome de família. De rosa, subst. comum – flor da roseira; a rainha das flores (Antenor Nascentes, II, 265, 378; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1191). Ilha da Madeira: O genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, tomo II, 249]. Brasil: Há diversas famílias com este sobrenome estabelecidas em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahiae Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de André Rosa Carreiras [c.1627 – a.1690], filho de Francisco da Rosa e de Isabel Carreiras.
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Rosário sobrenome de origem tanto portuguesa como italiana. Sobrenome classificado como de origem religiosa. São diversas as hipóteses acerca da origem do sobrenome. Alguns atribuem que o sobrenome deriva do francês Rocelin, que deriva do latim Rosalias, que eram festas Romanas que consistiam em encher de rosas as tumbas dos mortos. Alguns genealistas classificam o sobrenome como Matronímico, pois remonta ao nome próprio da matriarca dos primeiros que usaram o nome dela, Rosário, como sobrenome. A hipótese mais provável e muito comum na Idade Média, é de origem religiosa, uma referência a Nossa Senhora do Rosário. Na idade Média algumas famílias tinham o costume de colocar nomes religiosos em seus sobrenomes, pois achavam que protegiam o recém nascido de maus agouros.
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, cabe registrar a família de Bento do Rosário nascido em 1670, filho de André Mendes do Rosário e de Maria Correia. Casou-se em 1697, no Rio de Janeiro, com Ana Nunes do Bonsucesso.
Sobrenome também adotado por Judeus, desde o batismo forçado à religião Católica, a partir de 1497 com a Inquisição.
Houve alguns que receberam título de Nobreza no Brasil:
Joaquim José do Rosário, foi agraciado em 31.10.1889, com o título de Barão de São Francisco de Paula.
João José do Rosário, foi agraciado em 05.05.1889, com o título de Barão do Rosário. Acima o brasão português e abaixo o brasão italiano.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.